ATA Nº 04/2013
ATA Nº 03/2013
Aos oito dias do mês
de julho de dois mil e treze, ás dezenove horas e trinta minutos, no auditório
do Centro Catequético da Paróquia Santa Tereza D’Ávila, reuniram-se os
catequistas da Paróquia, para a formação mensal da Escola Paroquial
Catequética. A Coordenadora Viviane iniciou cumprimentando a todos e passou o
tema da Formação: Maria nos Evangelhos no rosto e na vida da Igreja. Prosseguindo
passou a palavra para a Catequista Lucia Schons para a oração inicial. Após a
oração a catequista Ecorina Schulumberger iniciou a formação nos explicando que
Maria, é a Síntese da fé cristã, Maria
está toda dentro da História da Salvação; a História da salvação está toda em
Maria. Maria é a “micro-historia” da salvação. Maria é como
uma “Summa Teológica mínima”: Virgem-Mãe constitui uma “fórmula breve” de fé: Virgem – sinal da divindade de Cristo. Mãe
– prova da humanidade de Cristo.
A singularidade de Maria: Só Maria é Mãe do Senhor (Lc
1,43). Só ela foi “Mãe virginal”. Só ela
foi concebida imaculada; Só ela foi assumida ao céu em corpo e alma. Ela é, Criatura, Peregrina
da Fé, Redimida, Serva do Senhor, Membro da Igreja. Ressaltou que devemos nos
preocupar com estas tendências: Minimalismo que é a tendência de
reduzir o valor histórico ou o significado dos textos bíblicos. Maximalismo, atribuir o excesso sem
suficiente fundamento na Revelação. Dando seguimento nos apresentou as chaves
para compreender Maria na bíblia: conhecer o que a Sagrada Escritura fala sobre Maria
que fundamenta o culto e o dogma; ler o texto bíblico abandonando
a visão ingênua e literal (Hermenêutica) deve-se levar em conta o gênero literário do relato; cada
citação sobre Maria na Bíblia necessita ser compreendida no contexto do livro. Os textos do NT sobre Maria foram escrito com os
olhos voltados para Jesus e a comunidade dos seguidores. Cada livro da SE faz parte
de uma história única. Porém cada livro em sua diferença torna-se complementar.
O evangelho é boa notícia para a atualidade.
Encontramos sentido nos textos quando oferecem uma luz para a nossa existência.
Após esta explanação passou a palavra a Catequista Viviane que nos falou sobre
Maria no Evangelho de Marcos onde iniciou falando que este foi o primeiro
Evangelho a ser escrito, por volta do ano 60 a 75dC, para uma comunidade de
Pagãos (por isso explica muitos termos e práticas dos judeus). Constitui em
duas questões fundamentais: Quem é Jesus de Nazaré? Como ser discípulo de
Jesus, o Cristo? A intenção fundamental de Marcos é apresentar Jesus diante de
um paradoxo: como enviado e exaltado por Deus e por outro, incompreendido e
rejeitado pelos judeus, e até pela sua própria família. Marcos acentua os
extremos da acolhida e da rejeição de Jesus. Quer mostrar o escândalo de um
Messias crucificado. A palestrante pediu que fizéssemos a leitura da passagem de
Mc 3,31-35, e nos perguntou: Quem constitui a família de Jesus? Marcos quer
mostrar a verdadeira família e os laços consangüíneos, relacionamento novo que supera
as aparências, o seguimento de Jesus está acima das contingências humanas por
mais escândalo que isto provoque; A família de Jesus (a Igreja) começa dentro
da casa. Os evangelhos nunca chamam os “irmãos de Jesus”, filho de Maria, mesmo
no caso de Mc eles são mencionados ao lado de Maria, mãe de Jesus. Não diz que
Maria é mãe deles. A rejeição de Jesus em sua própria terra (Mc 6,1-6) Como pode um carpinteiro falar assim? Não é ele o
filho de Maria? Marcos se preocupa muito mais com Jesus do que com Maria. Na
Teologia de Marcos, Jesus ultrapassa o nível biológico do relacionamento e
coloca-se ao lado dos que fazem a vontade de Deus. Marcos indica que a
verdadeira família de Jesus não é a de ordem carnal e que a ela pertencem todos
os filhos do Reino. Assim, Maria, Mãe de Jesus é fundamental testemunho dos
verdadeiros laços que criam comunhão com Jesus. Neste sentido, a figura de
Maria “mãe” se harmoniza e se completa com a figura da “discípula”. A seguir
passou a palavra a catequista Valquiria que discorreu sobre Maria no Evangelho
de Mateus. Fez um breve relato sobre o Evangelho, que foi escrito por volta do
ano 70dC., para uma comunidade Judaica
Cristianizada, sendo que o principal propósito do Evangelista é demonstrar que
Jesus de Nazaré é o Messias prometido e enviado por Deus a todo o povo de
Israel a todos os homens e mulheres da terra. O Evangelista inicia com a genealogia:
Maria na
genealogia. Jesus está na linhagem
davídica: Jacó gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, chamado o
Cristo (Mt 1,16). Genealogia de José e Maria é ligada ao antigo povo: o velho e
o novo se unem e geram o novo povo fiel. De maneira simbólica, Maria se torna a
esposa de todo o povo antigo, do qual nasce o novo povo. Maria e a
concepção de Jesus ( (Mt 1,18-25) o que nela foi gerado vem do Espírito Santo. Percebe-se
uma espécie de «quebra» na genealogia, pois diz que Maria só é esposa de José.
Não diz que José é quem gerou o menino, mas o Espírito Santo. Por parte de
José, o Messias é da linha davídica e por parte de Maria ele é Filho de Deus. O Messias vem do povo e vem
de Deus. A grande novidade é que o «Deus conosco» pode ser reconhecido na carne
humana, pois gerado na carne humana pelo Espírito de Deus. José é a
síntese do povo antigo, pois era um «homem de bem», capaz de acolher a novidade
que representa uma virada no judaísmo, onde todos os povos possam esperar e
participar do Reino. José é o judeu fiel que acolhe a novidade do Messias, José
é o povo para o qual Mateus está falando e escrevendo. Dando seguimento falou do capitulo 2-1.12 Maria na
infância de Jesus. (Os magos) Quando entraram na casa, viram o menino com
Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele e o adoraram. O anjo do Senhor
manifestou em sonho a José e lhe disse: 'Levanta-te, toma o menino e a mãe e
foge para o Egito. Jesus revive o êxodo e o exílio (Mt 2,13-23). Após a morte
de Herodes, o anjo do Senhor aparece em sonho a José e lhe disse: «levanta-te
toma o menino e a mãe e vai para a terra de Israel. A Maria de Mateus é o
símbolo da mulher virgem, cheia de vida, onde o novo povo fiel renasce por causa da intervenção de Deus. Maria está
na origem de “nova história”...O Evangelho de Mateus nos fala que Maria está
intimamente ligada ao seu Filho Jesus Cristo, desde antes do nascimento e, uma
vez nascido para o mundo, está unida a ele nos momentos fundamentais de sua
vida e de seu ministério. Assim, Maria aparece, mesmo sem palavras, como
testemunha da graça abundante de Deus para seu povo, mas também como mãe que cuida
e acompanha o Filho de suas entranhas.A seguir passou a palavra a catequista
Viviane que falou sobre o Evangelho de Lucas e Atos O Evangelho de Lucas foi
escrito. por volta do ano 70 a 85dC. Destina-se a uma comunidade gentio-cristão;
O objetivo de seu trabalho é ajudar na formação cristã, compreendendo
verdadeiramente a mensagem de Jesus. A anunciação à Maria (Lc 1,26-38) A composição literária deste texto segue o
estilo das teofanias, como manifestação
de Deus na vida do povo. Maria é o povo que acolhe a revelação de Deus. Maria é
uma figura individual e símbolo do povo que espera o Messias. Esta vinda de
Deus na história é baseada na profecia de Isaías (cf Is 7,14; 9,1; 11,1-2). Em
Lucas, o Senhor visita uma virgem e faz morada nela. Deus realiza no antigo
povo judeu uma esperança de forma inédita. Deus nasce de um povo virgem em
Maria, sem qualquer ligação com os ídolos e as injustiças. Dando seguimento nos
falou sobre a Saudação. Inspirada
nos textos messiânicos dos profetas pós-exilicos: (Sf 3,14-17; Zc 2,14-15; Jl
2,21.27) Sofonias
ressoa no texto lucano.O paralelismo mostra que Maria personifica todo Israel
(Sião). Símbolo do “Povo de Deus concentrado”.Todo o povo, toda humanidade,
toda criação, espera e responde em Maria.A visita de Maria (Lc 1,39-56) Existe uma diferença do anuncio do anjo á
Zacarias e a Maria. O lugar do anúncio a Zacarias é o Templo, lugar importante
para o judaísmo oficial. O lugar do anúncio á Maria é a casa. É uma passagem
significativa do templo a casa. O diálogo de Isabel com Maria (Lc 1,42-43) nos
remete á figura de Judite (Jdt 13,23). Judite é a figura da mulher/povo da qual
nasce à salvação do povo, assim também Maria. Em Isabel e Maria duas historias
parecem se encontrar, apesar de serem portadoras uma única história do povo
judeu marcada por conflitos e esperanças. O Magnificat . Maria, mulher de fé: a humilde serva louva a
Deus pela salvação recebida e revela sua interioridade (Lc 1,46-50), Maria,
profetiza e membro da nova humanidade proclama a vinda do Reino de Deus e sua
ação transformadora nas relações sociais (Lc 51-53). Uma mulher de Israel
recorda a ação de Deus e sua fidelidade na história a partir da promessa a
Abraão (Lc 1,54-55). Maria e o nascimento em Belém (Lc 2,1-20) Lucas situa o
nascimento do menino historicamente sob a dominação romana, no poder do
imperador Cesar Augusto durante um recenseamento em Belém na Judéia. Essa
teofania contada por Lucas, onde Deus é «gerado» na carne dos que são fiéis ao
Espírito do Senhor e Maria é o símbolo dessa fidelidade. O significado coletivo
deste parto, onde confunde o rosto de Maria com o povo fiel supera os limites
da fisiologia humana. É o mistério da presença de Deus no limite humano. Jesus
não pode ser separado do povo pelo qual foi enviado e Maria não pode ser isolada
do povo fiel. Essa figura coletiva de Lucas atinge a comunidade cristã e a nós hoje.
“Apresentação de Jesus no Templo. “Simeão era um homem justo e piedoso e
esperava a consolação de Israel. fora lhe revelado pelo Espírito Santo que não
veria a morte antes de ver o Cristo Senhor” (Lc 2,25.27). Encontro do AT com o
Messias (no Templo) Maria leva o menino ao templo. Teu pai e eu, aflitos, te
procurávamos (Lc 2,41-52) Filho, porque agiste assim?Teu pai e eu, aflitos te procurávamos.
Não sabíeis que devo estar na casa de meu Pai?Eles, porém, não compreenderam a
palavra que ele lhes dissera. Citando o Livro de Atos, Maria na comunidade de
Jerusalém (At 1,14) Maria no
grupo dos apóstolos. Maria na Igreja nascente. Lucas nos apresenta muitas qualidades de Maria.
Ela é o exemplo vivo do discípulo e seguidor de Jesus, que acolhe a Palavra de
Deus com fé, guarda e medita em seu coração e põe em prática, produzindo muitos
e bons frutos. Maria é apresentada como a grande peregrina na fé. O
"SIM" dado a Deus na sua juventude é renovado constantemente no
decorrer de toda a sua vida. Maria é apresentada como a Mãe do Salvador, e em
Atos exerce a função de Mãe da comunidade, pois, ela se encontra reunida com
esta comunidade nascente para receber em oração a Promessa do Espírito. E,
finalmente, irmã na comunidade e discípula do Senhor exaltada, que permanece em
Jerusalém em cumprimento da Palavra do Mestre. Após esta explanação foi passada
a palavra a catequista Lucia que falou-mos sobre o Evangelho de João e
Apocalipse. Escrito
por volta do ano 90 a 100dC;Para uma comunidade que leva sério o evangelho,
vivem no amor, onde todos devem ser testemunhas e viver igualdade. Existem
alguns conflitos com os Judeus e já são perseguidos pelos romanos
(Apocalipse). Por serem os escritos mais tardios, uma reflexão bem mais
madura sobre Jesus. Maria no evangelho de João. Mãe de Jesus e mãe da
comunidade. As características deste
evangelho é apresentar Jesus e a participação da mãe se dá nos textos chaves da obra
messiânica de seu Filho.Interpreta o AT a partir de Jesus Cristo.Jesus fala de
si mesmo, de sua relação com o Pai, com os discípulos.Responde a pergunta: qual
é o lugar de Maria na missão de Jesus? Como ela contribui na comunidade dos
amigos de Jesus? Bodas de
Caná da Galiléia (Jo 2,1-12) “terceiro dia” – tudo acontece em “três dias
depois”“Eles não tem mais vinho” –“mulher” – precedência da família de Jesus
pela família natural. “hora” – momento definitivo “Faça o que ele vos disser” (Fazei
o que Deus disser) Ex 19 Seis talhas de pedra – imperfeição e a lei judaica; Origem do vinho – só sabem os que servem; Até a borda – abundancia, plenitude da ação
de Jesus; Quem é a Maria em João?Participa do evento revelador Messiânico. Por
meio da água, ver o vinho novo (passagem à fé), superação da estrutura judaica.
A transformação em vinho faz com que Jesus ultrapassa o que pode “terminar” em
tristeza. Maria ajuda as pessoas a se
reunir em torno de Jesus, ajuda a
descobrir a quem servir; Mãe e
pedagoga da festa. Maria ao pé da Cruz em Jerusalém (Jo 19,25-27)“Mulher”-
Maria não é chamada pelo nome. Designação à Eva, mãe de todos os viventes.
Jesus salva toda a “humanidade”; a «hora» em Caná que não chegava, chega na
«cruz». O sinal messiânico de Caná chega ao seu fim. «Tudo estava consumado,
para que a Escritura fosse cumprida até o fim...» Mãe-discipula diante da cruz
– permanecer até o fim. Mulher em Apocalipse. É o antigo e o novo Israel reunidos na pessoa da
mulher, colocada no centro do mistério pascal. Mulher que nos remete mais a pessoa
de Maria em Jo 19,25-27; mulher que nos faz pensar mais na Igreja em Ap 12.Maria é
pois, a partir de Ap 12 é figura de uma igreja perseguida pelos poderosos deste
mundo (anti-reino e dragão) que não perde a esperança e também é a figura da
humanidade vitoriosa que tem o próprio Deus entre os nascido de mulher, que
através da ressurreição tem a sua garantia Conclui falando que o Evangelho de
João é nitidamente teológico e contribui para realçar o papel de Maria no
mistério de Jesus. Assim, o Evangelho de João articula os três elementos, Maria
– Mãe de Jesus, Maria – Mulher e Maria – Mãe dos discípulos, segundo uma
graduação teológica: partindo de Maria – Mãe de Jesus para chegar a Maria – Mãe
dos discípulos, com uma maternidade nova. Após a explanação a coordenadora
passou os recados e de por encerrada a formação. Nada mais havendo a constar eu
secretaria designada lavre a presente ata que após lida e aprovada será
assinada por mim e demais presente.
ATA Nº 03/2013
Aos
oito dias do mês de abril do ano de dois mil e treze às dezenove horas e trinta
minutos no centro Catequético da Paróquia Santa Teresa D’Ávila, reuniram-se os
catequistas com a coordenação para a Escola Paroquial Catequética mensal. Dando
início o Diácono Dgerson fez a oração do
Espírito Santo, e após retomou a explanação sobre o Catecismo da Igreja
Católica, iniciada na última Formação. A Primeira parte vemos: “Eu creio” –
“Nós Cremos”. Iniciou com a
pergunta: Qual é o desígnio de Deus Para o Homem? Deus infinitamente
perfeito e Bem aventurado em si mesmo, por um desígnio de pura bondade, criou
livremente o homem para fazer participar de sua vida Bem aventurada. Na
plenitude dos tempos, Deus Pai enviou seu Filho como redentor e salvador dos
homens caídos no pecado, convocando para sua Igreja e tornando-os filhos
adotivos por obra do Espírito Santo e herdeiros de sua eterna Bem aventurança. Por
que há no homem o desejo de Deus O próprio Deus, ao criar o homem à própria
imagem, inscreveu no coração dele o desejo de O ver. Ainda que esse desejo seja
com frequência ignorado, Deus não cessa de atrair o homem a si, para que viva e
encontre nele a plenitude da verdade e de felicidade que procura sem descanso.
Por natureza e por vocação o homem é, portanto um ser religioso, capaz de
entrar em comunhão com Deus. Como se pode conhecer a Deus apenas a luz da
razão? Partindo da criação, ou seja,
do mundo e da pessoa humana, o homem pode simplesmente com a razão conhecer com
certeza a Deus como origem e fim do universo, e como o sumo bem, verdade e
beleza do universo. (CaIC 31). Basta apenas a
luz da razão para conhecer o mistério de Deus? O homem ao conhecer a Deus somente com a luz da razão encontra muitas
dificuldades. Além do mais, não pode entrar sozinho na intimidade do mistério
divino. Por isso, Deus quis iluminá-lo com sua revelação, não somente sobre
verdades que superam a compreensão humana, mas também sobre verdades religiosas
e morais. Como se pode falar de Deus? Pode-se
falar de Deus a todos e com todos, a partir da perfeição do homem e das outras
criaturas, as quais são um reflexo, embora limitado, da infinita perfeição de
Deus. É preciso, todavia, purificar continuamente a nossa linguagem de tudo o
que contém de imaginativo e imperfeito, sabendo-se que não poderá jamais
exprimir o infinito mistério de Deus. No CAPÍTULO II, o CIC nos coloca que Deus
vem ao encontro do homem. A REVELAÇÃO DE
DEUS. Dando prosseguimento nos perguntou: O que Deus revela ao homem? Deus em sua bondade e sabedoria, revela-se ao homem
com ações e palavras revela-se a si mesmo e a seu desígnio benevolente, que
desde toda a eternidade, preestabeleceu em Cristo a favor dos homens. Esse
desígnio consiste em fazer com que, pela Graça do Espírito Santo, todos os
homens participem da vida divina, como filhos adotivos no seu único Filho. Quais
são as primeiras etapas da revelação de Deus? Desde o princípio Deus se revela aos primeiro pais, Adão e Eva, e os
convida a uma intima comunhão com Ele. Depois da queda deles não interrompe a
sua revelação e promete a salvação para toda a descendência deles. Depois do
dilúvio faz com Noé uma aliança entre ele e todos os seres vivos. Quais são as
etapas seguintes da revelação? Deus
elege Abraão chamando-o para fora de seu país, afim de fazer dele “o pai de uma
multidão de nação” (Gn 17, 5). E prometendo-lhe abençoar nele “todas as
famílias da terra” (Gn 12, 3). Os descendentes de Abraão serão os depositários
das promessas divinas feitas aos patriarcas. Deus forma Israel como seu povo de
eleição, salvando-o da escravidão do Egito, conclui com ele a Aliança no Sinai
e lhe dá, por meio de Moisés, a sua Lei. Os Profetas anunciam uma radical
redenção do povo e uma salvação que incluirá todas as nações em uma Aliança
nova e eterna. Do povo de Israel, da estirpe do rei Davi, nascera o Messias:
Jesus. Qual é a etapa completa e definitiva da revelação de Deus? É a que se realiza no seu Verbo encarnado, Jesus
Cristo, mediador e plenitude da Revelação. Ele sendo o único Filho de Deus feio
homem é a Palavra perfeita e definitiva do Pai. Com o envio do Filho e o dom do
Espírito, a Revelação está agora plenamente realizada, ainda que a fé da Igreja
tenha que captar gradualmente todo o seu alcance ao longo dos séculos. Que
valor tem as revelações privadas? Ainda
que não pertençam ao depósito da fé, elas podem ajudar a viver a mesma fé,
desde que mantenham a sua estrita relação para Cristo. O magistério da Igreja,
a quem cabe o discernimento das revelações privadas, não pode, portanto,
aceitar as que pretende superar e corrigir a revelação definitiva que é Cristo.
Dando seguimento nos falou da TRANSMISSÃO DA REVELAÇÃO DIVINA. Por que e
de que modo a revelação deve ser transmitida? Deus “quer que todos os sejam salvos e cheguem ao conhecimento da
verdade” (Itm 2,4), ou seja, Jesus Cristo. É necessário que Cristo seja
anunciado a todos os homens segundo seu próprio mandamento “Ide, pois, fazer
discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19).
É o que se realiza com a Tradição Apostólica. O que é a Tradição
Apostólica? A Tradição Apostólica é a
transmissão da mensagem de Cristo, realizada desde a origem do cristianismo,
mediante a pregação, o testemunho, as instituições, o culto, os inscritos
inspirados. Os apóstolos transmitiram a seus sucessores, os bispos, e por meio
deles, a todas as gerações até o final dos tempos o que receberam de Cristo e
aprenderam do Espírito Santo. Como se realiza a Tradição Apostólica? A Tradição Apostólica se realiza de duas maneiras:
Com transmissão viva da Palavra de Deus. Com a Sagrada Escritura. Que relação existe entre a Tradição e a Sagrada
Escritura? A Tradição e a Sagrada
Escritura estão em estreita ligação e comunicação entre si. Ambas, com efeito, torna
presente e fecundo na Igreja o mistério de Cristo e brotam da mesma fonte:
Constituem um só sagrado depósito de fé, de onde a Igreja haure a própria
certeza sobre todas as coisas reveladas. A quem é
confiado o deposito da Fé? O
depósito da Fé é confiado pêlos Apóstolos a toda a Igreja. Todo o povo de Deus
com o sentido sobrenatural da Fé, sustentado pelo Espírito Santo e guiado pelo
magistério da Igreja, acolhe a Revelação divina e cada vez mais a compreende e
aplica á vida. A quem cabe interpretar o depósito de Fé? A interpretação autentica do depósito de fé cabe
estritamente ao Magistério da Igreja, ou seja, ao sucessor de Pedro e aos
bispos em comunhão com ele. Que relação existe entre Escritura, Tradição e
Magistério? Eles tem uma ligação tão
estreita entre si que nenhum deles existe sem os outros. Juntos, contribuem
eficazmente, cada qual a seu modo próprio, sob a ação do Espírito Santo, para a
salvação dos homens. A Sagrada Escritura. Porque a Sagrada Escritura ensina a
verdade? Por que o próprio Deus é autor da Sagrada Escritura.
Por isso se diz que ela é inspirada e ensina sem erro as verdades que são
necessárias a nossa Salvação. Com efeito, o Espírito Santo inspirou os autores
humanos, que escreveram o que ele quis nos ensinar. A fé cristã, todavia, não é
uma “religião do livro”, mas da Palavra de Deus, que não é “uma palavra escrita
e muda, mas o Verbo encarnado e vivo”. (São Bernardo Claraval). Como ler a
Sagrada Escritura? A Sagrada
Escritura deve ser lida e interpretada com ajuda do Espírito Santo e sob a guia
do Magistério da Igreja, segundo três critérios: Atenção ao conteúdo e a
unidade com toda a Escritura. Leitura da Escritura na Tradição viva da
Igreja?Respeito à analogia da Fé, ou seja, a coesão das verdades de Fé entre si.
O que é o cânone das Escrituras? É
a lista completa dos Escritos Sagrados que a Tradição Apostólica fez a Igreja
discernir. Esse cânone compreende 46 ( quarenta e seis) escritos do Antigo
Testamento e 26 ( vinte e seis) do Novo,
total de 72 (setenta e dois) livros. Que importância tem o Antigo
Testamento para o Cristão? É
a verdadeira Palavra de Deus: todos os escritos são divinamente inspirados e
conservam um valor permanente. Eles dão testemunho da divina pedagogia do amor
salvífico de Deus. Foram escritos, sobretudo para preparar o advento de Cristo
Salvador do Universo. Que importância tem o Novo Testamento para o Cristão. O Novo Testamento, cujo objeto central é Jesus
Cristo, confia-nos a verdade definitiva da revelação divina. Que unidade existe
entre Antigo e Novo testamento? A
Escritura é uma, portanto é única a Palavra de Deus, única a inspiração divina
de ambos os Testamentos. O Antigo Testamento prepara o Novo e o Novo é
cumprimento do Antigo: os dois se iluminam mutuamente. Que função tem a Sagrada
Escritura na vida da Igreja? A
Sagrada Escritura dá suporte e vigor na vida da Igreja. É para seus filhos
firmeza de Fé, alimento e fonte de vida espiritual. É a alma da Teologia e da
pregação pastoral. Diz o salmista: “Ela é lâmpada para meus passos e luz para
meu caminho” (Sl 119). Seguindo nos passou que no CAPITULO III do CIC consta: A
resposta do Homem a Deus: Eu Creio. Como responde o homem a Deus que se revela? O homem, sustentado pela graça divina, responde a
Deus com a obediência da Fé, que é confiar plenamente em Deus e acolher sua
verdade, porquanto garantida por Ele, que é a própria Verdade. Quais são na
Sagrada Escritura as principais testemunha e obediência de Fé? Há muitas Testemunhas, em particular duas: Abraão,
que posto a prova, creu em Deus (Rm 4, 3) que sempre obedeceu seu chamado,
tornando-se pai de todos os crentes” (Rm 4, 11-18).E a Virgem Maria, que
realizou do modo mais perfeito, durante toda a sua vida a obediência da Fé (Lc
1, 38). Na prática, o que significa para o homem crer em Deus? Significa aderir ao próprio Deus, confiando Nele e
dando assentimento a todas as verdades por ele reveladas, porque Deus é a
verdade, significa crer em um só Deus em Três Pessoas: Pai, Filho e Espírito
Santo. Quais são as características da Fé? A
Fé, dom gratuito de Deus e acessível a todos que pedem com humildade, é virtude
sobrenatural necessária a salvação. O ato de Fé é um ato humano, ou seja, um
ato da inteligência do homem que, sob o impulso da vontade movida por Deus, dá
livremente o consenso da verdade divina. Por que há contradições entre fé e
ciência? Embora a Fé supere a razão, jamais poderá haver
contradição entre Fé e ciência, por que ambas têm origem em Deus. É o mesmo
Deus que dá ao homem tanto a luz da razão quanto a Fé. Nós Cremos. Por que a Fé
é um ato pessoal e ao mesmo tempo eclesial? A
Fé é um ato pessoal como livre resposta a Deus que se revela. Mas é ao mesmo
tempo um ato eclesial, que se exprime na confissão: “Nós Cremos”. Com efeito, é
a Igreja que crê. Desse modo, com a graça do Espírito Santo, ela gera a
alimenta a fé de cada um. Por isso a Igreja é Mãe e educadora. Por que as
formulas da Fé são importantes? São
importantes, pois permitem exprimir, assimilar, celebrar e partilhar,
juntamente com outros as verdades da Fé, utilizando uma linguagem comum. De que
modo a Fé da Igreja é uma só? A
Igreja, embora formada por pessoas diferentes por língua, cultura e ritos,
professa, com voz unânime, a única fé recebida de um só Senhor e transmitida
pela única Tradição Apostólica. Professa um só Deus – Pai, Filho e Espírito
Santo – e mostra um só caminho de Salvação. Portanto, nós cremos com um só
coração e uma só alma, em tudo o que está contido na Palavra de Deus,
transmitida ou escrita, e é proposto pela Igreja como divinamente revelado. Dando
por encerrada a explanação, passou a palavra a Coordenadora Viviane que
repassou os recados. Nada mais havendo a constar, eu secretária designada
lavrei a presente Ata que após lida e aprovada será assinada por mim e demais
presente.
ATA Nº 02/2013
Aos
dezoito dias do mês de março do ano de dois mil e treze ás dezenove horas e
trinta minutos no centro catequético da Paróquia Santa Teresa D’Ávila, reuniram
a coordenadora de Catequese e as catequistas da Paróquia para a Formação mensal
da Escola Paroquial Catequética. O palestrante da noite o Diácono Dgerson Svolinski,
iniciou com uma oração e após fez a Proclamação da Palavra. Após uma pequena
explicação do texto iniciou o tema da Formação O Catecismo da Igreja Católica. Relatou-nos
que o Papa Emérito Bento XVI convocou o ano da Fé com inicio em 11/10/2012 e
com término para 24/11/2013, onde durante todo este ano em todas as celebrações
da missa devemos rezar o Creio Niceno Constantinopolitano, nos explicando que
este creio foi adotado no Primeiro Concilio de Niceia e a versão revista no
Primeiro Concilio de Constantinopla, por questões de heresia cometidas a
respeito da fé. Citou a Porta Fidei,
nº1 “O Ano da Fé deverá exprimir um esforço generalizado em prol da
redescoberta e do estudo dos conteúdos fundamentais da fé, que têm no Catecismo
da Igreja Católica a sua síntese sistemática e orgânica”, Explicou também que o
CIC levou 06 anos para ser produzido. Deu-nos uma breve explicação sobre o logotipo
da capa do Catecismo que representa uma pedra sepulcral cristã das catacumbas
de Domitila (Roma), do final do século III. Esta imagem bucólica de origem pagã
é usada pelos cristãos para simbolizar o repouso e a felicidade que a alma do
falecido encontra na Vida Eterna. A figura sugere também alguns aspectos que
caracterizam este Catecismo: Cristo, Bom Pastor, que conduz e protege seus
fiéis (a ovelha) com sua autoridade (cajado), os atrai pela melodiosa sinfonia
da verdade (a flauta) e os faz repousar à sombra da “arvore da vida”. A palavra
Catecismo vem do termo grego Katecheo, que significa informar, instruir
e ensinar. Na Bíblia a palavra
catequizando aparece na Carta aos Gálatas, ou seja, aquele que está sendo
instruído na palavra de Deus. Em Lc 1, 4, se diz que Teófilo “foi catequizado”.
O CIC tem por finalidade levar a
uma exposição da fé católica e da doutrina da Igreja Católica, iluminada pela
Sagrada Escritura, pela Tradição apostólica e pelo Magistério da Igreja. É um
texto referência para o ensino da doutrina católica. Com o qual se pode
conhecer o que a Igreja professa e celebra, vive e reza em seu cotidiano. Neste
livro encontram-se orientações para o católico comprometido com sua fé. É também oferecido a todo homem que deseja
perguntar à Igreja e conhecer o que a Igreja crê. O
CIC surgiu após a Assembléia Extraordinária do Sínodo dos Bispos em comemoração
ao vigésimo ano de encerramento do Concílio Vaticano II, em 25 de janeiro de
1985. Foi um desejo dos bispos de formular um catecismo que abordasse a
doutrina da fé católica de modo geral. Sendo referencia para outros catecismos
e compêndios preparados em diversos lugares do mundo. O papa João Paulo II
confiou ao Cardeal Joseph Ratzinger em 1986 a responsabilidade de presidir uma
comissão composta por doze cardeais e bispos para preparar um projeto para o catecismo.
Esta equipe contou com o apoio de uma Comissão de redação, formada por sete
bispos diocesanos peritos em teologia e catequese. O CIC foi entregue a
população no dia 11 de outubro de 1992, resultado do trabalho que demorou seis
anos. O conteúdo do CIC é divido em: 1ª Parte - A profissão de Fé, baseada
no Credo, cujo objeto é o mistério cristão. Começa por expor em que consiste a
Revelação, onde trata o tema de como Deus se dirige ao homem e como o homem
responde a Deus. Resume os dons que Deus outorga ao homem, como Autor de todo
bem, como Redentor e como Santificador. 2ª Parte - A celebração do
Ministério Cristão, que trata da sagrada Liturgia. Expõe sobre as
ações sagradas da liturgia da Igreja, particularmente nos sete sacramentos. 3ª Parte - A vida em Cristo,
baseada no Decálogo, apresenta o agir cristão. Apresenta a fé da Igreja sobre o
fim último do homem, criado à imagem de Deus: a bem-aventurança e os caminhos
para chegar a ela. Trata assim do agir reto e livre, com ajuda da fé e da graça
de Deus, ou seja, do agir que realiza o duplo mandamento da caridade,
desdobrado nos Dez Mandamentos. 4ª
Parte - A Oração Cristã, expressada no Pai Nosso. Aborda o sentido e
a importância da oração, terminando com um comentário sobre os sente pedidos da
oração do Senhor. Salientou que o plano do Catecismo inspira-se na
grande tradição dos catecismos que articulam a catequese cm torno de quatro
pilares: 1) A profissão de fé (o
símbolo) 2) Os sacramentos da fé 3) A vida de fé (Mandamentos) 4) A Oração (Pai
Nosso). Após a Palestra, passou a
palavra a Coordenadora Viviane, que após os recados deu por encerrada a
Formação. Nada mais havendo a constar, eu secretária designada lavrei a
presente ata que após lida e aprovada será assinada por mim e demais presentes.
ATA Nº 01/2013
Ao dezessete dias mês de fevereiro do ano de
dois mil e treze no centro catequético da Paróquia Santa Teresa D’Ávila, ás treze
horas e trinta minutos, reuniram-se a coordenadora de catequese Viviane Willemann
Moll, as catequistas para o Retiro de inicio da catequese. O Servo Gaspar
iniciou à tarde com cantos e orações invocando o Espírito Santo. A seguir a catequista
Zelair deu as boas vindas e apresentou a palestrante da tarde a Teóloga e
Professora Maria Irene Duvoisin, que iniciou com a frase “com a Bíblia na mão e
os pés no chão estamos a caminho para esta nova etapa de evangelização” e que
possamos responder “Eis-me aqui, envia-me Senhor”. Hoje é dia de mudanças e
devemos nos renovar. Retiro é silencio, é renovar-se e com a ajuda do Espírito
Santo. Dando seguimento nos passou uma mensagem “É feliz quem a Deus se confia”,
e nos colocou que fica o desafio para este ano, procurar a cada dia reforçar os
laços de amizade com o amigo Jesus Cristo, pois para falar de Jesus Cristo
precisamos estar próximos a Ele. Falou-nos do sentido da missão, que devemos
cuidar e alimentar o ser, capacitar para “saber fazer, ouvir, falar a agir”
sempre partindo de Jesus, da vida abundante que só Ele dá. Os leigos são os
protagonistas da Nova Evangelização. O catequizando só acredita vendo, e como
mostrar Deus para eles? Através do testemunho. Crescemos quando indicamos ao
próximo o caminho da felicidade e da vida eterna. Reforçou que a oração é a
chave invisível que abre portas visíveis, que devemos fazer silencio para ouvir
Deus, e este silenciamento se dá pela oração. Devemos parar ficar em silêncio,
em nosso quarto, em uma igreja ou em outro lugar retirado. Escutemos sua voz,
que nos diz: "Se tu conhecesses o dom de Deus...". No livro Castelo Interior
Santa Teresa D’Ávila descreve a transformação que experimenta a pessoa na
oração, com um símbolo muito belo: o bicho da seda, que vai tecendo a seda e se
fecha em seu casulo e morre, e sai deste casulo uma linda borboleta, também
citou a pérola que o minúsculo grão de areia se fecha na concha e
silenciosamente vai se transformando. Ação silenciosa por fora e numa atividade
tremenda por dentro! Ressaltou que quando fazemos meditação, não devemos olhar
para fora da janela, devemos ficar num local com as portas fechadas e em estado
de profundo silêncio. A
meditação não é um estado de passividade, é um estado de tremenda atividade sem
ruído e movimento. Citou Jr 29,12 “Me invocarão, e eu lhes escutarei”, e Jo
16,24 "Pedi e recebereis" Fica
o desafio para este ano que começa procurar em cada dia reforçar os laços de
amizade com o Amigo Jesus Cristo! Neste momento fizemos a adoração ao
Santíssimo, com cantos e oração. Após um pequeno intervalo, a Palestrante deu
seguimento ao retiro nos falando sobre a missão do Catequista e o sentido da
missão. Cuidar e alimentar o “ser”, capacitar para “saber
fazer”, a partir de Cristo e da vida abundante que só ele dá. Ouvir, agir,
falar, postura humilde e ativa da igreja. Cuidar e alimentar o “ser” Citou Rm
10,8-13, Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu
coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Capacitar para
“saber fazer” Citou Jo 1, 38-41 “Mestre, onde moras?” Vinde e
Vede! Foram, “viram e permaneceram com Ele”! A mística é o motor que impulsiona
o ouvir, o falar, o caminhar e o agir. “Buscai a Deus enquanto Ele se deixa
encontrar, invocai-o enquanto está perto.” (Is 55,6). Novamente falou da oração
na vida do catequista: A oração é dom de Deus, Oração é aliança,
Oração é comunhão. Falou-nos que muitas vezes temos objeções as oração, que
muitas vezes vontade não nos falta, mas muitas vezes não temos tempo, as
preocupações são muitas. “Novamente citou a Palavra que diz em Jo 14,26 “O Paráclito,
o Espírito Santo, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos
tenho dito” Recebereis a força do alto e sereis minhas testemunhas” Atos 1,8, o
que quer dizer vivereis sendo bênçãos. Deus fala-nos e mostra-nos a Sua vontade. Acredite,
tenha FÉ. Devemos
fazê-lo com a mesma certeza de Paulo quando escrevia pela segunda vez a Timóteo:
“pois sei em quem acreditei e estou persuadido de que Ele tem poder para
guardar, até àquele dia, o bem que me foi confiado” (2 Tm 1, 12). Citou a Porta
da Fé 7 :A Educação Cristã mostra-nos como “a fé cresce
quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como
experiência de graça e de alegria”. Reforçou que “a fé, mais do que um
saber, é uma relação com alguém, que marca e dá sabor a toda a vida”. Oração
como dom de Deus. "Se conhecesses o dom de Deus!" (Jo 4,10.) “És tu
que lhe pedirias e Ele te daria água viva" (Jo 4,10). Deus tem sede de que
nós tenhamos sede d’Ele. Ressaltou que, a humildade é a disposição para receber
gratuitamente o dom da oração; o homem é um mendigo de Deus. Quatro são as razões porque devemos cultivar uma
vida disciplinada de oração: 1) A oração é o termômetro que mede a nossa vida espiritual.
2) A oração aprofunda a nossa comunhão com Deus.3) A oração é a forma mais
sublime de adoração, por isso, quem não ora não aprendeu a adorar.4) A oração
faz com que o cristão seja corajoso, ousado, paciente, determinado e,
sobretudo, santo. Nada gera mais temor em nós do que a Palavra de Deus e a
oração. Ser sal da terra, ser luz no mundo, precisa orar. (Mateus 5,13-14). O
nº 278 do documento de Aparecida, destaca-se cinco aspectos fundamentais. 1-O
Encontro com Jesus Cristo: Kerigma Experiência 2- A Conversão: É a
resposta inicial de quem escutou o Senhor com admiração, crê n’Ele pela ação do
Espírito, decide ser seu amigo e ir após Ele; 3- O Discipulado: Amadurecimento
no conhecimento, no amor e no seguimento; 4 -A Comunhão: Não pode existir vida
cristã fora da comunidade; 5- A Missão: O discípulo experimenta a necessidade
de compartilhar com outros a sua alegria de ser enviado para anunciar Jesus
Cristo. O missionário, o seguidor de Jesus Cristo está numa
constante busca do saber, num constante testemunhar Jesus nas suas atitudes. O
discípulo é alguém apaixonado por Cristo... E nos fez algumas perguntas: Porque as pessoas hoje não se apaixonam por Jesus?
Como o estamos revelando? Qual é o Jesus que habita dentro de mim? Eu só posso
revelar aquele que eu conheço. Jesus ouvia as pessoas e falava com as pessoas.
Será que o JESUS que habita o meu coração e que eu passo para as famílias
também ouve e fala, apaixona as pessoas? Lançou-nos um desafio: Orar-
Permanecer unidos a Jesus Cristo na oração. Deu-nos sugestões de frases que se
podemos repetir ao longo do dia: “Creio, Senhor, mas aumenta a minha fé” “É
eterno e constante o teu amor para comigo” “Disponibiliza, Senhor, o meu
entendimento e o meu coração ao teu amor” Pois nesta mudança de época é preciso
agir com rapidez. Os mensageiros de Jesus Cristo são testemunhas daquilo que
viram, encontraram e experimentaram. Temos que ter tempo para IR ao encontro do
Mestre – acreditar é deixar-se encontrar e tocar por Jesus Cristo fazer um
percurso comunitário de encontro com o Mestre em Betânia, na casa de Marta e
Maria. Ir, deixar a sua casa, afazeres e
comodidade, deixar-se a si mesmo e partir ao encontro de Jesus, sentar-se aos
seus pés como Marta e Maria para escutar o Mestre, pois há diferença entre
saber a respeito de Deus e fazer a experiência de Deus. Assim como os
discípulos devemos pedir ao Mestre “Senhor ensina-nos a orar” devemos aprender com Jesus a dialogar
com Deus Pai. E nós como catequistas devemos formar no “saber”. O Catequista deve ter Fé, sempre atenta à Palavra de Deus e fiel ao
Magistério da Igreja; ser orante, assídua na vida litúrgica e na comunhão
eucarística; ser participante da vida da comunidade; acolhedora e aberta ao
diálogo, amiga e solidária; atenta para não perder oportunidade que
possibilitem desenvolver habilidades, senso crítico, criatividade; interessada
em conhecer a realidade do candidato. Passou-nos um “itinerário de
interioridade de espiritualidade em que a “beleza nos faz orantes” Falar da vida espiritual é sempre sondar as
zonas mais profundas (e por isso também mais reais, mais imperfeitas, mais
inacabadas) do nosso coração. A espiritualidade não é uma busca epidérmica e
apressada de satisfação. Na maior parte do percurso a pergunta que vale não é
“o que me sacia?”, mas “qual é a minha sede?”.Gosto da maneira como os autores
clássicos da vida espiritual falam dela como de uma luta. O próprio Jesus
lembra que não veio trazer a paz das aparências, mas a espada que penetra as
camadas mais íntimas. A vida espiritual é isso: por vezes uma luta, por vezes
uma luminosa dança. Podemos fazer muitos atos ligados ao espiritual ou ao
devocional e não estar a construir uma verdadeira experiência de vida
espiritual. De fato, esta só cresce quando no centro está uma relação. Não
basta crer, nem pertencer. É necessário mergulhar, habitar (ou melhor, saber-se
habitado). E tudo o resto: descobrir-se buscado, querido, bem-amado. A vida
espiritual não é da ordem do fazer, mas do ser. Terminou a formação com a frase: “Aprendi a
ser forte, quando parei de olhar para os problemas e olhei para meu Deus” Após
os recados , participamos da Celebração Eucarística com o envio dos
Catequistas. Nada mais havendo a constar, eu secretária designada lavrei a
presente ata que após lida e aprovada será assinada por mim e demais presentes.
ATA Nº 10/2012
Aos
doze dias do mês de novembro do ano de dois mil e doze, às dezenove horas e
trinta minutos, na sede da Associação dos Agricultores do Distrito de Santa
Maria, reuniram-se a Coordenadora Paroquial de Catequese Srtª Viviane Willemann
Moll, o Diácono Wilson José Ronfim e demais catequistas da Paróquia para a
formação mensal. Dando inicio a Formação o Diácono Wilson fez a oração inicial
e após passou a palavra a sra. Lucia Alves que falou sobre o tema do dia: Ano
Litúrgico e Liturgia . Iniciou nos repassando sobre o Ano Litúrgico onde
colocou que na Liturgia os Anos
Litúrgicos são divididos em Ano
A - Ano B e Ano C. Ano Litúrgico A - Segue o Evangelho de São
Mateus. Ano Litúrgico B - Segue o Evangelho de São Marcos. Ano Litúrgico C -
Segue o Evangelho de São Lucas. O Ano Litúrgico que vamos viver (ano 2013) é
o Ano Litúrgico C. Isto
quer dizer que escutaremos predominantemente o Evangelho de São Lucas. Já
o Evangelho de São João é reservado para as ocasiões especiais, principalmente
as grandes Festas e Solenidades. O Ano litúrgico é o período de doze meses, divididos em tempos
litúrgicos, onde se celebram como memorial, os mistérios de Cristo,
assim como a memória dos Santos. Dos apóstolos e dos mártires. Em
Atos vemos como as pessoas se reunião para rezar, para partilhar elas sempre
encontravam um motivo, e a partir de Cristo a igreja se organizou com os
períodos, tempos para celebrar. Durante o ano inteiro celebramos a vida
de Cristo, desde a anunciação sua Encarnação no seio da Virgem Maria, passando pelo seu Nascimento,
Paixão, Morte, Ressurreição, até a sua Ascensão e a vinda do Espírito Santo o inicio da igreja. Mas enquanto
civilmente se comemoram fatos passados que aconteceram uma vez e não
acontecerão mais, (muito embora esses fatos influenciem a nossa vida até os
dias de hoje), no Ano Litúrgico, além da comemoração, vivemos na atualidade, no
dia-a-dia de nossas vidas, todos os aspectos da salvação operada por Cristo. A
celebração dos acontecimentos da Salvação é atualizada, não apenas a lembrada,
mas tornada presente na vida atual das pessoas. Por exemplo: no dia 7 de Setembro comemora-se o Dia da
Independência do Brasil.
Esse fato aconteceu uma única vez na História do mundo. Já do ponto de
vista religioso, no Ano Litúrgico, a cada Natal é
Cristo que nasce no meio das famílias humanas, é Cristo que sofre e morre na
cruz na Semana Santa, é Cristo que ressuscita
na Páscoa, é Cristo que derrama o Espírito Santo sobre a Igreja no dia de Pentecostes. E todas as vezes que o invocamos,
De forma que, ao fazermos memória das atitudes e dos fatos ocorridos com Jesus
no passado, essas mesmas atitudes e fatos tornam-se presentes e atuantes, acontecem
hoje, no aqui e agora da vida dos cristãos. O Calendário litúrgico da Igreja
Católica Apostólica Romana foi
feito para cobrir todo o ano litúrgico cristão, abordando várias
passagens bíblicas consoante o período em causa, considerando as duas
principais celebrações cristãs: o Natal e
a Páscoa. Divide-se em três anos: A,B e C. Foi concebido para
a Igreja celebrar o Mistério de Cristo (particularmente o
seu Mistério pascal)
como Corpo de Cristo as principais etapas da vida
de Jesus e refletir sobre sua missão e mensagem.Para cada
período do ano é intensificado uma cor diferente, que identifica de maneira
direta o período em que estiver sendo vivenciado no calendário. São elas: Branco, Verde, Roxo, Vermelho e Rosa.
Outras cores como Ouro substituem algumas cores ao longo do ano. O Ano
Litúrgico da Igreja é assim dividido: Ciclo da Páscoa
Ciclo do Natal Tempo comum Ciclo santoral
Este Ano litúrgico da Igreja tem leituras bíblicas apropriadas
para as comemorações de cada santo em particular, perfazendo um
total de 161 comemorações. Destas, apenas 10 têm leituras próprias. Aí também
estão as 15 solenidades e
25 festas, com leituras obrigatórias, as 64 memórias obrigatórias e 94 memórias
facultativas, com leituras opcionais. O Calendário apresenta também 44 leituras
referentes à ressurreição de Jesus Cristo, além de diversas leituras para
os Santos, Doutores da Igreja, Mártires,
Virgens, Pastores e Nossa Senhora. Dando
seguimento nos repassou alguns parágrafos do CIC onde fala sobre O domingo, "Dia do Senhor", é o dia
principal da celebração da Eucaristia por ser o dia da ressurreição. É o dia da
assembléia litúrgica por excelência, o dia da família cristã, o dia da alegria
e do descanso do trabalho. O domingo é "o fundamento e o núcleo do ano
litúrgico”. 1º tempo verde inicia após o batismo e vai até a
transfiguração de Jesus. Neste tempo Jesus da inicio as suas primeiras
pregações. 2º-verde - tempo que revivemos tudo o que Jesus Cristo disse e fez
para a nossa salvação. Verde - Usa-se nos domingos normais e dias da
semana do Tempo Comum. Está ligado ao crescimento, à esperança. O verde, que
significa que os cristãos devem ser fortes como o pinheiro, que é a árvore mais
forte entre todas.1º tempo -roxo advento
começa após o domingo de Cristo Rei e vai até o natal sendo um domingo
rosa. 2º - tempo roxo inicia na quarta
feira de cinzas e vai até domingo de
ramos É também é usado em finados e celebrações de exéquias - Roxo . É
símbolo da penitência, da serenidade e de preparação, Tempo de espera. O
branco é usado no tempo de natal do nascimento até o batismo de Jesus. Na páscoa
da quinta feira santa até o domingo da santíssima trindade. Em celebrações de Nossa
Senhora, Corpus Cristi , 1ª Eucaristia, Cristo Rei. Branco - Simboliza alegria,
ressurreição, vitória, pureza, paz e festa. Vermelho é usado no domingo de
ramos, sexta feira santa pentecostes e mártires, pessoas que deram a vida
derramaram seu sangue por Jesus, ou seja, pela igreja. Vermelho - Lembra o
fogo do Espírito Santo. Por isso é a cor de Pentecostes. Lembra também o
sangue. É a cor dos mártires. Usado nas missas de Crisma, celebradas
normalmente no dia dos Pentecostes, e de mártires. O rosa é usado no terceiro
domingo do advento. Dando seguimento nos falou dos Domingos especiais: São
datas significativas na história de Jesus e do Cristianismo:Epifania branco
Batismo de
Jesus branco Transfiguração
do Senhor
branco Domingo de
Ramos – vermelho, Ascensão de
Jesus – branco, Pentecostes - vermelho,
Santíssima
Trindade- branco Cristo Rei – branco, Corpus Christi- branco Quanto aos períodos: O calendário é
dividido nos seguintes períodos:Advento - Tempo do Advento. O Tempo do Advento possui dupla
característica: sendo um tempo de preparação para as solenidades do Natal, em
que comemoramos a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens, é também um
tempo em que, por meio desta lembrança, se voltam os corações para a
expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos. Por esse duplo
motivo, o tempo do Advento se apresenta como um tempo de piedosa expectativa da
vinda do Messias, além de se apresentar como um tempo de purificação de vida. O
tempo do Advento inicia-se quatro domingos antes do Natal e termina no dia 24
de Dezembro, nascimento de Cristo. É um tempo de festa, mas de alegria Natal. 1º período de Tempo Comum que é entre o
batismo de Jesus e a e a quarta feira de cinzas Quaresma inicia na quarta
feira de cinzas até a quarta feira santa. Páscoa na quinta feira
santa, inicia-se o tríduo pascal- 2º Período de Tempo Comum. Cada ano litúrgico inicia-se
quatro domingos antes
do dia de Natal e
encerra-se cinco domingos antes do natal seguinte. Nos perguntou: Qual o significado da Coroa do
Advento? É um círculo de folhagens verdes, sua forma simboliza a
eternidade e sua cor representa a esperança e a vida, sem fim, o infinito amor
de Deus por nós No centro do círculo se colocam as quatro velas para se
acender uma a cada domingo do Advento. A luz das velas simboliza a nossa fé e
nos leva a oração, elas simbolizam as quatro manifestações de Cristo: 1°
Encarnação, Jesus Histórico; 2° Jesus nos pobres e necessitados; 3° Jesus nos Sacramentos;
4° Parusia: Segunda vinda de Jesus. Significado das velas: lembra os 3 reinos, reino-
animal a cera de abelha mineral –a fumaça. Vegetal – o pavio de algodão ou
linho no centro da vela que quer disser Deus no circulo o amor infinito. A 1ª a
vela roxa significa o escuro, noite a penitência, perdão. 2ª vela – a verde
lembra planta crescendo, liga ao patriarca Abraão, promessas, a salvação. 3ª
vela vermelha lembra alegria lembra Davi à espera da chegada Deus. 4ª vela
branca lembra a paz, a vitória, alegria da chegada a pureza a santidade os
profetas. Fez-nos um breve relato sobre o que consta no CIC sobre a liturgia, e
o sentido primitivo da palavra. A palavra liturgia, "serviço" ou "trabalho que se faz em
favor de alguém” compreende uma celebração religiosa
pré-definida, de acordo com as tradições. O vocábulo "Liturgia", em grego, significa serviço
ou trabalho público. Por extensão de sentido, passou a significar também, no
mundo grego, o ofício religioso. Na chamada tradução grega das Sagradas Escrituras,
o vocábulo "liturgia"
é utilizado para designar somente os ofícios religiosos realizados pelos
sacerdotes levíticos no Templo de
Jerusalém. Liturgia é antes de tudo "serviço do povo“ essa
experiência é fruto de uma vivência fraterna, ou seja, é o culto cristão, como que
levar o fiel novamente para diante do Crucificado, logo diante de Deus. Não se
trata de uma encenação uma vez que o mistério é contemplado em "espírito e
verdade". A Liturgia tem raízes absolutamente cristológicas. Cristo
rompe com o ritualismo e torna a liturgia um "culto agradável a
Deus", conforme preceitua o apóstolo Paulo de Tarso em
Romanos 12,1-2. Celebrar significa
tornar memorável, inesquecível! Tornar importante! Celebração litúrgica: tornar memorável o
serviço que alguém realizou por nós! Celebração litúrgica cristã: tornar memorável o serviço, a ação que Jesus
realizou por nós - atualização da morte e ressurreição de Jesus- “Fazei isso em
memória de mim!”. É fazer o serviço, é
doar-se, é lavar os pés um dos outros. Conclui sua palestra nos falando que o serviço, a ação que Jesus realizou por nós doando-se pela nossa salvação com sua própria
vida, em nossas celebrações fazemos a atualização da vida, do anuncio,da paixão,
morte e ressurreição de Jesus. Pois ele disse: “fazei isso em memória de mim!”.
É fazer o serviço, é doar-se, é lavar os pés um dos outros. E depois? “Toda vez
que se come deste pão, toda vez que se bebe deste vinho se recorda a paixão de
nosso senhor Jesus, ou seja, testemunho. Após o termino da palestra, a
coordenadora Viviane repassou os recados e deu por encerrada a Formação. Nada
mais havendo a constar, eu secretária designada lavrei a presente ata que após
lida e aprovada será assinada por mim e demais participantes.
ATA Nº 09/2012
Aos
oito dias do mês de outubro do ano de dois mil e doze, ás vinte horas e trinta
minutos na sala de reuniões/formação do Centro Catequético da Paróquia Santa
Teresa D’Ávila, reuniram-se os catequistas, coordenadora Paroquial Viviane
Willemann Molll, para a Escola Catequética Paroquial mensal. Iniciamos a
Formação participando da celebração Eucarística, pois nesta semana iniciamos em
nossa Paróquia a Novena de nossa Padroeira Santa Teresa D’Ávila. A Coordenadora
Viviane iniciou agradecendo a presença de todos e nos expôs o tema do dia:
Finalidade, Natureza e Tarefas da Catequese, onde nos colocou que bem cedo se
passou a chamar de catequese o conjunto de esforços empreendidos na Igreja para
fazer discípulos, para ajudar os homens a crerem que Jesus é o Filho de Deus, a
fim de que, por meio da fé, tenham a vida em nome dele, para educá-los e
instruí-los nesta vida, e assim construir o Corpo de Cristo. (CaIC 4),
"A catequese é uma
educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, a qual compreende
especialmente um ensino da doutrina cristã, dado em geral de maneira orgânica e
sistemática, com o fim de os iniciar na plenitude da vida cristã." (CaIC
5) Sem confundir-se com eles, a catequese se articula em torno de determinado
número de elementos da missão pastoral da Igreja que têm um aspecto catequético
e que preparam a catequese ou dela derivam: primeiro anúncio do Evangelho ou
pregação missionária para suscitar a fé; busca das razões de crer; experiência
de vida cristã; celebração dos sacramentos; integração na comunidade eclesial;
testemunho apostólico e missionário. (CaIC 6). Dando seguimento nos falou da
Historia da Catequese, sendo Hinológica,
Catequese como iniciação à fé e vida na comunidade; Catequese como processo de
imersão na cristandade; Catequese como instrução; Catequese como educação
permanente para a comunhão e a participação na comunidade de fé. A natureza
da catequese é, em primeiro lugar, uma ação
eclesial: (DNC 39) a Igreja transmite a fé que ela mesma vive, e o
catequista é um porta-voz da comunidade e não de uma doutrina pessoal (cf. CR 145). Ela transmite o tesouro da fé (traditio) que, uma vez recebido, vivido e crescido no coração do
catequizando, enriquece a própria Igreja (redditio). Ela, ao transmitir a fé, gera filhos pela ação do
Espírito Santo e os educa maternalmente (cf. DGC 78-79). A catequese faz parte do ministério da Palavra e do
profetismo eclesial. O catequista é um autêntico profeta, pois pronuncia a
Palavra de Deus, na força do Espírito Santo. Fiel à pedagogia divina, a
catequese ilumina e revela o sentido da vida. A Catequese tem como finalidade,
a comunhão com Jesus Cristo, aprofundar o primeiro anúncio do Evangelho: levar
o catequizando a conhecer, acolher, celebrar e vivenciar o mistério de Deus,
manifestado em Jesus Cristo, que nos revela o Pai e nos envia o Espírito Santo.
Conduz à entrega do coração a Deus, à comunhão com a Igreja, corpo de Cristo
(cf. DGC 80-81; Catecismo 426-429), e
à participação em sua missão. (DNC 43) A finalidade da Catequese se
exprime na profissão de Fé no único Deus: Pai, Filho e Espírito Santo. A
catequese é aquela forma particular do ministério da Palavra, que faz
amadurecer a conversão inicial, até fazer dela uma viva, explícita e operativa
confissão de fé: « A catequese tem a sua origem na confissão de fé e leva à
confissão de fé ». (DGC 82) Tem como tarefas fundamentais: 1- Favorecer o conhecimento da fé (DGC 85).
Aquele que encontrou Cristo deseja conhecê-Lo o mais possível, assim como
deseja conhecer o desígnio do Pai, que Ele revelou. O conhecimento da fé (fides
quae) é exigência da adesão à fé (fides qua). (252) Já na ordem humana, o amor
por uma pessoa leva a desejar conhecê-la sempre mais. A catequese deve levar,
portanto, a « compreender progressivamente toda a verdade do projeto divino,
(253) introduzindo os discípulos de Jesus Cristo no conhecimento da Tradição e
da Escritura, a qual é a « eminente ciência de Jesus Cristo » (Fil 3,8). (254) 2 - Educação Litúrgica (DNC 53) Iniciação litúrgica: para realizar a sua obra
salvífica, Cristo está presente em sua Igreja, sobretudo nas ações
litúrgicas (SC 7). É tarefa da
catequese é introduzir no significado e participação ativa, interna e externa,
consciente, plena e frutuosa dos mistérios (sacramentos), celebrações, sinais,
símbolos, ritos, orações e outras formas litúrgicas. 3 - A Formação Moral (DNC 53) - Uma tarefa importante da
catequese é educar a consciência, atitudes, espírito e projeto de vida segundo
Jesus. As bem-aventuranças e os mandamentos, lidos e praticados à luz do
Evangelho, e com suas conseqüências éticas e morais, tanto pessoais como
sociais, fazem parte do conteúdo essencial da educação para as atitudes
cristãs, como discípulos e discípulas de Jesus Cristo (cf. Mt 5,3-12; Ex 19; Dt
5,6-21; Mt 25,31-46). 4 - Ensinar a
rezar (DGC 85) A comunhão com Jesus Cristo conduz os discípulos a assumirem
a atitude orante e contemplativa que adotou o Mestre. Aprender a rezar com
Jesus é rezar com os mesmos sentimentos com os quais Ele se dirigia ao Pai: a
adoração, o louvor, o agradecimento, a confiança filial, a súplica e a
contemplação da sua glória. Estes sentimentos se refletem no Pai Nosso, a
oração que Jesus ensinou aos discípulos e que é modelo de toda oração cristã. A
«entrega do Pai Nosso », (262) resumo de todo o Evangelho, (263) é, portanto,
verdadeira expressão da realização desta tarefa. Quando a catequese é permeada
por um clima de oração, o aprendizado de toda a vida cristã alcança a sua
profundidade. Este clima se faz particularmente necessário quando o catecúmeno
e os catequizandos encontram-se diante dos aspectos mais exigentes do Evangelho
e se sentem fracos, ou quando descobrem admirados, a ação de Deus na sua vida. 5-
A educação para a vida comunitária (DNC 53) - Se a fé pode ser vivida em plenitude somente
dentro da comunidade eclesial, é necessário que a catequese cuide com carinho
dessa dimensão. Os evangelhos ensinam algumas atitudes importantes para a vida
comunitária: simplicidade e humildade, solicitude pelos pequenos, atenção para
os que erram ou se afastam, correção fraterna, oração em comum, amor fraterno,
partilha de bens (cf. At 2,42-47; 4,32-35). O ecumenismo e o diálogo
inter-religioso também fazem parte dessa educação para a vivência em comunidade. 6-
Testemunho (DNC 53) - A missão
do cristão é levar, à sociedade de hoje, a certeza de que a verdade
sobre o ser humano só se revela plenamente no mistério do Verbo encarnado. O
testemunho de santidade tornará esse anúncio plenamente digno de fé (DGAE 81). 7- A iniciação à Missão (DNC
53) o verdadeiro discípulo de
Jesus é missionário do Reino. “As comunidades eclesiais tenham viva
consciência de que ‘aquilo que uma vez foi pregado pelo Senhor’ deve ser
proclamado e espalhado até os confins da terra” (DGAE 25). Não há, portanto, autêntica catequese sem iniciação à
missão, inclusive além-fronteiras, como parte essencial da vocação cristã. Enfatizou que a Catequese é Pastoral
profética, deve ser Testemunho (martyria), Anuncio (querigma), catequese
(didaskalia) e Amadurecimento da Fé ou Racionalizar a Fé (Teologia) Terminou a
formação citando a frase do Papa João Paulo II “Voltar o espírito da educação
permanente da fé, para a participação e comunhão na comunidade de fé; voltar à
iniciativa do catecumenato; voltar a dar importância às pequenas comunidades,
lugar de consciência, ponto de partida para o testemunho no mundo; mostrar a
necessidade de conversão e de compromisso no meio de uma comunidade cristã para
a formação de um novo mundo”. Após os recados deu por encerada a formação. Nada
mais havendo a constar, eu secretaria lavrei a presente ata que após lida e
aprovada será assinada por mim e demais presentes.
ATA Nº 08/2012
Aos
dez dias do mês de setembro do ano de dois mil e doze, ás dezenove horas e
trinta minutos na sala de reuniões/formação do Centro Catequético da Paróquia
Santa Teresa D’Ávila, reuniram-se os catequistas, coordenadora Paroquial
Viviane Willemann Molll, para a Escola Catequética Paroquial mensal. Iniciamos
com o canto Espírito Santo e após a Catequista Ecorina leu uma mensagem
“Avivando a chama da fé”. Após a Coordenadora expôs o tema do dia “o Ano da
Fé”, tendo como palestrante o Diácono Wilson.
Iniciou informando que o Papa Bento XII escreveu uma carta apostólica intitulada
PORTA FIDEI com a
qual se proclama o ano da fé,
que se inicia no dia 11 de outubro de dois mil e doze e termino em 24 de
novembro de 2013. Nela consta a preocupação do Papa com a atual situação da fé
no mundo em especial na Europa.
Esta fé que deve ser alicerçada em Deus. Cita na carta, Abraão o Pai da fé, Abrão creu em Deus, elhe foi dito em conta de justiça. Deus prometeu a Abraão, terra, descendência e benção (prosperidade) e a resposta do homem de fé
é: Acreditar, mesmo que pareça impossível Crer,confiando
com esperança Obedecer, sem questionar.No hebraico a palavra crer significa: estar
firme com segurança e solidez No Grego ter fé significa: crer e confiar logo; construir
confiante uma nova e futura perspectiva!Temos que dar razões para nossa Fé e São
Pedro nos diz que a Fé precisa ser testemunhada na comunidade para: despertar a
fé do outro! O sentido da fé é uma resposta do homem a Deus que se revela: o
homem de fé busca um sentido último da vida, inconformado com a situação
existente e com convicção da possibilidade de construir um mundo futuro melhor,
no aqui e agora!É pela fé que o homem é impelido a acreditar no que pode,
embora ainda não esteja palpável. É pela Fé em Deus que nos faz crer no
incrível, ver o invisível, realizar o impossível. Dando seguimento nos falou da Porta da Fé: Que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua
Igreja, está sempre aberta para nós. O
Santo padre tem uma grande preocupação com a perda dos valores da fé. Mas o homem
virtuoso passa pela: porta da fé tem a força e a capacidade de ver além, se
mantém firme numa fé amadurecida: Dando seguimento nos falou que não é a
primeira vez que a Igreja proclama o ano da Fé. Em 1967 para comemorar o 19º
centenário do martírio dos apóstolos Pedro e Paulo o Papa Paulo VI proclamou o
ano da fé. Sendo que a grande preocupação do santo padre foi: renovar a
profissão de fé do povo de Deus explicar o credo em linguagem atual mostrar as
verdades contidas no credo da Igreja Católica. Em 16 de outubro de 2011 na
Basílica de São Pedro – Roma o Santo Padre o Papa Bento XVI, faz o primeiro
anúncio do ano da fé, durante a homilia do Congresso para Nova Evangelização,
marcando o inicio do ano da fé para 11 de outubro de 2012 comemorando-se 50
anos do inicio do Concilio Vaticano II (1962 -1965) conclamado pelo Papa João
XXIII e com o término como o Papa Paulo VI e os 20 anos de publicação do
Catecismo da Igreja Católica, aprovado e promulgado pelo Papa João Paulo II, o término do ano da fé esta programado para o dia 24 de novembro de 2013 com a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo (Cristo Rei) Conforme HOMILIA do Santo
Padre durante o Congresso para Nova Evangelização o ano da Fé quer dar um novo
ímpeto à missão da Igreja. Guiar os homens de dentro do deserto, no qual muitas
vezes se encontram, para um lugar de vida e de amizade com Cristo. O Ano da Fé
será um momento de graça e compromisso para uma maior conversão a Deus. Reforçar
a Fé e Proclamá-la com alegria aos homens de nosso tempo. Os Objetivos ou Finalidades Centrais é a
renovação da Igreja através de uma autêntica e renovada conversão ao Senhor. A
Fé que atua pelo amor torna-se um novo critério de entendimento e de ação. Pela
fé que muda a vida do homem pela sua resposta ao amor de Deus e de sua Palavra.
Uma nova evangelização; impelidos pelo amor de Jesus Cristo só acreditando é
que a fé cresce e se revigora torna-nos cristãos fecundos, porque alarga o
coração com a esperança. Mostrou-nos a logomarca onde a nau representa a
Igreja, o mastro principal a cruz, a Trigrama = IHS Jesus Cristo e o Sol a Eucaristia. As Linhas e Diretrizes são indicações
Pastorais para o Ano da Fé e estão subdivididas em quatro níveis: A nível da
Igreja Universal, a nível das Conferências Episcopais, a nível Diocesano A
nível das Paróquias, comunidades, associações e movimentos. Explanou sobre o
nível diocesano e a nível Paroquial, que compete diretamente a nós, ou seja: 1
- Deseja-se uma celebração de abertura do Ano da Fé e uma solene conclusão do
mesmo nível de cada Igreja particular, ocasião para “confessar a fé no senhor
ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro” 2 - Será
oportuno organizar em
cada Diocese do mundo uma jornada sobre o Catecismo da igreja
Católica, convidando especialmente os sacerdotes, as pessoas consagradas e os
catequistas. Nesta ocasião, por exemplo, as Eparquias orientais católicas
poderiam preparar um encontro com os sacerdotes para testemunhar a
sensibilidade específica e a tradição litúrgica próprias ao interno da única fé
em Cristo; assim as jovens Igrejas particulares nas terras de missão poderão
ser convidadas a oferecer um testemunho renovado daquela alegria na fé que
tanto as caracterizam. 3- Cada Bispo poderá dedicar uma sua Carta Pastoral ao
tema da fé, recordando a importância do Concílio Vaticano II e do Catecismo da
Igreja Católica, levando em conta as circunstâncias pastorais específicas da
porção de fiéis a ele confiada. 4- Deseja-se que em cada Diocese , sob a
responsabilidade do Bispo, sejam organizados momentos de catequese, destinados
aos jovens e àqueles que estão em busca de um sentido para a vida, com a
finalidade de descobrir a beleza da fé eclesial, e que sejam promovidos encontros
com as testemunhas significativas da mesma. 5- Será oportuno controlar a
assimilação (receptio) do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja
Católica na vida e na missão de cada Igreja particular, especialmente em âmbito
catequético. Neste sentido se deseja um empenho renovado por parte dos Ofícios
catequéticos das Dioceses, os quais com o apoio das Comissões para a Catequese
das Conferências Episcopais; têm o dever de providenciar à formação dos
catequistas no que diz respeito aos conteúdos da fé. 6- A formação
permanente do clero poderá ser concentrada, especialmente neste Ano da Fé, nos
Documentos do Concílio Vaticano II e no Catecismo da Igreja Católica, tratando,
por exemplo, de temas como “o anúncio do Cristo ressuscitado”, “a Igreja, sacramento
de salvação”, “a missão evangelizadora no mundo de hoje”, “fé e incredulidade”,
“fé, ecumenismo e diálogo inter-religioso”, “fé e vida eterna”, “a hermenêutica
da reforma na continuidade”, “o Catecismo na preocupação pastoral ordinária 7 -
Os Bispos são convidados a organizar, especialmente no período da quaresma,
celebrações penitenciais nas quais se peça perdão a Deus, também e
particularmente, pelos pecados contra a fé. Este Ano será também um tempo
favorável para se aproximar com maior fé e maior frequência do sacramento da
Penitência. 8- Deseja-se um envolvimento do mundo acadêmico e da cultura por
uma renovada ocasião de diálogo criativo entre fé e razão por meio de
simpósios, congressos e jornadas de estudo, especialmente nas Universidades católicas,
mostrando “que não é possível haver qualquer conflito entre fé e ciência
autêntica, porque ambas, embora por caminhos diferentes, tendem para a verdade”
9 - Será importante promover encontros com pessoas que, “embora não
reconhecendo em si mesmas o dom da fé, todavia vivem uma busca sincera do
sentido último e da verdade definitiva acerca da sua existência e do mundo”,
inspirando-se também nos diálogos do Pátio dos Gentios, organizados sob a
guia do Conselho Pontifício para a Cultura. 10- O Ano da Fé poderá ser uma
ocasião para prestar uma maior atenção às Escolas católicas, lugares próprios
para oferecer aos alunos um testemunho vivo do Senhor e para cultivar a sua fé
com uma referência oportuna à utilização de bons instrumentos catequéticos,
como por exemplo, o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica ou como o Youcat.
Quanto ao nível Paroquial: 1- Em preparação para o Ano da Fé, todos os fiéis
são convidados a ler e meditar atentamente a Carta Apostólica Porta Fidei do
Santo Padre Bento XVI. 2- O Ano da Fé “será uma ocasião propícia também para
intensificar a celebração da fé na liturgia, particularmente na Eucaristia”. Na
Eucaristia, mistério da fé e fonte da nova evangelização, a fé da Igreja é
proclamada, celebrada e fortalecida. Todos os fiéis são convidados a participar
dela conscientemente, ativamente e frutuosamente, a fim de serem testemunhas autênticas do Senhor .3 -Os sacerdotes poderão dedicar maior atenção ao estudo dos Documentos do
Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica, tirando daí fruto para
a pastoral paroquial, a catequese, a pregação, a preparação aos sacramentos e
propondo ciclos de homilias sobre a fé ou sobre alguns dos seus aspectos
específicos, como por exemplo, “o encontro com Cristo”, “os conteúdos
fundamentais do Credo”, “a fé e a Igreja. 4- Os catequistas poderão haurir
sobremaneira da riqueza doutrinal do Catecismo da Igreja Católica e guiar, sob
a responsabilidade dos respectivos párocos, grupos de fiéis à leitura e ao
aprofundamento deste precioso instrumento, a fim de criar pequenas comunidades
de fé e de testemunho do Senhor Jesus. 5- Deseja-se que nas paróquias haja um
empenho renovado na difusão e na distribuição do Catecismo da Igreja Católica
ou de outros subsídios adequados às famílias, que são autênticas igrejas
domésticas e primeiro lugar da transmissão da fé, como por exemplo, no contexto
das bênçãos das casas, dos Batismos dos adultos, das Crismas, dos Matrimônios.
Isto poderá contribuir para a confissão e aprofundamento da doutrina católica
“nas nossas casas e no meio das nossas famílias, para que cada um sinta
fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a
fé de sempre” 6 - Será oportuno promover missões populares e outras iniciativas
nas paróquias e nos lugares de trabalho para ajudar os fiéis a redescobrir o
dom da fé batismal e a responsabilidade do seu testemunho, na consciência de
que a vocação cristã “é também, por sua própria natureza, vocação ao
apostolado”. 7- Neste tempo, os membros dos Institutos de Vida Consagrada e das
Sociedades de Vida Apostólica são solicitados a se empenhar na nova
evangelização, com uma adesão renovada ao Senhor Jesus, pela contribuição dos
próprios carismas e na fidelidade ao Santo Padre e à sã doutrina. 8- As
Comunidades contemplativas durante o Ano da Fé dedicarão uma intenção de oração
especial para a renovação da fé no Povo de Deus e para um novo impulso na sua
transmissão às jovens gerações. 9- As Associações e os Movimentos eclesiais são
convidados a serem promotores de iniciativas específicas, as quais, pela
contribuição do próprio carisma e em colaboração com os Pastores locais, sejam
inseridas no grande evento do Ano da Fé. As novas Comunidades e os Movimentos
eclesiais, de modo criativo e generoso, saberão encontrar os modos mais
adequados para oferecer o próprio testemunho de fé ao serviço da Igreja. 10- Todos
os fiéis, chamados a reavivar o dom da fé, tentarão comunicar a própria
experiência de fé e de caridade, dialogando com os seus irmãos e irmãs, também
com os das outras confissões cristãs, com os seguidores de outras religiões e
com aqueles que não crêem ou são indiferentes. Deste modo se deseja que todo o
povo cristão comece uma espécie de missão endereçada aqueles com os quais vive
e trabalha, com consciência de ter recebido “a mensagem da salvação para comunicá-la
a todos”. Como reflexão final o Santo Padre nos fala: Que devemos primeiro viver
nossa Fé de forma pessoal, depois comunitária e por ultimo de forma eclesial,
ou seja, com toda a Igreja. Que devemos comunicar a experiência da fé, para
“provocar a fé no outro”. Que a Igreja deve transmitir a Fé, como um Pai e uma
Mãe para com os seus filhos, ir ao encontro do outro, de cada pessoa e
tratá-lo pelo nome e apresentar Jesus Cristo como participante de seu sonho de
vida buscar a multiplicação exponencial dos cristãos, através do seu testemunho.
Que os católicos devem viver a sua fé, viva e amadurecida, ter uma adesão
profunda ao amor de Deus, viver conforme as diretrizes da Igreja em comunhão
com todos os irmãos e irmãs, ou seja: Ter Fé, Viver a Fé, Crescer na Fé, Morrer
na Fé e Salvar-se na Fé. Após a explanação do Diácono Wilson, a coordenadora
repassou os recados e deu por encerrada a Formação. Nada mais havendo a
constar, eu secretária designada lavrei a presente ata que após lida e
aprovada, será assinada por mim e demais presentes.
Aos treze dias do mês de agosto do ano de dois mil e
doze, ás vinte horas e trinta minutos na sala de reuniões/formação do Centro
Catequético da Paróquia Santa Teresa D’Ávila, reuniram-se os catequistas,
coordenadora Paroquial Viviane Willemann Molll, para a Escola Catequética
Paroquial mensal. Iniciou-se com a coordenadora da catequese dando boas vindas
para os participantes agradeceu a participação de todos na celebração
Eucarística, que teve inicio a semana da Família em nossa Paróquia.
Fizemos a oração da Ave Maria, invocando aquela que foi a
primeira Catequista. A Seguir passou a palavra Catequista Dejanira da Silva,
onde iniciou nos falando que Jesus nos convoca,
nos chama, e sendo chamados a vida devemos ser fiéis a nossa Igreja,
temos que ser pedra, assim como Pedro,
edificar a Igreja. A seguir passou um vídeo sobre O maior Homem do Mundo, o Professor dos Professores. Dando seguimento
iniciou o tema do dia: A Vocação do catequista. Anúncio do Reino e testemunho
de Santidade, onde nos colocou que a Igreja “existe para evangelizar”, isto é,
“levar a Boa Nova a todas as parcelas da humanidade em qualquer meio e
latitude, e pelo seu influxo transformá-las a partir de dentro e tornar nova a
própria humanidade”, conforme nos ensina o Papa João Paulo II na Exortação
Apostólica Evangelii Nuntiandi. Citou também o Diretório Geral da Catequese,
onde afirma que a Evangelização tem como finalidade, convidar homens e mulheres
á conversão e a fé. É este o chamado de Jesus “Arrependei-vos e credes no Evangelho”
(Mc 1,15), continua a ressoar hoje, mediante a evangelização da Igreja, que
pode ser realizada de muitas formas, entre elas destaca-se a catequese. A
vocação do leigo á catequese, tem origem no sacramento do Batismo e se
fortalece pela Confirmação, sacramento pelos quais ele participa do “ministério
sacerdotal, profético e real” de Cristo. Além da vocação comum ao apostolado,
alguns leigos sentem-se chamados interiormente por Deus, a assumirem a tarefa
de Catequistas. Ser Catequista é uma vocação! É um chamado da parte de Deus
para uma missão. O Catequista ao sentir esse chamado verifica que necessita
compreender melhor seu chamado missionário, ele é instrumento vivo através do
qual Deus se comunica com os homens, é um educador de fé e não um mero
repetidor de uma doutrina, é um transmissor do Evangelho com a própria vida,
seguindo o conteúdo, o estilo, os critérios e métodos de Jesus, aprendendo a
ter os mesmos sentimentos ( cf Fl 2,5-11), nós somos chamados a anunciar o
Evangelho, pois conforme Jo 15,16 “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui
Eu que vos escolhi”, Deus nos chama e nos envia em missão de realizar o seu
plano de salvação e de resgate á vida. Mas para bem realizar esta tarefa é
preciso não só “fazer” seu trabalho, mas acreditar nele, tendo como idéia
essencial é que “somos instrumentos" Ressaltou que o papa João Paulo II na
Exortação Apostólica “Catequese Hoje” afirma a tarefa do catequista:
“apresentar os meios para ser Cristão e mostrar a alegria de viver o
Evangelho”. O catequista é um chamado a anunciar o Evangelho na Igreja, é um
chamado a anunciar na Igreja a serviço do homem, ou seja: O Catequista é
chamado a Santidade. Após a explanação, fomos questionadas: Somos catequistas
de oração? Como está a minha missão dentro da minha vocação? Se eu estou
falando de Deus, como minha catequese acontece? Pediu pra que cada um se
questionasse sobre isso. Fez à dinâmica da benção, onde quis mostrar que nós
catequistas temos que pregar com autoridade ter autoridade no que pregamos, e
para isso ter como fonte a leitura bíblica, para ter conhecimento do que se
está ensinando, para sermos mensageiros com fé e autoridade. Catequista é
aquele que dá testemunho. Após a explanação da Catequista Dejanira, a
coordenadora repassou os recados e deu por encerrada a formação. Nada mais
havendo a constar eu secretaria lavrei a presente ata que após lida e aprovada
será assinada por mim e demais presentes.
ATA Nº 6/2012
Aos nove dias do mês de julho do ano de dois mil e doze,
ás dezenove horas e trinta minutos na sala de reuniões/formação do Centro
Catequético da Paróquia Santa Teresa D’Ávila, reuniram-se os catequistas,
coordenadora Paroquial Viviane Willemann Molll, para a Escola Catequética
Paroquial mensal. Iniciou-se com a coordenadora da catequese dando boas vindas
para as participantes e passou a palavra para a senhora Sirlei Weiber que fez o
convite para as catequistas participarem da Oficina de Oração e Vida, que teve
início no dia sete de agosto de dois mil e doze, enfatizando a importância da
oração, de estarmos alimentados espiritualmente através de vários métodos
apresentados na oficina. Comentou sobre o desejo de implantar a Oficina de
Oração e Vida Infantil em nossa paróquia, trabalhando em período contra turno
da catequese. Dando continuidade a catequista Zelair fez a oração inicial
convidando todos a ficarem em pé, e invocar a Santíssima Trindade cantando, fez
um agradecimento pela semana que passou e pedindo proteção, bênçãos e graças
para cada família de nossos catequizados. Em seguida a coordenadora Viviane
começou e explanar o tema do dia: Sacramentos,
onde nos colocou que a definição exata de Sacramento é: "Um sinal visível
e eficaz da graça, instituído por Jesus Cristo, para nossa santificação". Jesus
Cristo é o grande sacramento do amor para com os homens, sinal visível e
eficaz. A Igreja não
pode criar novos Sacramentos, e não pode haver nunca nem mais e nem menos, os
sete que Jesus nos deu: Batismo, Eucaristia, Confirmação, Penitência, Ordem,
Matrimônio e Unção dos Enfermos. Sacramento tem como fim nos dar Graça
Santificante Graça é Deus conosco e nós em Deus. Para recebermos a graça
que os Sacramentos transmitem, é necessário que tenhamos disposições
interiores. A quantidade de Graça recebida depende de nós, não depende de quem
administra. Os sete
Sacramentos nos acompanham em toda a nossa vida espiritual. O Batismo tem fundamentação
Bíblica em Mt 3,13-17 ; 28,19-20. O homem afastou-se de Deus cometendo o
primeiro pecado, perdendo assim a Graça Santificante e a união com Deus. Para
restaurar na alma a graça perdida, Deus através de Jesus instituiu o Sacramento
do Batismo, onde a alma passa a participar da própria vida de Deus. É o
Sacramento da iniciação cristã, e nos torna templos vivos da Santíssima
Trindade. A palavra Batismo vem do grego Baptizium que quer
dizer: Imergir em Água, um banho que purifica, santifica e justifica. Todos
nós batizados somos chamado a ser sinal e instrumento do Reino de Deus, O
batismo paga a dívida que o homem tem com Deus ao nascer, nos torna filhos de
Deus, irmãos de Jesus Cristo e templos do Espírito Santo, infunde em nós as
três virtudes teologais: Fé, esperança e caridade. Nos faz herdeiros de Deus e
cristãos, é o
princípio, nos introduz à Igreja. Dando
seguimento nos falou sobre a Confirmação/Crisma que se encontra em At
2,1-11 ; 8,14-17; 19,1-7. É o sacramento que, conferindo os dons do
Espírito Santo em plenitude, inaugurado no batismo, põe o fiel no caminho
da perfeição cristã e assim o faz passar da infância para a idade adulta, pois
é o Sacramento da maturidade Cristã.. O óleo usado na cerimônia de Crisma é
consagrado na Missa da Quinta-Feira Santa. Três coisas são necessárias na administração da Crisma: A imposição das
mãos sobre a cabeça do crismando; A unção com o óleo do Crisma na fronte do
crismando; As palavras que o Bispo diz: Recebe por este sinal o Dom do Espírito
Santo, ao que o crismando responde: Amém. O Bispo que ministra o sacramento da Crisma, porém ele pode delegar esse
poder a um sacerdote em sua ausência. Com o sacramento da confirmação recebemos
os sete dons do Espírito Santo: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Ciência,
Fortaleza, Piedade, Temor de Deus. Uma só coisa a Igreja nos garante
sobre este sacramento: “Crisma nos concede o Espírito Santo”. Crisma é o
sacramento que faz o autêntico cristão. A seguir nos falou da Eucaristia,
com a fundamentação bíblica em: Mc 14,22-25; Mt 26,26-28; Lc 22,19-20; 1 Cor
11,23-25 Eucaristia é o sacramento que contém, sob as espécies do pão e do
vinho verdadeiro, real e substancialmente presente o Corpo, o Sangue, a Alma e
a Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, para alimento de nossas almas. Temos figuras
da Eucaristia no Antigo e no Novo Testamento, Ceia Pascal: A pedido de
Deus, o povo de Israel deveria repetir a cada ano como lembrança ou memorial da
libertação do jugo dos egípcios. (Lev 23, 4 - 14) O Maná: Deus alimentou
o povo hebreu durante 40 anos no deserto com o maná. (Ex 16, 4 - 36) As duas
multiplicações dos pães: (Mt 14, 13 - 21 e Mt 15, 29 – 39). Promessa da Eucaristia
por Jesus Cristo: (Jo 6, 35 – 51) Foi na Quinta-Feira Santa que Jesus
instituiu o sacramento da Eucaristia. As palavras de Jesus foram: “Isto é o meu
Corpo” e “Isto é o meu Sangue”, o pão e o vinho se convertem no Corpo e no
Sangue de Cristo. Em cada Missa, pelo poder dado por Cristo a todo sacerdote,
torna-se presente o sacrifício de Cristo. Para recebermos com adoração a Eucaristia
devemos estar em estado de graça, ter fé guardar o jejum eucarístico, comungar
com respeito e devoção. A Penitência-Reconciliação: Fundamentação
bíblica: Jo 20,23 ; Mt 16,18-19. Chama-se sacramento da Conversão, pois
realiza-se sacramentalmente o convite de Jesus para o caminho de volta ao Pai,
do qual a pessoa se afastou pelo pecado. Chama-se sacramento da Penitência
porque consagra um esforço pessoal e eclesial de arrependimento e de satisfação
do cristão pecador. Chama-se sacramento da Confissão porque à declaração dos
pecados diante do sacerdote Deus concede o perdão e a paz. É também chamado de sacramento da
Reconciliação porque dá ao pecador o amor de Deus que reconcilia: "Reconciliai-vos
com Deus" (2Cor 5,20). É no sacramento do perdão que Deus reconhece nossas
falhas, nossa limitação, mas reconhece também nossa boa vontade. O próprio
Cristo no dia da Ressurreição (Domingo de Páscoa) conferiu aos apóstolos o
poder de perdoar os pecados (Jo 20, 21-23). Devemos contar todos os nossos
pecados ao padre para receber o perdão, pois com isso nos restitui a vida na
graça e nos dá novo vigor para não mais pecar. A Ordem: Fundamentação
bíblica: Lc 22,19 É um sacramento social que Cristo instituiu na Última
Ceia. É um sacramento no qual Ele concede ao candidato ao sacerdócio o poder
sacerdotal e lhe dá as graças para exercê-lo santamente.O Sacerdote é um homem
como nós, sujeito a fraquezas, porém separado dos demais para o exercício da
doação de Deus aos homens. É chamado de Pontífice = ponte - artifice:
construtor de pontes; pontes que ligam o Céu à Terra; os homens à Deus. Desde o
tempo dos apóstolos, têm-se sagrado bispos e ordenado sacerdotes pela imposição
das mãos e oração. Somente o sacerdote pode confessar e consagrar. A ordenação
Sacerdotal imprime sinal indelével, nunca se apaga. Pela ordenação o
sacerdote fica unido de modo especial a Jesus. O sacerdote jamais poderá perder
o seu poder sacerdotal, a menos que seja dispensado pelos seus legítimos
superiores através da ordem expressa do Santo Padre o Papa. Dando
seguimento falou do Matrimônio
que encontramos em Gn 2,18; Mt 29,4; Ef 5,21-31; 1Cor 7,1-7 é o sacramento
que estabelece uma santa e indissolúvel união entre um homem e uma mulher e
lhes dá a graça de se amarem, procriarem e educarem seus filhos: Esse
sacramento foi instituído pelo próprio Deus no início da criação quando deu a
Adão uma companheira - Eva - para que vivessem juntos, numa só carne, em amor
fiel e indissolúvel. Os esposos cristãos são chamados a dar
testemunho e Cristo em seu amor mútuo. A Unção dos Enfermos com fundamentação
bíblica em Tg 5,14-15; Mc 6,13. Estamos ainda em "nossa morada
terrestre" (2Cor 5,1) sujeitos ao sofrimento, à doença e à morte. O Senhor
Jesus Cristo, médico de nossa alma e de nosso corpo, que remiu os pecados do
paralítico e restituiu-lhe a saúde do corpo, quis que sua igreja continuasse,
na força do Espírito Santo, sua obra de cura e de salvação, também junto de
seus próprios membros. O Sacramento da Unção dos Enfermos faz com que estes
tenham forças para testemunhar Jesus Cristo em meio ao sofrimento que passam
unindo-se a obra redentora do Filho de Deus. Todos os que estão gravemente doentes e as pessoas que tem mais de
sessenta anos, podem receber este sacramento. As condições para receber a Unção
dos Enfermos: Estar em estado de graça, isto é, sem pecado; Receber a Unção com
fé, esperança, caridade e resignação à vontade de Deus. No ato da unção o
sacerdote profere as seguintes palavras: “Por esta santa unção o Senhor venha
em teu auxílio com a graça do Espírito Santo. Deus em sua infinita bondade quis". Após o termino da
explanação sobre os sacramentos, repassou os recados e deu por encerrada a
formação.
ATA Nº 5/2012
Aos onze dias do mês de junho do ano de dois mil e doze,
ás dezenove horas e trinta minutos na sala de reuniões/formação do Centro
Catequético da Paróquia Santa Teresa D’Ávila, reuniram-se os catequistas,
coordenadora Paroquial Viviane Willemann Molll, para a Escola Catequética
Paroquial mensal. Iniciou-se com a oração feita pela catequista Edicléia da
Silva, fez a proclamação do livro de Atos capitulo dois, versículos de quarenta
e dois a quarenta e sete. Dando seguimento a Coordenadora iniciou a formação
com o tema do dia: Documentos da Igreja Católica, perguntando sobre o
conhecimento dos catequistas sobre os mesmos. A seguir deu-nos uma breve
explicação sobre o Concilio Vaticano II, por quem foi convocado e o tempo de
duração do mesmo e a importância que teve para Igreja Católica a partir do
mesmo. Falou-nos Compêndio do Vaticano II das Constituições, Decretos, e
Declarações nele contidas que são elas: Constituição Dogmática Lumen Gentium
(LG); Constituição Dogmática Dei Verbum (DV);Constituição Pastoral Gaudium et
Spes (GS);Constituição Sacrosanctum Concilium (SC);Decreto Unitatis
Redintegratio (UR);Decreto Orientalium Ecclesiarum (OE);Decreto Ad Gentes
(AG);Decreto Christus Dominus (CD);Decreto Presbyterorum Ordinis (PO);Decreto
Perfectae Caritatis (PC);Decreto Optatam Totius (OT);Decreto Apostolicam
Actuositatem (AA);Decreto Inter Mirifica (IM);Declaração Gravissimum
Educationis (GE);Delaração Dignitatis Humanae (DH);Declaração Nostra Aetate
(NA); Iniciando pela Constituição Dogmática Lumen Gentium (LG) (Sobre a Igreja) é um dos
documentos mais importantes do Concílio Vaticano II, pois trouxe aos leigos e
leigas, e à própria Igreja enquanto Instituição hierárquica uma nova imagem da Igreja como “Povo de
Deus”, formada por todos os batizados em Cristo, e com Ele transformados em um Reino de sacerdotes
para Deus. Sacerdotes, profetas e reis que, independentemente do sacerdócio
comum ou do sacerdócio ministerial, participam do Sacerdócio único de Cristo
(Heb 5,1-10). Está
dividida em oito capítulos: I – O Mistério da Igreja; II – O Povo de Deus; III
– A Constituição Hierárquica da Igreja e em especial o Episcopado; IV – Os
leigos; V – Vocação Universal à Santidade na Igreja; VI – Os Religiosos; VII –
A Índole Escatológica da Igreja Peregrina e sua União com a Igreja Celeste; e
VIII – A Bem-Aventurada Virgem Maria Mãe de Deus no Mistério de Cristo e da
Igreja. Em seguida falou da Constituição Dogmática Dei Verbum (Revelação Divina), outro
documento importantíssimo do Concílio Vaticano II onde temos a tentação de
pensar logo que este documento trata da Bíblia. Errado. Para o cristianismo
revelação não é a Bíblia, não é um livro,
é uma Pessoa: Jesus Cristo, rosto
e palavra de Deus para nós, cheio de graça e de verdade. E mais, não um Jesus
qualquer, fruto simplesmente de uma pesquisa ou de uma opinião de algum
erudito. O Jesus Cristo real, vivo e vivificante é aquele crido, adorado,
vivido e testemunhado pela Igreja. É Ele a Revelação. Este documento está
divido em seis capítulos: I A Revelação Como Tal; II Transmissão da Divina
Revelação; III Inspiração Divina da Sagrada Escritura e sua Interpretação; IV Antigo
Testamento; V O Novo Testamento; VI A Sagrada Escritura na Vida da Igreja.
Continuando falou da Constituição Pastoral Gaudium et Spes (A Igreja no Mundo
de Hoje) Na
trajetória histórica do cristianismo, poucos eventos e poucos documentos
mexeram tanto com a Igreja como, respectivamente, o Concílio Vaticano II e a Gaudium
et Spes. Na mensagem do Natal que se seguiu à sua aprovação, Paulo VI assim
se referiu a ela: “O encontro da Igreja com o mundo atual foi descrito em
páginas admiráveis na última Constituição do Concílio. Toda pessoa inteligente,
toda alma honrada deve conhecer essas páginas. Elas levam, sim, de novo a
Igreja ao meio da vida contemporânea, mas não para dominar a sociedade, nem
para dificultar o autônomo e honesto desenvolvimento de sua atividade, mas para
iluminá-la, sustentá-la e consolá-la. Essas páginas, assim o pensamos,
assinalam o ponto de encontro entre Cristo e o homem moderno e constituem a
mensagem de Natal deste ano de graça ao mundo contemporâneo”.Ela traz elementos
preciosos para entender as transformações por que passa a sociedade moderna;
depois, devido justamente a esse diagnóstico válido ainda para muitos problemas
que estamos atravessando, ela fornece pistas para uma ação eficaz, seja do
ponto de vista pastoral, seja do ponto de vista social e político; por fim, em
conjunto com os demais documentos do Concílio Vaticano II, ela representa uma
inflexão decisiva quanto à postura da Igreja diante dos principais desafios da
modernidade. Dividido em Introdução, duas partes e Conclusão: Introdução: A
Condição do Homem no Mundo de hoje. 1ª parte: A Igreja e a Vocação do Homem I A Dignidade da Pessoa Humana; II A Comunidade Humana; III Sentido da Atividade Humana no Mundo; IV Função da Igreja no Mundo de Hoje. 2ª parte:
Alguns Problemas mais Urgentes I A
Promoção da Dignidade do Matrimônio e da Família; II A Reta Promoção da Cultura; III Vida Econômico-Social; IV A Vida da Comunidade Política; V A Construção da Paz e a Promoção da Comunidade
dos Povos. Conclusão. Depois falou-nos da Constituição
Sacrosanctum Concilium (Sobre a Sagrada Liturgia, sendo o primeiro documento
aprovado pelo Concílio Vaticano II, Isto aconteceu na sessão do dia 04 de
dezembro de 1963. Traz os fundamentos teológicos e orientações para uma
profunda renovação e compreensão da liturgia, isto é, da celebração eucarística
e dos outros sacramentos, da celebração da Palavra de Deus, das exéquias, do
ofício divino (liturgia das horas), do ano litúrgico, da música litúrgica, do
espaço e da arte litúrgica... Não se trata de introduzir novidades, mas de
realizar uma “volta às fontes” de nossa fé cristã: a sagrada escritura, a vida
litúrgica nos primeiros séculos, os escritos dos Santos Padres. Era necessário
retirar a “poeira” e os acréscimos que foram se acumulando durante séculos e
que dificultavam o entendimento e a vivência da fé recebida das primeiras
comunidades cristãs. Era necessário ainda que a liturgia falasse a língua de
cada povo, de cada cultura, e que o povo de Deus recebesse a devida formação
litúrgica. A
Constituição Sacrosanctum Concílium contém sete capítulos que abordam os
seguintes temas: I – Princípios Gerais da Reforma Litúrgica; II – O Sagrado
Mistério da Eucaristia; III Os demais
sacramentos e os sacramentais; IV O
Ofício Divino; V O Ano Litúrgico VI A Música Sacra e; VII A Arte Sacra e as
Sagradas Alfaias. O Decreto
Unitatis Redintegratio (O Ecumenismo)I onde nos fala. Os Princípios Católicos
do Ecumenismo; II A Prática do
Ecumenismo; III As Igrejas e Comunidades
Eclesiais Separadas da Sé Apostólica Romana; I Consideração Peculiar das Igrejas Orientais;II
As Igrejas e Comunidades Eclesiais
Separadas No Ocidente. Decreto Orientalium Ecclesiarum (As
Igrejas Orientais Católicas) As Igrejas Particulares ou os Ritos;Preservação do
Patrimônio Espiritual das Igrejas Orientais;Os Patriarcas Orientais;A
Disciplina dos Sacramentos; O Culto Divino; Relações com os Irmãos das Igrejas
Separadas;Conclusão. O Decreto Ad Gentes (A Atividade
Missionária da Igreja) I Os Princípios
Doutrinais; II A Obra Missionária como tal;
III As Igrejas Particulares; IV Os Missionários; V Organização da Atividade
Missionária; VI A Cooperação; e Conclusão. O Decreto
Christus Dominus (O Múnus Pastoral dos Bispos na Igreja) I Os Bispos em Relação
à Igreja Universal; II Os Bispos e as Igrejas Particulares ou Dioceses; III Cooperação
dos Bispos no Bem Comum de Várias Dioceses. O Decreto Presbyterorum Ordinis (O Ministério
e a Vida dos Presbíteros) I O Presbiterato na Missão da Igreja; II Os
Ministérios dos Presbiterato; III A Vida Presbiterato; Conclusão e Exortação. O Decreto Perfectae Caritatis (A
Atualização dos Religiosos) Princípios Gerais da Atualização; Alguns Elementos
Comuns a todas as Formações; O Primato da Vida Espiritual; O Decreto Optatam
Totius (A Formação Sacerdotal) Tipo de Formação Sacerdotal; Incentivo mais
Intenso das Vocações Sacerdotais; Organização dos Seminários; Maior Aperfeiçoamento
da Formação Espiritual; O Decreto Apostolicam Actuositatem (O Apostolado dos
Leigos) I Vocação do Leigo para o
Apostolado; II Objetivos a serem
Visados; III Campos do Apostolado; IV Modalidades
diversas do Apostolado; V Observância da
Ordem; VI Formação para o Apostolado; Exortação
Final. Decreto Inter Mirifica (Os Meios de
Comunicação Social)I Doutrina da Igreja; II Ação Pastoral da Igreja; Clausuas; Exortação
Final. A Declaração Gravissimum Educationis (A Educação Cristã) O Direito
Universal à Educação e sua Noção; A Educação Cristã; Os responsáveis pela Educação;
Os diversos Subsídios da Educação Cristã; Escolas Católicas. Delaração
Dignitatis Humanae (A Liberdade Religiosa) Direito da Pessoa e das Comunidades
a Liberdade Social e Civel em Matéria Religiosa ; I A Liberdade Religiosa em Sentido Genérico; II A Liberdade Religiosa a Luz da Revelação;
Conclusão. Declaração Nostra Aetate (As Relações da Igreja com as Religiões
não-Cristãs) As diversas Religiões não-Cristãs; A Religião Muçulmana; A
Religião Judaica; A Fraternidade Universal com Exclusão de qualquer discriminação.
A seguir nos passou sobre o Documento de Aparecida, onde a maioria dos
catequistas já o conhece, pois já o estudamos em formação anterior, mas mesmo
assim nos deu um breve relato sobre o mesmo. Traz as conclusões do grande
encontro dos bispos e demais participantes da V Conferência Geral do Episcopado
Latino-americano e do Caribe (CELAM). Com abertura da carta do Papa Bento XVI,
o Documento de Aparecida, como é chamado, trata de diversos temas de interesse
de todos os católicos, como a família, a evangelização no século XXI, a
dignidade humana, as relações entre a Igreja e a sociedade globalizada, entre
outros. Como o próprio documento afirma, “a V Conferência do Episcopado
latino-americano e Caribenho é novo passo no caminho da Igreja, especialmente a
partir do Concílio Ecumênico Vaticano II”. Dando seguimento falou sobre o
catecismo da Igreja Católica, reforçando que este é o grande “manual” do
catequista e de todos os católicos. Falou-nos sobre a sua versão mais moderna o
YOUCAT, (abreviação de Youth Catechism), o Catecismo Jovem da Igreja
Católica onde chega às mãos dos leitores brasileiros. A obra tem a mesma
proposta do “Catecismo da Igreja Católica”, sendo a linguagem e o projeto gráfico
seu maior diferencial. Estruturado em perguntas e respostas, o livro é dividido
em quatro partes ("Em
que Cremos ", "Como Celebramos?", "A Vida
em Cristo" e "Como Devemos Orar") e foi desenvolvido por um
número considerável de padres, teólogos e professores de religião para
apresentar a mensagem e a doutrina da Igreja em linguagem jovem e acessível. O Youcat
vem atender a vontade dos muitos jovens que, inspirados e entusiasmados
pela dinâmica das Jornadas Mundiais da Juventude, pediram um Catecismo que lhes
falasse diretamente. Apresentou também Diretório
Nacional de Catequese, onde tem como objetivo geral do Diretório Nacional de
Catequese é apresentar a natureza e a finalidade da catequese, traçar os
critérios de ação catequética, orientar, coordenar e estimular a atividade
catequética nas diversas regiões. Pretende, para tanto, estabelecer princípios
bíblico-teológicos para promover e impulsionar a renovação da mentalidade
catequética; orientar o planejamento e a realização da atividade catequética; coordenar
as diversas iniciativas catequéticas; estimular e articular a ação catequética
com as outras dimensões da pastoral. Também o Diretório Geral para a Catequese.
Este Diretório Geral para a Catequese oferece os princípios teológico-pastorais
fundamentais, inspirados no Concílio Vaticano II e no Magistério da Igreja,
aptos a orientar e coordenar a ação pastoral do ministério da Palavra e, de
forma concreta, a catequese. Apresenta uma síntese de muitos elementos
conquistados pelo movimento catequético, nos últimos 60 anos. O livro da
Catequese Renovada quer ser uma resposta concreta do episcopado brasileiro às
necessidades pastorais de nossa evangelização e aos apelos do papa João Paulo
II, na sua visita ao Brasil. Este documento inspirado nas orientações do
Vaticano II, Medellín, Puebla e na Exortação de João Paulo II sobre a
Catequese, foi enriquecida em três Assembléias Gerais
da CNBB, contando com sugestões das dioceses e dos catequistas de várias partes
do Brasil. As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. O
texto destas Diretrizes, aprovado no dia 9/5/2011, é resultado da 49ª
Assembléia Geral dos Bispos do Brasil, realizada em Aparecida-SP, realizada de 4 a 13 de maio de 2010. Tem por
objetivo geral apresentar os rumos da Igreja para os anos 2011-2015, que é:
"Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como
Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e
pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que
todos tenham vida (cf. Jo 10,10), rumo ao Reino definitivo". Apresenta as
Diretrizes norteadoras da atividade missionária da Igreja no Brasil, tendo em
vista os sinais dos tempos e os desafios que neles se manifestam. Assim, sempre
voltadas para o Senhor (Capítulo I), as Diretrizes apresentam a realidade
brasileira (Capítulo II), identificam as cinco urgências (missão; iniciação
cristã; animação bíblica da vida e da pastoral; comunidade de comunidades; vida
plena para todos) a serem trabalhadas (Capítulo III) e propõem caminhos para
seu enfrentamento (Capítulo IV). Oferecem, por fim, sete passos para que as
urgências sejam concretizadas nos planejamentos das Igrejas Particulares
(Capítulo V). As Diretrizes são um convite para que toda pessoa batizada, como
discípula missionária, assuma o mandato de Jesus Cristo: "Ide pelo mundo
inteiro e anunciai a Boa-Nova a toda criatura!" (Mc 16,15). A Apresentação
é de Dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo prelado de São Félix do Araguaia e
secretário geral da CNBB. No final, há um índice analítico com os temas
mencionados, para facilitar a consulta. Dando seguimento foi-nos apresentado
Diretório dos Sacramentos Arquidiocese de Cascavel. A coordenadora Viviane
propôs divisão em grupos, onde cada grupo irá estudar um dos sacramentos, e
ficou decidido que na próxima formação, cada grupo irá apresentar ao grande
grupo para estudo. Após os recados deu-se por encerrada a formação. Nada mais
havendo a constar, eu secretária designada lavrei a presente ata que após lida
e aprovada, será assinada por mim e demais presentes.
ATA Nº 4/2012
Aos vinte e oito dias do mês de maio do ano de dois mil e
doze, ás dezenove horas e trinta minutos, reuniram-se na sala de
reuniões/formação do Centro Catequético da Paróquia Santa Teresa D’Ávila, os
catequistas da Paróquia, para Formação mensal, com o Tema: Jesus no Evangelho de Marcos. Dando inicio a Catequista Valquiria
Willimann cumprimentou a todos explicando que a Coordenadora Viviane Willemann
Moll não está presente, pois foi participar da Reunião do Decanato em Cascavel.
A seguir a Catequista Maria da Comunidade de Santa Maria fez a oração inicial,
invocando o Espírito Santo. Dando seguimento a Catequista Valquiria apresentou
a Palestrante da noite, a Professora da FAMIPAR-Faculdade Missioneira do
Paraná, Teóloga Maria Irene Duvoisin. Passando a palavra à mesma que nos
brindou com a saudação inicial de S. Paulo. Dando seguimento diz sentir-se
muito feliz em ser convidada para falar conosco sobre o Evangelho de Marcos, sendo
que o Tempo Litúrgico é Ano B que nos mostra São Marcos, que é o Tema de Estudo
da CNBB – Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil: Discípulos Missionários a
partir do Evangelho de Marcos. Falou-nos que Jesus é a Palavra do Pai, e “só se
ama aquilo que se conhece” por isso da importância do estudo. O Evangelho é à força
de Deus para a salvação de todos os que crêem (Rm 1,16) O Evangelho de Marcos
surgiu depois de uma longa caminhada. Após a morte e ressurreição de Jesus,
seus discípulos e discípulas formaram comunidades para viver aquilo que Jesus
ensinou. Jesus não deixou nada escrito, havia somente a Tradição oral e após
alguns anos, as testemunhas oculares já haviam morrido então começaram a surgir
algumas heresias. Então surgiu a necessidade de deixar por escrito a mensagem
de Jesus. Apareceram muitos escritos, mas somente quatro é que foram
considerados inspirados e aceitos pela Igreja. (Mateus, Marcos Lucas e João)
São quatro relatos que revelam o amor de Deus Um amor que chama à conversão: em Marcos é um amor sofredor; em Lucas, um
amor misericordioso; em Mateus um amor
fiel; em João é um amor filial. Os evangelhos começam cada um com uma
particularidade: Mateus, com a genealogia filho de Davi. Jesus é o Rei e o
Messias na terra. Marcos sem genealogia, porque o servo não tem genealogia. Lucas
apresenta a linhagem de Jesus até Adão. João, sem genealogia. Cristo é Deus. Um
Deus não tem antepassados MARCOS é o mais antigo. Mateus e Lucas se serviram de
Marcos. Mateus não conheceu o texto de Lucas. Quem é o evangelista Marcos? Diz à tradição que era João Marcos. At. 12,12. 25; 15,37. 39; Fm 24.
João Marcos, primeiro nome hebraico e o segundo romano, acompanhou o
Apostolo Paulo e Barnabé, onde Paulo o cita entre seus colaboradores. Sendo
também companheiro de Pedro. Quase todos os exegetas, estudiosos da Bíblia, concordam
que Marcos foi o primeiro dos quatro evangelistas a concluir o seu Evangelho
escrito entre os anos de 60 a
75 dC. Destinatários: Acredita-se que seja uma comunidade cristã de origem
romana em sua maioria. Não se exclui a existência de uma minoria judaica; uma
comunidade missionária, comprometida na missão entre os pagãos. Traduz
vocábulos de origem aramaica, o que seria desnecessário para um judeu, é uma
comunidade já evangelizada. Quanto ao
local, acredita-se que tenha sido em Roma. É o mais curto dos evangelhos sendo
preciso e objetivo. Somente ele usa a palavra Evangelho, que é uma Boa Noticia
da parte de Jesus Cristo e da parte de Deus, aparecendo sete vezes. Inicia-se
com a palavra “principio” e termina com o retorno a Galiléia, portanto nós também
devemos sempre começar, partir do início. O Evangelho de Marcos tem como
finalidade principal mostrar Jesus como
o Filho de Deus (1,1; 15,39). (2,3-13). O Jesus de Marcos é o (Filho
do Homem) que, a exemplo do Servo de Is 52,13-53-12 assumiu os conflitos e não
se fez Senhor, mas se esvaziou até a morte de cruz. É o evangelho que salienta com mais ênfase a natureza humana de Jesus. Tem como fim catequético, evidenciar
que o crucificado é o Filho de Deus. Assim, podemos verificar uma série de sentimentos humanos de Jesus que
Marcos salienta. Como verdadeiro homem, Jesus se compadece (1,41),
entristecido: (3,5), surpresa (6,6) compaixão (6,34), dorme no meio da
tempestade (4,38), fica maravilhado (6,6a), tem compaixão (6,34; 8,2), suspira
(7,34), geme (8,12), se aborrece (10,14), olha com carinho (10,21), ignora o
momento do final deste mundo (13,32), sente pavor e angústia diante da morte (14,33.
35), expressa com gritos a sua experiência do abandono de Deus (15,34) e morre
no meio de zombarias e de ultrajes (15,37). O Evangelho de Marcos trabalha com
dois focos: Cristologia e discipulado. O evangelho de Marcos tem um propósito claramente querigmático
(voltado para a proclamação). Enfatiza a popularidade do ministério de Jesus. O
tema da identidade do ministério de Jesus. Dá ênfase na ação. Apresenta Jesus
como o Filho de Deus. (7x) Jesus como servo, como homem (14 x) Jesus é aquele
que tem poder para operar milagres. Enfatiza o sofrimento de Jesus Cristo.
(5x). Marcos escreve para uma comunidade que tem sua opinião formada sobre quem
é Jesus. Ele conta relatos sobre a vida de pessoas que conviveram com Jesus e
ainda assim se perguntavam sobre quem era ele (4,41). Seu relato é direto e
apresenta situações acontecidas na Galiléia (1,14; 3,7-8), na Judéia (10,1;16,7),
particularmente em Jerusalém, e no percurso entre as duas regiões.Para Marcos,
as regiões Galiléia e Judéia não indicam apenas zonas geográficas, mas exprimem
um valor teológico, enquanto lugar da prática de Jesus. É o lugar ao qual os
discípulos são remetidos. Só pode vê-lo quem regressa à Galiléia (16,7).A
Galiléia desprezada e pagã é o lugar onde se manifesta a salvação que vem de
Deus. Os temas Teológicos do Evangelho
de Marcos são: Vida, Morte e RESSURREIÇÃO de Jesus. O relato da Paixão é o ápice
do seu livro Os aspectos literários: a Humanidade de Jesus, O Segredo Messiânico, Aparições de
Jesus Ressuscitado. Ao pregar a chegada
do Reino, Jesus usou os métodos de pregação dos rabinos de seu tempo: Parábolas
Frases curtas Máximas de sabedoria Palavras de impacto. Em Marcos temos
três profissões de fé: o autor (1,1), Jesus é o filho de Deus, Pedro (8, 26-30)
centurião (15,39) O evangelho de Marcos tem uma preocupação em
apresentar a pessoa de Jesus de forma bem “pé no chão” para os cristãos
dos anos 70, quando muitos tinham a tendência de exagerar o lado divino de
Jesus a tal ponto de esquecer sua humanidade Marcos enfrenta este problema de duas maneiras: a)Situa os
milagres à sombra da cruz. Fazendo milagres, logo se projeta um conflito (1,32ss),
inclusive a ameaça de morte (3,6).b) Introduz o Segredo Messiânico, ou seja, a ordem de silêncio depois dos
milagres (1,25.34.44; 3,11; 5,43;
7,36; 8,26-30; 9,9). Sem entender a cruz não se entende Jesus. Sem a cruz não
há Jesus, nem discípulos. Somente aos pés da cruz pode-se proclamar: “Na
verdade, este homem era o Filho de Deus” (15,39). O Segredo Messiânico constitui um motivo teológico de Marcos. Ele
quer mostrar quem é Jesus, mas não quer que ele seja encarado como um mago
triunfalista. Não se deve esquecer
a cruz. Os milagres e títulos que a comunidade dá a Jesus sempre devem ser
vistos à luz da cruz. (14,62; 15,39; 16,1-8) O Segredo Messiânico só
termina diante do fracasso e da cruz Só quem for com ele até a cruz, até o
fracasso total, pode entender quem é Jesus. Quem apenas permanece nos milagres
e nas maravilhas, ainda não entendeu Jesus. Até mesmo depois da ressurreição é
preciso calar. Os milagres manifestam que o Reino já está presente no mundo.
Marcos relata quatro viagens de Jesus ao estrangeiro, a fim de pregar aos
pagãos. “Vamos para a outra margem” (4, 35). Ao desembarcarem, na cidade de
Gerasa, encontraram-se com um endemoninhado (5,1-20).Esta primeira viagem, com
a cura do possuído, é um detalhe precioso do evangelista Marcos para os pagãos. Jesus realizou sua segunda viagem ao
exterior, depois de multiplicar os pães ( 6, 45-53). Ordenou a seus discípulos
que fossem “para a outra margem”, na cidade de Betsaida, enquanto ele ficava no
litoral, rezando. Marcos
quis ensinar desta maneira, aos seus leitores que a evangelização dos pagãos
sem Jesus, isto é, sem seus métodos, sua doutrina, sua visão do mundo e do
homem, estava condenada ao fracasso. A segunda viagem, então, terminou num
fracasso. A causa foi o medo, que paralisou os discípulos. De Tiro, Jesus se
dirige a Decápolis, segunda etapa de sua viagem, apresentaram-lhe nesse momento
um surdo-mudo. (7,32ss) Este homem simbolizava de maneira perfeita a situação
na qual se encontravam os pagãos naquele tempo: sem poder escutar Deus, nem
falar com ele, porque ninguém pregava o Evangelho para eles. Com esta nova
ação, Jesus vai abrindo progressivamente o terreno da evangelização em
território estrangeiro. Sua terceira viagem ao estrangeiro foi por terra. A
primeira parada de Jesus foi à cidade de Tiro (7,24), a sessenta quilômetros de
Cafarnaum. O último milagre desta terceira viagem é a multiplicação dos pães. Com
este milagre, Marcos novamente quis mostrar a igualdade entre judeus e pagãos.
Depois de curar o surdo-mudo, Jesus se viu rodeado por uma multidão faminta. (8,1-10)
Que sentido tem este milagre? Marcos já havia contado uma primeira
multiplicação de pães, mas em território judeu (6, 30-44). E como este milagre
simbolizava a eucaristia, a Igreja primitiva corria o perigo de pensar que
somente os judeus é que estavam convidados a ela. Por isso, agora o evangelista
relata uma segunda multiplicação de pães, desta vez em território pagão, para
assinalar que os pagãos também estavam convidados a participar da comunhão com
Jesus.
(8,1-10) Esta terceira viagem ao estrangeiro resulta,
pois, de enorme importância teológica para Marcos porque enquanto os pagãos
eram desprezados no mundo judeu, e olhados com receio nas comunidades cristãs,
o evangelista Marcos ensina aos seus leitores que os pagãos merecem não só a
saúde (como a menina fenícia) e a palavra divina (como o surdo-mudo curado),
mas também o pão da eucaristia, sinal e anúncio da “comida da salvação” à qual
também eles estavam convidados para se encontrarem com Jesus. A segunda etapa
desta quarta viagem, foi na cidade de Cesárea de Filipe, mais ou menos vinte e
cinco quilômetros ao norte. A localidade era famosa pelo culto ao deus grego
Pan, protetor dos pastores. E a leste do templo se erguia outro santuário,
dedicado às ninfas, divindades dos rios e bosques, porque perto dali nascia o
rio Jordão. Uma cidade, pois, carregada de ressonâncias pagãs. Último milagre de Jesus, a Cura do
cego Bartimeu em Jericó (10,36-52) Rabbuni
= em aramaico quer dizer “meu mestre”(10,51) (11,1-13,37)Curado das
duas cegueiras, a física e a do coração Bartimeu
um modelo de discípulo.Reconhece e segue a Jesus. A fé é o ingrediente
indispensável. As comunidades, lendo o Evangelho descobrem como ser
discípulo/a de Jesus. Os discípulos são os xodós de Jesus. Foi para eles e para
nós que surgiu uma maneira nova de apresentar Jesus Cristo: os evangelhos escritos.
A pessoa dos discípulos:
o evangelho de Marcos dá muita importância aos discípulos. Os discípulos que
seguem o mestre não têm clareza de quem é Jesus. Enquanto Marcos insiste no
silêncio sobre seus milagres, igualmente ele mostra a cegueira dos discípulos.
Eles não conseguem entender a pessoa de Jesus. Assim, Jesus faz sua primeira
investida com pregação, chamados e milagres (1,14-3,6), mas seus adversários
são cegos, querem matá-lo (3,6). Novas pregações, curas, exorcismos, ressuscita
uma morta (3,7-6,6), mas os seus conterrâneos também são cegos e não o entendem
(6,1-6). Jesus ensina, desfaz falsas idéias, multiplica os pães (6,6-8,21), mas
os seus discípulos também são cegos e não o entendem (8,14-21). No caminho para
Jerusalém (8,22-10,52) Jesus cura dois cegos (Betsaida e Jericó), mas os
discípulos continuam cegos: Pedro (8,32), os discípulos (9,32ss), Tiago e João
(10,35-45). Três elementos importantes
de Marcos: seu Evangelho foi escrito para ser lido e ouvido em comunidade Igreja. Seu espírito e sentido só se descobre quando
integrados numa comunidade viva. Estar na caminhada em defesa da vida,
dos pobres e excluídos. Somos convidados a permanecer "em caminho", junto
com Ele, atrás d’Ele, guiados por Ele, desde a Galiléia até Jerusalém.
Finalizou nos falando que este é o convite que Jesus tem para todos: Estar a
caminho com Ele. Após a explanação da Teóloga Maria Irene, a catequista
Valquíria passou os recados com o tema da próxima formação. Nada mais havendo a
constar, eu secretária designada lavrei a presente ata que após lida e
aprovada, será assinada por mim e demais presentes.
ATA Nº 3/2012
Aos nove dias do mês de abril do ano
de dois mil e doze, ás dezenove horas e trinta minutos, reuniram-se na sala de
reuniões/formação do Centro Catequético da Paróquia Santa Teresa D’Ávila, os
catequistas da Paróquia, a Coordenadora Paroquial Viviane Willemann Moll, para
a formação da Escola Paroquial Catequética. Iniciando o encontro a Catequista
Ecorina fez a oração inicial invocando o Espírito Santo. A seguir a
coordenadora Viviane apresentou o palestrante da noite o Teólogo e Professor da
FAMIPAR – Faculdade Missioneira do Paraná, Horst Roberto Waldow, e expôs o tema
do dia: Fatos Fundantes da Bíblia. Iniciando a palestra o Professor Teólogo nos
falou sobre a Bíblia como um livro de Teologia, onde disse que se formos
procurar história na Bíblia vamos nos decepcionar, pois a bíblia nos conta a
História da Salvação e não a história de vida de personagens. Que toda a
história da Bíblia se passa na Palestina. Que além de leitura catequética
existe a leitura histórica da Bíblia que é o que vamos estudar hoje. Que a
Genesis nos capítulos de um a onze é a pré-história da Bíblia. Depois nos vem
os Patriarcas, Abrãao, Isac e Jacó que eram nômades e a relação deles com Deus
era muito próxima e que Deus caminha com eles. Citou Êxodo capítulo três
versículos de sete á oito: O Senhor disse: “Eu vi, eu vi a aflição de
meu povo que está no Egito, e ouvi os seus clamores por causa de seus
opressores. Sim, eu conheço seus sofrimentos. E desci para livrá-lo da mão dos
egípcios e para fazê-lo subir do Egito para uma terra fértil e espaçosa, uma
terra que mana leite e mel, lá onde habitam os cananeus, os hiteus, os
amorreus, os ferezeus, os heveus e os jebuseus.
E Deus desce e faz relação com o homem, e eu quando vou a Igreja sou
Catolico Apostolico Romano, sou livre, assim como Deus livrou seu povo da
escravidão do Egito. Os quarenta anos de
caminhada pelo deserto, chegam ao monte Sinai, onde mais uma vez fazem a
experiencia de Deus YAHWEH. O povo quer fazer esta experiencia, então Moisés o
legislaldor recebe as leis morais para
coodificar e sempre com a experiencia com Deus, com liberdade. Liberdade,
terra, descendencia, era o que o povo desejava. Dando seguimento citou Josué
vinte e quatro versiculo quinze “Voces eu não sei,quanto a mim e à minha casa,
serviremos a Iahweh". Os excluídos são os filhos de Deus que formaram um
estado chamado Israel.Na epoca do juizes, Israel se fixa na terra. Não existia
uma liderança centralizada. È criado então as doze tribos de Israel, com a
mesma afinidade com Deus. Depois veio a monarquia com Saul como primeiro rei
ungido por Deus e aumenta a força dos profetas. Em 1 Reis capitulo doze
versículo tres há a separação das tribos, criando assim dois países Judá e
Samaria ou Israel. Capital de Judá, Jerusalém com o Templo de grande
importancia ao povo e a tomada da Samaria pelos assirios e como evento fundante
crian-se os samaritamos. Após a queda de Jerusalém, o povo de Deus novamente
sofre com a deportaçao para a Bibilonia onde ficam sem terra em exílio por
cinquenta anos, outro evento fundante. Momento
em que o povo deve rever e reescrever a história. Após po retorno com o
edito de Ciro, inicia-se o judaismo, com a lei do puro e impuro. O povo é
novamente separado com a oposição aos samaritamos, surgindo a concepção do povo
separado. A leitura apocaliptica de Daniel é o anuncio que poê a situação
presente de sofrimento e perseguição. E o povo espera o messias, o Rei, que os virá
libertar, Jesus Cristo, profeta com
conhecimento da apocaliptica vem instituir o reino de Deus. E o grande evento
fundante: o túmulo vazio, muito mais que os milagres, Jesus Cristo, filho de
Deus vem para a salvaçao de todos. Citou Mateus capitulo dezenove, versiculo
dezesseis á vinte e dois: "Mestre, que farei de bom para ter a vida eterna?"Respondeu: "Por
que me perguntas sobre o que é bom? . Mas se queres entrar para a Vida, guarda
os mandamentos". opção existencial
ou opção moral? Encontro fundante: Bom é um só. Bom e certo. Deus é bom,nós temos
que fazer o certo. De uma pergunta moral, Jesus faz uma resposta existencial.
Faz uma proposta impactante, “vai vende tudo o que tem dá aos pobres e segue-me”. Finalizando a sua palestra nos
dizendo: Deus nos salva por aquilo que vê de Jesus em nós. Do começo ao fim da
Bíblia Deus nos fala da caminhada e nos convida com total liberdade de caminhar
e fazer a experiência com Ele. Terminada a palestra, passou a palavra a coordenadora Viviane que nos informou sobre
a próxima formação onde ficou decidido que não haverá a formação na segunda
semana de maio, pois estará acontecendo a Semana Teologica na Famipar, e várias
catequistas estarão participando, eventualmente este mês a formação será no dia
vinte e oito. Nada mais havendo a constar, eu secretária designada lavrei a
presente ata que após lida e aprovada será assinada por mim e demais presente.
ATA Nº 2/2012
Aos
doze dias do mês de março do ano de dois mil e doze, ás dezenove horas e trinta
minutos, reuniran-se na sala de reuniões/formação do Centro Catequético da
Paróquia Santa Teresa D’Ávila, os catequistas da Paróquia, a Coordenadora
Paroquial Viviane Willemann Moll, para a formação da escola Paroquial
Catequética. Iniciando o encontro o Pe. Reginei José Modolo fez a leitura do
Salmo cento e dezoito, onde nos falou que os catequistas devem se aprofundar,
na leitura da Bíblia, inclusive estudando os documentos e pronunciamentos da
Santa Sé para ajudar no entendimento da Palavra de Deus. Reforçou da importante
missão que é o ser Catequista, ministério sem o qual a comunidade não pode
ficar, onde o catequista explica e leva os catequizandos ao mistério de Cristo,
ao conhecimento daquilo que Jesus ensinou. O catequista é o colaborador direto
dos Apóstolos que iniciaram a evangelização, hoje o desafio é grande, nos dias
atuais há muita informação da mídia, e os catequizandos questionam sobre a fé e
sobre aquilo que é ensinado a eles e a formação doutrinal da maioria é quase
nula. “Sintam-se vós aqueles missionários que não saindo de sua terra são
continuadores do Evangelho”, pois muitas crianças têm fé por causa do
catequista. Quão é grandiosa a missão do catequista, não de colher, mas de
semear, muitas vezes nem verão os frutos, mas, conforme a Parábola do Semeador
uns semeiam e outros colhem. Dando continuidade falou da importância da Escola
Paroquial Catequética, e se caso outras atividades realizadas na comunidade
estiverem tomando muito tempo, deixar as demais pastorais e se dedicar
exclusivamente à catequese, à opção primeira sempre a catequese, e que todos
deverão fazer a Escola, pois será somente uma vez ao mês, e é exigência da
Diocese que todos participem, e os que assim não o fizerem serão convidados a
deixar a catequese. Parabenizou a coordenação, pois a cada ano que passa, ele
vê o crescimento do ministério da catequese, com uma boa equipe de trabalho,
relembrou que dúvidas e sugestões deverão procurar a coordenação ou mesmo ele
para relatarem. Finalizou pedindo a todos que estudem o conteúdo passado e que
façam a leitura do Salmo cento e dezoito, onde se tem o resgate de toda a
história da salvação. A seguir passou a palavra para catequista Zelair Sampaio,
onde ela fez a oração em forma de dinâmica com o desenho da mão fez uma flor,
com pedidos de oração. Após a dinâmica a Catequista Cristina Fátima Rodrigues,
iniciou a formação com o tema do dia: A história da Salvação. Iniciou
apresentando o quadro cronológico da História Bíblica da Salvação. Com um breve
relato da Criação do mundo, do homem; o pecado original; e a expulsão do
Paraíso. Deus que ama muito seu povo, e quer que seu plano inicial (a criação
do mundo perfeito) seja real e possível. Por isso, Deus não abandona seu povo,
Ele nos protege e nos chama novamente para si, pois ele quer nos salvar, libertar
do mal e do pecado. Dando seguimento falou sobre Abraão; O pai de muitos povos,
o pai da fé e de Isaac; O filho oferecido em sacrifício, pois Abrão acreditou e
teve fé em Deus. A
seguir nos falou de Jacó; O homem que conquistou a benção de Deus; José protagonista
de uma das mais belas histórias do Velho Testamento, depois mencionou Moíses
que é chamado a guiar o povo de Deus, retirando o povo de Israel da escravidão.
Depois de deixar o Egito, o povo de Deus começou a construir uma importante
nação, que sempre foi protegida por Deus, embora nem sempre essa nação tenha
sido obediente ao Senhor, mas Deus é fiel ao seu povo. Dando seguimento relatou
sobre Josué e os Juízes. Juízes eram os chefes que governavam, de forma
vitalícia, as tribos de Israel; O tempo dos juízes termina com o início das
atividades do profeta Samuel, considerado o último dos Juízes. Quando Samuel
envelheceu, os israelitas começaram a pressioná-lo para que escolhesse para o
povo não um novo juiz, mas, agora, um rei.
A princípio relutando, Samuel concordou e escolheu Saul para ser o
primeiro rei de Israel. Saul foi um homem corajoso, mas, com o tempo, cometeu
muitos erros e desobedeceu a Deus. Então, orientado por Deus, Samuel escolheu
Davi para ser o novo rei de Israel. Davi é proclamado rei de Israel, organizou
o culto divino escolheu também quatro mil levitas para executar os cânticos
sagrados e acompanhá-los com instrumentos. Estes cânticos têm o nome de Salmos,
isto é, cânticos de louvor. Salomão, filho de Davi, sucedeu a seu pai no trono,
e construiu o templo que levou sete anos levando a arca da aliança com
grandioso cortejo A seguir discorreu sobre os Profetas, os homens que deram suas vidas pelo Reino. Deus enviou-lhes os
seus profetas, que pregavam a penitência pela palavra e pelo exemplo quando
surgem Isaías e Jeremias que anunciam a vinda do Messias Jesus Cristo; O Messias.
Os profetas falam em nome de Deus e chamavam a atenção do Povo quando está indo
por um caminho errado. Mas os Profetas não somente ameaçavam em tempo de grande
sofrimento e perseguição, são eles que falam da esperança: “Deus virá novamente
libertar seu Povo. Deus não se esqueceu da sua Aliança. Ele vai concluir uma
nova Aliança”. Hoje, ainda somos convidados a fazer parte desse povo, a
caminhar com o Povo de Deus em busca da terra prometida, em busca da
felicidade. Após a explanação da catequista Cristina, a coordenadora, repassou
os recados lembrando que a formação com a Escola Catequética Paroquial, será
toda a segunda segunda-feira de cada mês. Nada mais havendo a constar, eu
secretária designada lavrei a presente ata que após lida e aprovada será
assinada por todos.
ATA Nº 01/2012
Aos cinco dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e
doze, ás treze horas e trinta minutos na sala de reuniões/formação do Centro
Catequético da Paróquia Santa Teresa D’Ávila, reuniram-se os catequistas,
coordenadora de catequese da Paróquia para retiro e formação. Iniciou-se com a
animação com cantos e oração. A seguir o seminarista Wagno iniciou a sua
palestra falando do Grande modelo de Catequista , Nossa Senhora, onde ela,
sabendo de quem carregava no ventre, já catequizava. Falou que a catequese é gratuidade,
onde somente Deus precisa saber do nosso trabalho. Que o Catequista faz sua
entrega total quando participa da celebração da Palavra e da Eucaristia, que
temos que ter fé profunda, profunda experiência com Deus, ou se está em Deus ou
fora de Deus, o amor deve se integral. Que devemos, nos doar, entregar-se como
Maria fez sua grande entrega. O Reino de Deus precisa de gente eficiente,
cristãos de verdade. “Não sentimos nosso coração arder, enquanto ela nos
explicava as Escrituras?” Citou João 2 as Bodas de Cana, a importância de Jesus
e Maria estarem presentes. O pedido de Maria “Fazei tudo o que ele vos disser”,
que nós catequistas devemos fazer tudo o que Ele nos disser e fazer esta
experiência com Deus. Terminou com a Oração a Maria. A seguir o Seminarista
Wilson iniciou a formação com a oração do Espírito Santo e o tema da sua
palestra: Introdução a Sagrada Escritura. Colocou que a Bíblia é um conjunto de
livros inspirados por Deus, e deve ser lida e compreendida em seu todo. Cada
livro tem um título que indica seu conteúdo, e os Livros Sagrados são
conhecidos como: Escrituras e Bíblia, e que na Bíblia Católica são divididos em
setenta e três livros, agrupados em duas grandes partes: O Antigo Testamento
com quarenta e seis livros escritos antes de Jesus Cristo e o Novo testamento,
com vinte e sete livros, redigidos depois de Jesus Cristo e os livros do AT são
divididos em Pentateuco, que compreende – Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e
Deuteronômio. Os Livros Históricos – Josué, Juízes, Rute, I e II Samuel, I e II
Reis, I e II Crônicas, Esdras, Neemias, Tobias, Judite, Ester e I e II
Macabeus. Nos Livros Sapienciais temos: Jô, Salmos, provérbios, Eclesiastes,
Cântico dos Cânticos, Sabedoria e Eclesiástico. Os Profetas são: Isaias,
Jeremisas, Lamentações, Baruc, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Abdias,
Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. A seguir
explicou como devemos citar um texto bíblico, esclarecendo que nos textos
originais não havia esta divisão que conhecemos hoje, sendo que as palavras
foram escritas unidas umas as outras sem nenhuma separação ou parágrafo.
Somente em mil, duzentos e quatorze, o cardeal Estevão Langton, dividiu o texto
bíblico em capítulos e posteriormente foi dividido em versículos. A seguir
falou sobre o Cânon Bíblico e da Formação do Canôn Cânon vem de cana que era
usada como metro, medida, daí a palavra passou a ser usada também como norma,
regra de verdade ou de fé. Deus com sua ação particular inspirou algumas
pessoas pra AGIR. Por exemplo: Abraão, Moisés e muitos outros. Inspirou outras
a FALAR: Exemplo, os Profetas e outras foram inspiradas para ESCREVER; esses
são autores sagrados que escreveram a Bíblia.. Então quando ao falar de
Inspiração da Sagrada Escritura, entende-se a inspiração para escrever. Os
Critérios da Canonicidade se dá pela ação do Espírito Santo que conforme o Dei
Verbum numero oito “mediante a Tradição a Igreja conhece o cânon inteiro dos
livros sagrados”. O mesmo Espírito que inspirou os autores sagrados a escrever,
guia também a Igreja para reconhecer quais livros são inspirados ou não.
Repassou sobre os idiomas da Bíblia, que foi escrita em três línguas: hebraico,
aramaico e grego. Que ao longo dos séculos foram traduzidas em diversos idiomas
para favorecer seu anúncio e estudo. Falou sobre a Composição da Bíblia. Que o
Antigo testamento formou-se ao longo de oito séculos e o Novo ao longo de um
século. Discorreu sobre os vários modos ou métodos de se fazer a leitura da
Bíblia. Primeiro: Começar pelo livro do Genesis e terminar no Apocalipse, isto
é ler a Bíblia do inicio ao fim, com esta leitura podemos ter um conhecimento
de toda a história da salvação. Segundo: começar pelos evangelhos, e à luz de
Jesus ler o Novo Testamento e só depois o Antigo, este método nos permitir
conhecer a centralidade de Jesus na história da salvação. Terceiro, combinar a
leitura do AT e do NT, lendo os dois ao mesmo tempo.Para encerrar nos falou do
sentido Literal, com sentido literal próprio onde usamos a palavra no seu
primeiro significado e no sentido literal impróprio, quando são usadas em
sentido figurado, onde as palavras não podem ser usadas ao pé da letra. O
Sentido Espiritual, aquele que ultrapassa a letra, onde Deus como autor da
própria Bíblia, pode ter dado a alguns textos um sentido mais profundo, que
ultrapassa o sentido literal. O Sentido Espiritual por ser de dois tipos:
Sentido pleno, quando se trata de palavras e sentido típico, quando se trata de
realidades. O texto deve ser lido sempre no seu contexto, ou seja, o que está
escrito um pouco antes e um pouco depois do texto em que se está lendo, sendo
também importante situar o texto geograficamente. Reforçou que a Bíblia deve
ser sempre lida e meditada em comunhão com a Igreja, sendo feita em comunhão
espiritual com todo o Povo de Deus, pois é ali que Deus, em Cristo quer
dialogar com os seus filhos. Após os recados dados pela Coordenadora, todos os
participantes deste retiro, se encaminharam para a Igreja onde participaram da
Celebração da Santa Missa, onde o PE. Reginei José Modolo fez o envio dos
catequistas. Nada mais havendo a constar, eu secretaria designada lavrei a
presente ata que após lida e aprovada será assinada por todos.
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