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sábado, 17 de agosto de 2013

VOCAÇÃO RELIGIOSA

O carisma da vida religiosa está orientado também para o mundo. Demonstra o contraste, não é fuga, mas compromisso. A vocação religiosa é assumida por homens e mulheres que foram chamados a testemunhar Jesus Cristo de uma maneira radical. É a entrega da própria vida a Deus. 
Os religiosos vivem: Como testemunhas radicais de Jesus Cristo; Como sinais visíveis de Cristo libertador; A total disponibilidade a Deus, à Igreja e aos irmãos e irmãs;  A total partilha dos bens; O amor sem exclusividades; A consagração a um carisma específico; Numa comunidade fraterna; A dimensão profética no meio da sociedade; Assumem uma missão específica.
Todos, na Igreja, são consagrados no Batismo e na Confirmação, mas o ministério ordenado e a vida consagrada supõem cada qual, uma distinta vocação e uma forma específica de consagração, com vista a uma missão peculiar. Para a missão dos leigos é fundamento adequado a consagração batismal e crismal, comum a todos os membros do Povo de Deus. 
Os ministros ordenados, além dessa consagração fundamental, recebem também a da Ordenação, para continuar no tempo o ministério apostólico. As pessoas consagradas, que abraçam os conselhos evangélicos, recebem uma nova e especial consagração que, apesar de não ser sacramental, as compromete a assumirem  no celibato, na pobreza e na obediência a forma de vida praticada pessoalmente por Jesus, e por Ele proposta aos discípulos.

O dever missionário das pessoas consagradas tem a ver primeiro com elas próprias, e cumprem-no abrindo o seu coração à ação do Espírito de Cristo. O seu testemunho ajuda a Igreja inteira a lembrar-se de que em primeiro lugar está o serviço gratuito de Deus, tornado possível pela graça de Cristo. As pessoas consagradas serão missionárias, antes de mais, aprofundando continuamente a consciência de terem sido chamadas e escolhidas por Deus, para quem devem, orientar toda a sua vida e oferecer tudo o que são e possuem, libertando-se dos obstáculos que poderiam retardar a resposta total de amor. 
Desta forma, poderão tornar-se um verdadeiro sinal de Cristo no mundo. Também o seu estilo de vida deve fazer transparecer o ideal que professam, propondo-se como sinal vivo de Deus e como persuasiva pregação, ainda que muitas vezes silenciosa, do Evangelho.

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