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ATA DAS FORMAÇÕES

ATA Nº 04/2013
Aos oito dias do mês de julho de dois mil e treze, ás dezenove horas e trinta minutos, no auditório do Centro Catequético da Paróquia Santa Tereza D’Ávila, reuniram-se os catequistas da Paróquia, para a formação mensal da Escola Paroquial Catequética. A Coordenadora Viviane iniciou cumprimentando a todos e passou o tema da Formação: Maria nos Evangelhos no rosto e na vida da Igreja. Prosseguindo passou a palavra para a Catequista Lucia Schons para a oração inicial. Após a oração a catequista Ecorina Schulumberger iniciou a formação nos explicando que Maria, é a Síntese da fé cristã, Maria está toda dentro da História da Salvação; a História da salvação está toda em Maria. Maria é a “micro-historia” da salvação. Maria é como uma “Summa Teológica mínima”: Virgem-Mãe constitui uma “fórmula breve” de fé: Virgem – sinal da divindade de Cristo. Mãe – prova da humanidade de Cristo. A singularidade de Maria: Só Maria é Mãe do Senhor (Lc 1,43). Só ela foi “Mãe virginal”.  Só ela foi concebida imaculada; Só ela foi assumida ao céu em corpo e alma. Ela é, Criatura, Peregrina da Fé, Redimida, Serva do Senhor, Membro da Igreja. Ressaltou que devemos nos preocupar com estas tendências: Minimalismo que é a tendência de reduzir o valor histórico ou o significado dos textos bíblicos.  Maximalismo, atribuir o excesso sem suficiente fundamento na Revelação. Dando seguimento nos apresentou as chaves para compreender Maria na bíblia: conhecer o que a Sagrada Escritura fala sobre Maria que fundamenta o culto e o dogma; ler o texto bíblico abandonando a visão ingênua e literal (Hermenêutica) deve-se levar em conta o gênero literário do relato; cada citação sobre Maria na Bíblia necessita ser compreendida no contexto do livro.  Os textos do NT sobre Maria foram escrito com os olhos voltados para Jesus e a comunidade dos seguidores.  Cada livro da SE faz parte de uma história única. Porém cada livro em sua diferença torna-se complementar.  O evangelho é boa notícia para a atualidade. Encontramos sentido nos textos quando oferecem uma luz para a nossa existência. Após esta explanação passou a palavra a Catequista Viviane que nos falou sobre Maria no Evangelho de Marcos onde iniciou falando que este foi o primeiro Evangelho a ser escrito, por volta do ano 60 a 75dC, para uma comunidade de Pagãos (por isso explica muitos termos e práticas dos judeus). Constitui em duas questões fundamentais: Quem é Jesus de Nazaré? Como ser discípulo de Jesus, o Cristo? A intenção fundamental de Marcos é apresentar Jesus diante de um paradoxo: como enviado e exaltado por Deus e por outro, incompreendido e rejeitado pelos judeus, e até pela sua própria família. Marcos acentua os extremos da acolhida e da rejeição de Jesus. Quer mostrar o escândalo de um Messias crucificado. A palestrante pediu que fizéssemos a leitura da passagem de Mc 3,31-35, e nos perguntou: Quem constitui a família de Jesus? Marcos quer mostrar a verdadeira família e os laços consangüíneos, relacionamento novo que supera as aparências, o seguimento de Jesus está acima das contingências humanas por mais escândalo que isto provoque; A família de Jesus (a Igreja) começa dentro da casa. Os evangelhos nunca chamam os “irmãos de Jesus”, filho de Maria, mesmo no caso de Mc eles são mencionados ao lado de Maria, mãe de Jesus. Não diz que Maria é mãe deles. A rejeição de Jesus em sua própria terra (Mc 6,1-6) Como pode um carpinteiro falar assim? Não é ele o filho de Maria? Marcos se preocupa muito mais com Jesus do que com Maria. Na Teologia de Marcos, Jesus ultrapassa o nível biológico do relacionamento e coloca-se ao lado dos que fazem a vontade de Deus. Marcos indica que a verdadeira família de Jesus não é a de ordem carnal e que a ela pertencem todos os filhos do Reino. Assim, Maria, Mãe de Jesus é fundamental testemunho dos verdadeiros laços que criam comunhão com Jesus. Neste sentido, a figura de Maria “mãe” se harmoniza e se completa com a figura da “discípula”. A seguir passou a palavra a catequista Valquiria que discorreu sobre Maria no Evangelho de Mateus. Fez um breve relato sobre o Evangelho, que foi escrito por volta do ano 70dC.,  para uma comunidade Judaica Cristianizada, sendo que o principal propósito do Evangelista é demonstrar que Jesus de Nazaré é o Messias prometido e enviado por Deus a todo o povo de Israel a todos os homens e mulheres da terra. O Evangelista inicia com a genealogia: Maria na genealogia.  Jesus está na linhagem davídica: Jacó gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, chamado o Cristo (Mt 1,16). Genealogia de José e Maria é ligada ao antigo povo: o velho e o novo se unem e geram o novo povo fiel. De maneira simbólica, Maria se torna a esposa de todo o povo antigo, do qual nasce o novo povo. Maria e a concepção de Jesus ( (Mt 1,18-25) o que nela foi gerado vem do Espírito Santo. Percebe-se uma espécie de «quebra» na genealogia, pois diz que Maria só é esposa de José. Não diz que José é quem gerou o menino, mas o Espírito Santo. Por parte de José, o Messias é da linha davídica e por parte de Maria ele é Filho de Deus. O Messias vem do povo e vem de Deus. A grande novidade é que o «Deus conosco» pode ser reconhecido na carne humana, pois gerado na carne humana pelo Espírito de Deus. José é a síntese do povo antigo, pois era um «homem de bem», capaz de acolher a novidade que representa uma virada no judaísmo, onde todos os povos possam esperar e participar do Reino. José é o judeu fiel que acolhe a novidade do Messias, José é o povo para o qual Mateus está falando e escrevendo. Dando seguimento falou do capitulo 2-1.12 Maria na infância de Jesus. (Os magos) Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele e o adoraram. O anjo do Senhor manifestou em sonho a José e lhe disse: 'Levanta-te, toma o menino e a mãe e foge para o Egito. Jesus revive o êxodo e o exílio (Mt 2,13-23). Após a morte de Herodes, o anjo do Senhor aparece em sonho a José e lhe disse: «levanta-te toma o menino e a mãe e vai para a terra de Israel. A Maria de Mateus é o símbolo da mulher virgem, cheia de vida, onde o novo povo fiel renasce  por causa da intervenção de Deus. Maria está na origem de “nova história”...O Evangelho de Mateus nos fala que Maria está intimamente ligada ao seu Filho Jesus Cristo, desde antes do nascimento e, uma vez nascido para o mundo, está unida a ele nos momentos fundamentais de sua vida e de seu ministério. Assim, Maria aparece, mesmo sem palavras, como testemunha da graça abundante de Deus para seu povo, mas também como mãe que cuida e acompanha o Filho de suas entranhas.A seguir passou a palavra a catequista Viviane que falou sobre o Evangelho de Lucas e Atos O Evangelho de Lucas foi escrito. por volta do ano 70 a 85dC. Destina-se a uma comunidade gentio-cristão; O objetivo de seu trabalho é ajudar na formação cristã, compreendendo verdadeiramente a mensagem de Jesus. A anunciação à Maria (Lc 1,26-38) A composição literária deste texto segue o estilo das  teofanias, como manifestação de Deus na vida do povo. Maria é o povo que acolhe a revelação de Deus. Maria é uma figura individual e símbolo do povo que espera o Messias. Esta vinda de Deus na história é baseada na profecia de Isaías (cf Is 7,14; 9,1; 11,1-2). Em Lucas, o Senhor visita uma virgem e faz morada nela. Deus realiza no antigo povo judeu uma esperança de forma inédita. Deus nasce de um povo virgem em Maria, sem qualquer ligação com os ídolos e as injustiças. Dando seguimento nos falou sobre a Saudação. Inspirada nos textos messiânicos dos profetas pós-exilicos: (Sf 3,14-17; Zc 2,14-15; Jl 2,21.27) Sofonias ressoa no texto lucano.O paralelismo mostra que Maria personifica todo Israel (Sião). Símbolo do “Povo de Deus concentrado”.Todo o povo, toda humanidade, toda criação, espera e responde em Maria.A visita de Maria (Lc 1,39-56) Existe uma diferença do anuncio do anjo á Zacarias e a Maria. O lugar do anúncio a Zacarias é o Templo, lugar importante para o judaísmo oficial. O lugar do anúncio á Maria é a casa. É uma passagem significativa do templo a casa. O diálogo de Isabel com Maria (Lc 1,42-43) nos remete á figura de Judite (Jdt 13,23). Judite é a figura da mulher/povo da qual nasce à salvação do povo, assim também Maria. Em Isabel e Maria duas historias parecem se encontrar, apesar de serem portadoras uma única história do povo judeu marcada por conflitos e esperanças. O Magnificat . Maria, mulher de fé: a humilde serva louva a Deus pela salvação recebida e revela sua interioridade (Lc 1,46-50), Maria, profetiza e membro da nova humanidade proclama a vinda do Reino de Deus e sua ação transformadora nas relações sociais (Lc 51-53). Uma mulher de Israel recorda a ação de Deus e sua fidelidade na história a partir da promessa a Abraão (Lc 1,54-55). Maria e o nascimento em Belém (Lc 2,1-20) Lucas situa o nascimento do menino historicamente sob a dominação romana, no poder do imperador Cesar Augusto durante um recenseamento em Belém na Judéia. Essa teofania contada por Lucas, onde Deus é «gerado» na carne dos que são fiéis ao Espírito do Senhor e Maria é o símbolo dessa fidelidade. O significado coletivo deste parto, onde confunde o rosto de Maria com o povo fiel supera os limites da fisiologia humana. É o mistério da presença de Deus no limite humano. Jesus não pode ser separado do povo pelo qual foi enviado e Maria não pode ser isolada do povo fiel. Essa figura coletiva de Lucas atinge a comunidade cristã e a nós hoje. “Apresentação de Jesus no Templo. “Simeão era um homem justo e piedoso e esperava a consolação de Israel. fora lhe revelado pelo Espírito Santo que não veria a morte antes de ver o Cristo Senhor” (Lc 2,25.27). Encontro do AT com o Messias (no Templo) Maria leva o menino ao templo. Teu pai e eu, aflitos, te procurávamos (Lc 2,41-52) Filho, porque agiste assim?Teu pai e eu, aflitos te procurávamos. Não sabíeis que devo estar na casa de meu Pai?Eles, porém, não compreenderam a palavra que ele lhes dissera. Citando o Livro de Atos, Maria na comunidade de Jerusalém (At 1,14) Maria no grupo dos apóstolos. Maria na Igreja nascente.  Lucas nos apresenta muitas qualidades de Maria. Ela é o exemplo vivo do discípulo e seguidor de Jesus, que acolhe a Palavra de Deus com fé, guarda e medita em seu coração e põe em prática, produzindo muitos e bons frutos. Maria é apresentada como a grande peregrina na fé. O "SIM" dado a Deus na sua juventude é renovado constantemente no decorrer de toda a sua vida. Maria é apresentada como a Mãe do Salvador, e em Atos exerce a função de Mãe da comunidade, pois, ela se encontra reunida com esta comunidade nascente para receber em oração a Promessa do Espírito. E, finalmente, irmã na comunidade e discípula do Senhor exaltada, que permanece em Jerusalém em cumprimento da Palavra do Mestre. Após esta explanação foi passada a palavra a catequista Lucia que falou-mos sobre o Evangelho de João e Apocalipse. Escrito por volta do ano 90 a 100dC;Para uma comunidade que leva sério o evangelho, vivem no amor, onde todos devem ser testemunhas e viver igualdade. Existem alguns conflitos com os Judeus e já são perseguidos pelos romanos (Apocalipse). Por serem os escritos mais tardios, uma reflexão bem mais madura sobre Jesus. Maria no evangelho de João. Mãe de Jesus e mãe da comunidade. As características deste evangelho é apresentar Jesus e a participação da mãe se dá nos textos chaves da obra messiânica de seu Filho.Interpreta o AT a partir de Jesus Cristo.Jesus fala de si mesmo, de sua relação com o Pai, com os discípulos.Responde a pergunta: qual é o lugar de Maria na missão de Jesus? Como ela contribui na comunidade dos amigos de Jesus? Bodas de Caná da Galiléia (Jo 2,1-12) “terceiro dia” – tudo acontece em “três dias depois”“Eles não tem mais vinho” –“mulher” – precedência da família de Jesus pela família natural. “hora” – momento definitivo “Faça o que ele vos disser” (Fazei o que Deus disser) Ex 19 Seis talhas de pedra – imperfeição e a lei judaica; Origem do vinho – só sabem os que servem; Até a borda – abundancia, plenitude da ação de Jesus; Quem é a Maria em João?Participa do evento revelador Messiânico. Por meio da água, ver o vinho novo (passagem à fé), superação da estrutura judaica. A transformação em vinho faz com que Jesus ultrapassa o que pode “terminar” em tristeza.  Maria ajuda as pessoas a se reunir em torno de Jesus, ajuda a descobrir a quem servir; Mãe e pedagoga da festa. Maria ao pé da Cruz em Jerusalém (Jo 19,25-27)“Mulher”- Maria não é chamada pelo nome. Designação à Eva, mãe de todos os viventes. Jesus salva toda a “humanidade”; a «hora» em Caná que não chegava, chega na «cruz». O sinal messiânico de Caná chega ao seu fim. «Tudo estava consumado, para que a Escritura fosse cumprida até o fim...» Mãe-discipula diante da cruz – permanecer até o fim. Mulher em Apocalipse.  É o antigo e o novo Israel reunidos na pessoa da mulher, colocada no centro do mistério pascal. Mulher que nos remete mais a pessoa de Maria em Jo 19,25-27; mulher que nos faz pensar mais na Igreja em Ap 12.Maria é pois, a partir de Ap 12 é figura de uma igreja perseguida pelos poderosos deste mundo (anti-reino e dragão) que não perde a esperança e também é a figura da humanidade vitoriosa que tem o próprio Deus entre os nascido de mulher, que através da ressurreição tem a sua garantia Conclui falando que o Evangelho de João é nitidamente teológico e contribui para realçar o papel de Maria no mistério de Jesus. Assim, o Evangelho de João articula os três elementos, Maria – Mãe de Jesus, Maria – Mulher e Maria – Mãe dos discípulos, segundo uma graduação teológica: partindo de Maria – Mãe de Jesus para chegar a Maria – Mãe dos discípulos, com uma maternidade nova. Após a explanação a coordenadora passou os recados e de por encerrada a formação. Nada mais havendo a constar eu secretaria designada lavre a presente ata que após lida e aprovada será assinada por mim e demais presente.

ATA Nº 03/2013
Aos oito dias do mês de abril do ano de dois mil e treze às dezenove horas e trinta minutos no centro Catequético da Paróquia Santa Teresa D’Ávila, reuniram-se os catequistas com a coordenação para a Escola Paroquial Catequética mensal. Dando início o Diácono Dgerson  fez a oração do Espírito Santo, e após retomou a explanação sobre o Catecismo da Igreja Católica, iniciada na última Formação. A Primeira parte vemos: “Eu creio” – “Nós Cremos”. Iniciou com a pergunta: Qual é o desígnio de Deus Para o Homem? Deus infinitamente perfeito e Bem aventurado em si mesmo, por um desígnio de pura bondade, criou livremente o homem para fazer participar de sua vida Bem aventurada. Na plenitude dos tempos, Deus Pai enviou seu Filho como redentor e salvador dos homens caídos no pecado, convocando para sua Igreja e tornando-os filhos adotivos por obra do Espírito Santo e herdeiros de sua eterna Bem aventurança. Por que há no homem o desejo de Deus O próprio Deus, ao criar o homem à própria imagem, inscreveu no coração dele o desejo de O ver. Ainda que esse desejo seja com frequência ignorado, Deus não cessa de atrair o homem a si, para que viva e encontre nele a plenitude da verdade e de felicidade que procura sem descanso. Por natureza e por vocação o homem é, portanto um ser religioso, capaz de entrar em comunhão com Deus. Como se pode conhecer a Deus apenas a luz da razão? Partindo da criação, ou seja, do mundo e da pessoa humana, o homem pode simplesmente com a razão conhecer com certeza a Deus como origem e fim do universo, e como o sumo bem, verdade e beleza do universo. (CaIC 31). Basta apenas a luz da razão para conhecer o mistério de Deus? O homem ao conhecer a Deus somente com a luz da razão encontra muitas dificuldades. Além do mais, não pode entrar sozinho na intimidade do mistério divino. Por isso, Deus quis iluminá-lo com sua revelação, não somente sobre verdades que superam a compreensão humana, mas também sobre verdades religiosas e morais. Como se pode falar de Deus? Pode-se falar de Deus a todos e com todos, a partir da perfeição do homem e das outras criaturas, as quais são um reflexo, embora limitado, da infinita perfeição de Deus. É preciso, todavia, purificar continuamente a nossa linguagem de tudo o que contém de imaginativo e imperfeito, sabendo-se que não poderá jamais exprimir o infinito mistério de Deus. No CAPÍTULO II, o CIC nos coloca que Deus vem ao encontro do homem.  A REVELAÇÃO DE DEUS. Dando prosseguimento nos perguntou: O que Deus revela ao homem? Deus em sua bondade e sabedoria, revela-se ao homem com ações e palavras revela-se a si mesmo e a seu desígnio benevolente, que desde toda a eternidade, preestabeleceu em Cristo a favor dos homens. Esse desígnio consiste em fazer com que, pela Graça do Espírito Santo, todos os homens participem da vida divina, como filhos adotivos no seu único Filho. Quais são as primeiras etapas da revelação de Deus? Desde o princípio Deus se revela aos primeiro pais, Adão e Eva, e os convida a uma intima comunhão com Ele. Depois da queda deles não interrompe a sua revelação e promete a salvação para toda a descendência deles. Depois do dilúvio faz com Noé uma aliança entre ele e todos os seres vivos. Quais são as etapas seguintes da revelação? Deus elege Abraão chamando-o para fora de seu país, afim de fazer dele “o pai de uma multidão de nação” (Gn 17, 5). E prometendo-lhe abençoar nele “todas as famílias da terra” (Gn 12, 3). Os descendentes de Abraão serão os depositários das promessas divinas feitas aos patriarcas. Deus forma Israel como seu povo de eleição, salvando-o da escravidão do Egito, conclui com ele a Aliança no Sinai e lhe dá, por meio de Moisés, a sua Lei. Os Profetas anunciam uma radical redenção do povo e uma salvação que incluirá todas as nações em uma Aliança nova e eterna. Do povo de Israel, da estirpe do rei Davi, nascera o Messias: Jesus. Qual é a etapa completa e definitiva da revelação de Deus? É a que se realiza no seu Verbo encarnado, Jesus Cristo, mediador e plenitude da Revelação. Ele sendo o único Filho de Deus feio homem é a Palavra perfeita e definitiva do Pai. Com o envio do Filho e o dom do Espírito, a Revelação está agora plenamente realizada, ainda que a fé da Igreja tenha que captar gradualmente todo o seu alcance ao longo dos séculos. Que valor tem as revelações privadas? Ainda que não pertençam ao depósito da fé, elas podem ajudar a viver a mesma fé, desde que mantenham a sua estrita relação para Cristo. O magistério da Igreja, a quem cabe o discernimento das revelações privadas, não pode, portanto, aceitar as que pretende superar e corrigir a revelação definitiva que é Cristo. Dando seguimento nos falou da TRANSMISSÃO DA REVELAÇÃO DIVINA. Por que e de que modo a revelação deve ser transmitida? Deus “quer que todos os sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade” (Itm 2,4), ou seja, Jesus Cristo. É necessário que Cristo seja anunciado a todos os homens segundo seu próprio mandamento “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19).   É o que se realiza com a Tradição Apostólica. O que é a Tradição Apostólica? A Tradição Apostólica é a transmissão da mensagem de Cristo, realizada desde a origem do cristianismo, mediante a pregação, o testemunho, as instituições, o culto, os inscritos inspirados. Os apóstolos transmitiram a seus sucessores, os bispos, e por meio deles, a todas as gerações até o final dos tempos o que receberam de Cristo e aprenderam do Espírito Santo. Como se realiza a Tradição Apostólica? A Tradição Apostólica se realiza de duas maneiras: Com transmissão viva da Palavra de Deus. Com a Sagrada Escritura. Que relação existe entre a Tradição e a Sagrada Escritura? A Tradição e a Sagrada Escritura estão em estreita ligação e comunicação entre si. Ambas, com efeito, torna presente e fecundo na Igreja o mistério de Cristo e brotam da mesma fonte: Constituem um só sagrado depósito de fé, de onde a Igreja haure a própria certeza sobre todas as coisas reveladas. A quem é confiado o deposito da Fé? O depósito da Fé é confiado pêlos Apóstolos a toda a Igreja. Todo o povo de Deus com o sentido sobrenatural da Fé, sustentado pelo Espírito Santo e guiado pelo magistério da Igreja, acolhe a Revelação divina e cada vez mais a compreende e aplica á vida. A quem cabe interpretar o depósito de Fé? A interpretação autentica do depósito de fé cabe estritamente ao Magistério da Igreja, ou seja, ao sucessor de Pedro e aos bispos em comunhão com ele. Que relação existe entre Escritura, Tradição e Magistério? Eles tem uma ligação tão estreita entre si que nenhum deles existe sem os outros. Juntos, contribuem eficazmente, cada qual a seu modo próprio, sob a ação do Espírito Santo, para a salvação dos homens. A Sagrada Escritura. Porque a Sagrada Escritura ensina a verdade? Por que o próprio Deus é autor da Sagrada Escritura. Por isso se diz que ela é inspirada e ensina sem erro as verdades que são necessárias a nossa Salvação. Com efeito, o Espírito Santo inspirou os autores humanos, que escreveram o que ele quis nos ensinar. A fé cristã, todavia, não é uma “religião do livro”, mas da Palavra de Deus, que não é “uma palavra escrita e muda, mas o Verbo encarnado e vivo”. (São Bernardo Claraval). Como ler a Sagrada Escritura? A Sagrada Escritura deve ser lida e interpretada com ajuda do Espírito Santo e sob a guia do Magistério da Igreja, segundo três critérios: Atenção ao conteúdo e a unidade com toda a Escritura. Leitura da Escritura na Tradição viva da Igreja?Respeito à analogia da Fé, ou seja, a coesão das verdades de Fé entre si. O que é o cânone das Escrituras? É a lista completa dos Escritos Sagrados que a Tradição Apostólica fez a Igreja discernir. Esse cânone compreende 46 ( quarenta e seis) escritos do Antigo Testamento e 26 ( vinte e seis) do Novo,  total de  72 (setenta e dois)  livros. Que importância tem o Antigo Testamento para o Cristão? É a verdadeira Palavra de Deus: todos os escritos são divinamente inspirados e conservam um valor permanente. Eles dão testemunho da divina pedagogia do amor salvífico de Deus. Foram escritos, sobretudo para preparar o advento de Cristo Salvador do Universo. Que importância tem o Novo Testamento para o Cristão. O Novo Testamento, cujo objeto central é Jesus Cristo, confia-nos a verdade definitiva da revelação divina. Que unidade existe entre Antigo e Novo testamento? A Escritura é uma, portanto é única a Palavra de Deus, única a inspiração divina de ambos os Testamentos. O Antigo Testamento prepara o Novo e o Novo é cumprimento do Antigo: os dois se iluminam mutuamente. Que função tem a Sagrada Escritura na vida da Igreja? A Sagrada Escritura dá suporte e vigor na vida da Igreja. É para seus filhos firmeza de Fé, alimento e fonte de vida espiritual. É a alma da Teologia e da pregação pastoral. Diz o salmista: “Ela é lâmpada para meus passos e luz para meu caminho” (Sl 119). Seguindo nos passou que no CAPITULO III do CIC consta: A resposta do Homem a Deus: Eu Creio. Como responde o homem a Deus que se revela? O homem, sustentado pela graça divina, responde a Deus com a obediência da Fé, que é confiar plenamente em Deus e acolher sua verdade, porquanto garantida por Ele, que é a própria Verdade. Quais são na Sagrada Escritura as principais testemunha e obediência de Fé? Há muitas Testemunhas, em particular duas: Abraão, que posto a prova, creu em Deus (Rm 4, 3) que sempre obedeceu seu chamado, tornando-se pai de todos os crentes” (Rm 4, 11-18).E a Virgem Maria, que realizou do modo mais perfeito, durante toda a sua vida a obediência da Fé (Lc 1, 38). Na prática, o que significa para o homem crer em Deus? Significa aderir ao próprio Deus, confiando Nele e dando assentimento a todas as verdades por ele reveladas, porque Deus é a verdade, significa crer em um só Deus em Três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. Quais são as características da Fé? A Fé, dom gratuito de Deus e acessível a todos que pedem com humildade, é virtude sobrenatural necessária a salvação. O ato de Fé é um ato humano, ou seja, um ato da inteligência do homem que, sob o impulso da vontade movida por Deus, dá livremente o consenso da verdade divina. Por que há contradições entre fé e ciência? Embora a Fé supere a razão, jamais poderá haver contradição entre Fé e ciência, por que ambas têm origem em Deus. É o mesmo Deus que dá ao homem tanto a luz da razão quanto a Fé. Nós Cremos. Por que a Fé é um ato pessoal e ao mesmo tempo eclesial? A Fé é um ato pessoal como livre resposta a Deus que se revela. Mas é ao mesmo tempo um ato eclesial, que se exprime na confissão: “Nós Cremos”. Com efeito, é a Igreja que crê. Desse modo, com a graça do Espírito Santo, ela gera a alimenta a fé de cada um. Por isso a Igreja é Mãe e educadora. Por que as formulas da Fé são importantes? São importantes, pois permitem exprimir, assimilar, celebrar e partilhar, juntamente com outros as verdades da Fé, utilizando uma linguagem comum. De que modo a Fé da Igreja é uma só? A Igreja, embora formada por pessoas diferentes por língua, cultura e ritos, professa, com voz unânime, a única fé recebida de um só Senhor e transmitida pela única Tradição Apostólica. Professa um só Deus – Pai, Filho e Espírito Santo – e mostra um só caminho de Salvação. Portanto, nós cremos com um só coração e uma só alma, em tudo o que está contido na Palavra de Deus, transmitida ou escrita, e é proposto pela Igreja como divinamente revelado. Dando por encerrada a explanação, passou a palavra a Coordenadora Viviane que repassou os recados. Nada mais havendo a constar, eu secretária designada lavrei a presente Ata que após lida e aprovada será assinada por mim e demais presente.


ATA Nº 02/2013
Aos dezoito dias do mês de março do ano de dois mil e treze ás dezenove horas e trinta minutos no centro catequético da Paróquia Santa Teresa D’Ávila, reuniram a coordenadora de Catequese e as catequistas da Paróquia para a Formação mensal da Escola Paroquial Catequética. O palestrante da noite o Diácono Dgerson Svolinski, iniciou com uma oração e após fez a Proclamação da Palavra. Após uma pequena explicação do texto iniciou o tema da Formação O Catecismo da Igreja Católica. Relatou-nos que o Papa Emérito Bento XVI convocou o ano da Fé com inicio em 11/10/2012 e com término para 24/11/2013, onde durante todo este ano em todas as celebrações da missa devemos rezar o Creio Niceno Constantinopolitano, nos explicando que este creio foi adotado no Primeiro Concilio de Niceia e a versão revista no Primeiro Concilio de Constantinopla, por questões de heresia cometidas a respeito da fé.  Citou a Porta Fidei, nº1 “O Ano da Fé deverá exprimir um esforço generalizado em prol da redescoberta e do estudo dos conteúdos fundamentais da fé, que têm no Catecismo da Igreja Católica a sua síntese sistemática e orgânica”, Explicou também que o CIC levou 06 anos para ser produzido. Deu-nos uma breve explicação sobre o logotipo da capa do Catecismo que representa uma pedra sepulcral cristã das catacumbas de Domitila (Roma), do final do século III. Esta imagem bucólica de origem pagã é usada pelos cristãos para simbolizar o repouso e a felicidade que a alma do falecido encontra na Vida Eterna. A figura sugere também alguns aspectos que caracterizam este Catecismo: Cristo, Bom Pastor, que conduz e protege seus fiéis (a ovelha) com sua autoridade (cajado), os atrai pela melodiosa sinfonia da verdade (a flauta) e os faz repousar à sombra da “arvore da vida”. A palavra Catecismo vem do termo grego Katecheo, que significa informar, instruir e ensinar.  Na Bíblia a palavra catequizando aparece na Carta aos Gálatas, ou seja, aquele que está sendo instruído na palavra de Deus. Em Lc 1, 4, se diz que Teófilo “foi catequizado”. O CIC tem por finalidade levar a uma exposição da fé católica e da doutrina da Igreja Católica, iluminada pela Sagrada Escritura, pela Tradição apostólica e pelo Magistério da Igreja. É um texto referência para o ensino da doutrina católica. Com o qual se pode conhecer o que a Igreja professa e celebra, vive e reza em seu cotidiano. Neste livro encontram-se orientações para o católico comprometido com sua fé. É também oferecido a todo homem que deseja perguntar à Igreja e conhecer o que a Igreja crê. O CIC surgiu após a Assembléia Extraordinária do Sínodo dos Bispos em comemoração ao vigésimo ano de encerramento do Concílio Vaticano II, em 25 de janeiro de 1985. Foi um desejo dos bispos de formular um catecismo que abordasse a doutrina da fé católica de modo geral. Sendo referencia para outros catecismos e compêndios preparados em diversos lugares do mundo. O papa João Paulo II confiou ao Cardeal Joseph Ratzinger em 1986 a responsabilidade de presidir uma comissão composta por doze cardeais e bispos para preparar um projeto para o catecismo. Esta equipe contou com o apoio de uma Comissão de redação, formada por sete bispos diocesanos peritos em teologia e catequese. O CIC foi entregue a população no dia 11 de outubro de 1992, resultado do trabalho que demorou seis anos. O conteúdo do CIC é divido em: 1ª Parte - A profissão de Fé, baseada no Credo, cujo objeto é o mistério cristão. Começa por expor em que consiste a Revelação, onde trata o tema de como Deus se dirige ao homem e como o homem responde a Deus. Resume os dons que Deus outorga ao homem, como Autor de todo bem, como Redentor e como Santificador. 2ª Parte - A celebração do Ministério Cristão, que trata da sagrada Liturgia. Expõe sobre as ações sagradas da liturgia da Igreja, particularmente nos sete sacramentos. 3ª Parte - A vida em Cristo, baseada no Decálogo, apresenta o agir cristão. Apresenta a fé da Igreja sobre o fim último do homem, criado à imagem de Deus: a bem-aventurança e os caminhos para chegar a ela. Trata assim do agir reto e livre, com ajuda da fé e da graça de Deus, ou seja, do agir que realiza o duplo mandamento da caridade, desdobrado nos Dez Mandamentos. 4ª Parte - A Oração Cristã, expressada no Pai Nosso. Aborda o sentido e a importância da oração, terminando com um comentário sobre os sente pedidos da oração do Senhor. Salientou que o plano do Catecismo inspira-se na grande tradição dos catecismos que articulam a catequese cm torno de quatro pilares: 1) A profissão de fé (o símbolo) 2) Os sacramentos da fé 3) A vida de fé (Mandamentos) 4) A Oração (Pai Nosso). Após a Palestra, passou a  palavra a Coordenadora Viviane, que após os recados deu por encerrada a Formação. Nada mais havendo a constar, eu secretária designada lavrei a presente ata que após lida e aprovada será assinada por mim e demais presentes.

ATA Nº 01/2013 
Ao dezessete dias mês de fevereiro do ano de dois mil e treze no centro catequético da Paróquia Santa Teresa D’Ávila, ás treze horas e trinta minutos, reuniram-se a coordenadora de catequese Viviane Willemann Moll, as catequistas para o Retiro de inicio da catequese. O Servo Gaspar iniciou à tarde com cantos e orações invocando o Espírito Santo. A seguir a catequista Zelair deu as boas vindas e apresentou a palestrante da tarde a Teóloga e Professora Maria Irene Duvoisin, que iniciou com a frase “com a Bíblia na mão e os pés no chão estamos a caminho para esta nova etapa de evangelização” e que possamos responder “Eis-me aqui, envia-me Senhor”. Hoje é dia de mudanças e devemos nos renovar. Retiro é silencio, é renovar-se e com a ajuda do Espírito Santo. Dando seguimento nos passou uma mensagem “É feliz quem a Deus se confia”, e nos colocou que fica o desafio para este ano, procurar a cada dia reforçar os laços de amizade com o amigo Jesus Cristo, pois para falar de Jesus Cristo precisamos estar próximos a Ele. Falou-nos do sentido da missão, que devemos cuidar e alimentar o ser, capacitar para “saber fazer, ouvir, falar a agir” sempre partindo de Jesus, da vida abundante que só Ele dá. Os leigos são os protagonistas da Nova Evangelização. O catequizando só acredita vendo, e como mostrar Deus para eles? Através do testemunho. Crescemos quando indicamos ao próximo o caminho da felicidade e da vida eterna. Reforçou que a oração é a chave invisível que abre portas visíveis, que devemos fazer silencio para ouvir Deus, e este silenciamento se dá pela oração. Devemos parar ficar em silêncio, em nosso quarto, em uma igreja ou em outro lugar retirado. Escutemos sua voz, que nos diz: "Se tu conhecesses o dom de Deus...". No livro Castelo Interior Santa Teresa D’Ávila descreve a transformação que experimenta a pessoa na oração, com um símbolo muito belo: o bicho da seda, que vai tecendo a seda e se fecha em seu casulo e morre, e sai deste casulo uma linda borboleta, também citou a pérola que o minúsculo grão de areia se fecha na concha e silenciosamente vai se transformando.  Ação silenciosa por fora e numa atividade tremenda por dentro! Ressaltou que quando fazemos meditação, não devemos olhar para fora da janela, devemos ficar num local com as portas fechadas e em estado de profundo silêncio. A meditação não é um estado de passividade, é um estado de tremenda atividade sem ruído e movimento. Citou Jr 29,12 “Me invocarão, e eu lhes escutarei”, e Jo 16,24 "Pedi e recebereis" Fica o desafio para este ano que começa procurar em cada dia reforçar os laços de amizade com o Amigo Jesus Cristo! Neste momento fizemos a adoração ao Santíssimo, com cantos e oração. Após um pequeno intervalo, a Palestrante deu seguimento ao retiro nos falando sobre a missão do Catequista e o sentido da missão. Cuidar e alimentar o “ser”, capacitar para “saber fazer”, a partir de Cristo e da vida abundante que só ele dá. Ouvir, agir, falar, postura humilde e ativa da igreja. Cuidar e alimentar o “ser” Citou Rm 10,8-13, Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Capacitar para “saber fazer” Citou Jo 1, 38-41 “Mestre, onde moras?” Vinde e Vede! Foram, “viram e permaneceram com Ele”! A mística é o motor que impulsiona o ouvir, o falar, o caminhar e o agir. “Buscai a Deus enquanto Ele se deixa encontrar, invocai-o enquanto está perto.” (Is 55,6). Novamente falou da oração na vida do catequista: A oração é dom de Deus, Oração é aliança, Oração é comunhão. Falou-nos que muitas vezes temos objeções as oração, que muitas vezes vontade não nos falta, mas muitas vezes não temos tempo, as preocupações são muitas. “Novamente citou a Palavra que diz em Jo 14,26 “O Paráclito, o Espírito Santo, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito” Recebereis a força do alto e sereis minhas testemunhas” Atos 1,8, o que quer dizer vivereis sendo bênçãos. Deus fala-nos e mostra-nos a Sua vontade. Acredite, tenha FÉ. Devemos fazê-lo com a mesma certeza de Paulo quando escrevia pela segunda vez a Timóteo: “pois sei em quem acreditei e estou persuadido de que Ele tem poder para guardar, até àquele dia, o bem que me foi confiado” (2 Tm 1, 12). Citou a Porta da Fé 7 :A Educação Cristã mostra-nos como “a fé cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como experiência de graça e de alegria”. Reforçou que “a fé, mais do que um saber, é uma relação com alguém, que marca e dá sabor a toda a vida”. Oração como dom de Deus. "Se conhecesses o dom de Deus!" (Jo 4,10.) “És tu que lhe pedirias e Ele te daria água viva" (Jo 4,10). Deus tem sede de que nós tenhamos sede d’Ele. Ressaltou que, a humildade é a disposição para receber gratuitamente o dom da oração; o homem é um mendigo de Deus. Quatro são as razões porque devemos cultivar uma vida disciplinada de oração: 1) A oração é o termômetro que mede a nossa vida espiritual. 2) A oração aprofunda a nossa comunhão com Deus.3) A oração é a forma mais sublime de adoração, por isso, quem não ora não aprendeu a adorar.4) A oração faz com que o cristão seja corajoso, ousado, paciente, determinado e, sobretudo, santo. Nada gera mais temor em nós do que a Palavra de Deus e a oração. Ser sal da terra, ser luz no mundo, precisa orar. (Mateus 5,13-14). O nº 278 do documento de Aparecida, destaca-se cinco aspectos fundamentais. 1-O Encontro com Jesus Cristo: Kerigma Experiência 2- A Conversão: É a resposta inicial de quem escutou o Senhor com admiração, crê n’Ele pela ação do Espírito, decide ser seu amigo e ir após Ele; 3- O Discipulado: Amadurecimento no conhecimento, no amor e no seguimento; 4 -A Comunhão: Não pode existir vida cristã fora da comunidade; 5- A Missão: O discípulo experimenta a necessidade de compartilhar com outros a sua alegria de ser enviado para anunciar Jesus Cristo. O missionário, o seguidor de Jesus Cristo está numa constante busca do saber, num constante testemunhar Jesus nas suas atitudes. O discípulo é alguém apaixonado por Cristo... E nos fez algumas perguntas: Porque as pessoas hoje não se apaixonam por Jesus? Como o estamos revelando? Qual é o Jesus que habita dentro de mim? Eu só posso revelar aquele que eu conheço. Jesus ouvia as pessoas e falava com as pessoas. Será que o JESUS que habita o meu coração e que eu passo para as famílias também ouve e fala, apaixona as pessoas? Lançou-nos um desafio: Orar- Permanecer unidos a Jesus Cristo na oração. Deu-nos sugestões de frases que se podemos repetir ao longo do dia: “Creio, Senhor, mas aumenta a minha fé” “É eterno e constante o teu amor para comigo” “Disponibiliza, Senhor, o meu entendimento e o meu coração ao teu amor” Pois nesta mudança de época é preciso agir com rapidez. Os mensageiros de Jesus Cristo são testemunhas daquilo que viram, encontraram e experimentaram. Temos que ter tempo para IR ao encontro do Mestre – acreditar é deixar-se encontrar e tocar por Jesus Cristo fazer um percurso comunitário de encontro com o Mestre em Betânia, na casa de Marta e Maria.  Ir, deixar a sua casa, afazeres e comodidade, deixar-se a si mesmo e partir ao encontro de Jesus, sentar-se aos seus pés como Marta e Maria para escutar o Mestre, pois há diferença entre saber a respeito de Deus e fazer a experiência de Deus. Assim como os discípulos devemos pedir ao Mestre “Senhor ensina-nos a orar” devemos aprender com Jesus a dialogar com Deus Pai. E nós como catequistas devemos formar no “saber”. O Catequista deve ter Fé, sempre atenta à Palavra de Deus e fiel ao Magistério da Igreja; ser orante, assídua na vida litúrgica e na comunhão eucarística; ser participante da vida da comunidade; acolhedora e aberta ao diálogo, amiga e solidária; atenta para não perder oportunidade que possibilitem desenvolver habilidades, senso crítico, criatividade; interessada em conhecer a realidade do candidato. Passou-nos um “itinerário de interioridade de espiritualidade em que a “beleza nos faz orantes Falar da vida espiritual é sempre sondar as zonas mais profundas (e por isso também mais reais, mais imperfeitas, mais inacabadas) do nosso coração. A espiritualidade não é uma busca epidérmica e apressada de satisfação. Na maior parte do percurso a pergunta que vale não é “o que me sacia?”, mas “qual é a minha sede?”.Gosto da maneira como os autores clássicos da vida espiritual falam dela como de uma luta. O próprio Jesus lembra que não veio trazer a paz das aparências, mas a espada que penetra as camadas mais íntimas. A vida espiritual é isso: por vezes uma luta, por vezes uma luminosa dança. Podemos fazer muitos atos ligados ao espiritual ou ao devocional e não estar a construir uma verdadeira experiência de vida espiritual. De fato, esta só cresce quando no centro está uma relação. Não basta crer, nem pertencer. É necessário mergulhar, habitar (ou melhor, saber-se habitado). E tudo o resto: descobrir-se buscado, querido, bem-amado. A vida espiritual não é da ordem do fazer, mas do ser.  Terminou a formação com a frase: “Aprendi a ser forte, quando parei de olhar para os problemas e olhei para meu Deus” Após os recados , participamos da Celebração Eucarística com o envio dos Catequistas. Nada mais havendo a constar, eu secretária designada lavrei a presente ata que após lida e aprovada será assinada por mim e demais presentes.

ATA Nº 10/2012
Aos doze dias do mês de novembro do ano de dois mil e doze, às dezenove horas e trinta minutos, na sede da Associação dos Agricultores do Distrito de Santa Maria, reuniram-se a Coordenadora Paroquial de Catequese Srtª Viviane Willemann Moll, o Diácono Wilson José Ronfim e demais catequistas da Paróquia para a formação mensal. Dando inicio a Formação o Diácono Wilson fez a oração inicial e após passou a palavra a sra. Lucia Alves que falou sobre o tema do dia: Ano Litúrgico e Liturgia . Iniciou nos repassando sobre o Ano Litúrgico onde colocou que na Liturgia os Anos Litúrgicos são divididos em Ano A - Ano B e Ano C. Ano Litúrgico A - Segue o Evangelho de São Mateus. Ano Litúrgico B - Segue o Evangelho de São Marcos. Ano Litúrgico C - Segue o Evangelho de São Lucas. O Ano Litúrgico que vamos viver (ano 2013) é o Ano Litúrgico C. Isto quer dizer que escutaremos predominantemente o Evangelho de São Lucas. Já o Evangelho de São João é reservado para as ocasiões especiais, principalmente as grandes Festas e Solenidades. O Ano litúrgico é o período de doze meses, divididos em tempos litúrgicos, onde se celebram como memorial, os mistérios de Cristo, assim como a memória dos Santos. Dos apóstolos e dos mártires. Em Atos vemos como as pessoas se reunião para rezar, para partilhar elas sempre encontravam um motivo, e a partir de Cristo a igreja se organizou com os períodos, tempos para celebrar. Durante o ano inteiro celebramos a vida de Cristo, desde a anunciação sua Encarnação no seio da Virgem Maria, passando pelo seu Nascimento, Paixão, Morte, Ressurreição, até a sua Ascensão e a vinda do Espírito Santo o inicio da igreja. Mas enquanto civilmente se comemoram fatos passados que aconteceram uma vez e não acontecerão mais, (muito embora esses fatos influenciem a nossa vida até os dias de hoje), no Ano Litúrgico, além da comemoração, vivemos na atualidade, no dia-a-dia de nossas vidas, todos os aspectos da salvação operada por Cristo. A celebração dos acontecimentos da Salvação é atualizada, não apenas a lembrada, mas tornada presente na vida atual das pessoas. Por exemplo: no dia 7 de Setembro comemora-se o Dia da Independência do Brasil.  Esse fato aconteceu uma única vez na História do mundo. Já do ponto de vista religioso, no Ano Litúrgico, a cada Natal é Cristo que nasce no meio das famílias humanas, é Cristo que sofre e morre na cruz na Semana Santa, é Cristo que ressuscita na Páscoa, é Cristo que derrama o Espírito Santo sobre a Igreja no dia de Pentecostes. E todas as vezes que o invocamos, De forma que, ao fazermos memória das atitudes e dos fatos ocorridos com Jesus no passado, essas mesmas atitudes e fatos tornam-se presentes e atuantes, acontecem hoje, no aqui e agora da vida dos cristãos. O Calendário litúrgico da Igreja Católica Apostólica Romana foi feito para cobrir todo o ano litúrgico cristão, abordando várias passagens bíblicas consoante o período em causa, considerando as duas principais celebrações cristãs: o Natal e a Páscoa. Divide-se em três anos: A,B e C. Foi concebido para a Igreja celebrar o Mistério de Cristo (particularmente o seu Mistério pascal) como Corpo de Cristo as principais etapas da vida de Jesus e refletir sobre sua missão e mensagem.Para cada período do ano é intensificado uma cor diferente, que identifica de maneira direta o período em que estiver sendo vivenciado no calendário. São elas: Branco, Verde, Roxo, Vermelho e Rosa. Outras cores como Ouro substituem algumas cores ao longo do ano. O Ano Litúrgico da Igreja é assim dividido: Ciclo da Páscoa Ciclo do Natal Tempo comum Ciclo santoral Este Ano litúrgico da Igreja tem leituras bíblicas apropriadas para as comemorações de cada santo em particular, perfazendo um total de 161 comemorações. Destas, apenas 10 têm leituras próprias. Aí também estão as 15 solenidades e 25 festas, com leituras obrigatórias, as 64 memórias obrigatórias e 94 memórias facultativas, com leituras opcionais. O Calendário apresenta também 44 leituras referentes à ressurreição de Jesus Cristo, além de diversas leituras para os SantosDoutores da IgrejaMártires, Virgens, Pastores e Nossa Senhora. Dando seguimento nos repassou alguns parágrafos do CIC onde fala sobre O domingo, "Dia do Senhor", é o dia principal da celebração da Eucaristia por ser o dia da ressurreição. É o dia da assembléia litúrgica por excelência, o dia da família cristã, o dia da alegria e do descanso do trabalho. O domingo é "o fundamento e o núcleo do ano litúrgico”. 1º tempo verde inicia após o batismo e vai até a transfiguração de Jesus. Neste tempo Jesus da inicio as suas primeiras pregações. 2º-verde - tempo que revivemos tudo o que Jesus Cristo disse e fez para a nossa salvação. Verde - Usa-se nos domingos normais e dias da semana do Tempo Comum. Está ligado ao crescimento, à esperança. O verde, que significa que os cristãos devem ser fortes como o pinheiro, que é a árvore mais forte entre todas.1º tempo -roxo  advento começa após o domingo de Cristo Rei e vai até o natal sendo um domingo rosa.  2º - tempo roxo inicia na quarta feira de cinzas e vai até  domingo de ramos É também é usado em finados e celebrações de exéquias - Roxo . É símbolo da penitência, da serenidade e de preparação, Tempo de espera. O branco é usado no tempo de natal do nascimento até o batismo de Jesus. Na páscoa da quinta feira santa até o domingo da santíssima trindade. Em celebrações de Nossa Senhora, Corpus Cristi , 1ª Eucaristia, Cristo Rei. Branco - Simboliza alegria, ressurreição, vitória, pureza, paz e festa. Vermelho é usado no domingo de ramos, sexta feira santa pentecostes e mártires, pessoas que deram a vida derramaram seu sangue por Jesus, ou seja, pela igreja. Vermelho - Lembra o fogo do Espírito Santo. Por isso é a cor de Pentecostes. Lembra também o sangue. É a cor dos mártires. Usado nas missas de Crisma, celebradas normalmente no dia dos Pentecostes, e de mártires. O rosa é usado no terceiro domingo do advento. Dando seguimento nos falou dos Domingos especiais: São datas significativas na história de Jesus e do Cristianismo:Epifania  branco Batismo de Jesus branco Transfiguração do Senhor branco Domingo de Ramos – vermelho, Ascensão de Jesus – branco, Pentecostes  - vermelho, Santíssima Trindade- branco Cristo Rei – branco, Corpus Christi- branco Quanto aos períodos: O calendário é dividido nos seguintes períodos:Advento - Tempo do Advento.  O Tempo do Advento possui dupla característica: sendo um tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que comemoramos a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens, é também um tempo em que, por meio desta lembrança, se voltam os corações para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos. Por esse duplo motivo, o tempo do Advento se apresenta como um tempo de piedosa expectativa da vinda do Messias, além de se apresentar como um tempo de purificação de vida. O tempo do Advento inicia-se quatro domingos antes do Natal e termina no dia 24 de Dezembro, nascimento de Cristo. É um tempo de festa, mas de alegria Natal. 1º período de Tempo Comum que é entre o batismo de Jesus e a e a quarta feira de cinzas Quaresma inicia na quarta feira de cinzas até a quarta feira santa. Páscoa na quinta feira santa, inicia-se o tríduo pascal- 2º Período de Tempo Comum. Cada ano litúrgico inicia-se quatro domingos antes do dia de Natal e encerra-se cinco domingos antes do natal seguinte. Nos perguntou:  Qual o significado da Coroa do Advento? É um círculo de folhagens verdes, sua forma simboliza a eternidade e sua cor representa a esperança e a vida, sem fim, o infinito amor de Deus por nós  No centro do círculo se colocam as quatro velas para se acender uma a cada domingo do Advento. A luz das velas simboliza a nossa fé e nos leva a oração, elas simbolizam as quatro manifestações de Cristo: 1° Encarnação, Jesus Histórico; 2° Jesus nos pobres e necessitados; 3° Jesus nos Sacramentos; 4° Parusia: Segunda vinda de Jesus. Significado das velas: lembra os 3 reinos, reino- animal a cera de abelha mineral –a fumaça. Vegetal – o pavio de algodão ou linho no centro da vela que quer disser Deus no circulo o amor infinito. A 1ª a vela roxa significa o escuro, noite a penitência, perdão. 2ª vela – a verde lembra planta crescendo, liga ao patriarca Abraão, promessas, a salvação. 3ª vela vermelha lembra alegria lembra Davi à espera da chegada Deus. 4ª vela branca lembra a paz, a vitória, alegria da chegada a pureza a santidade os profetas. Fez-nos um breve relato sobre o que consta no CIC sobre a liturgia, e o sentido primitivo da palavra. A palavra liturgia, "serviço" ou "trabalho que se faz em favor de alguém” compreende uma celebração religiosa pré-definida, de acordo com as tradições. O vocábulo "Liturgia", em grego, significa serviço ou trabalho público. Por extensão de sentido, passou a significar também, no mundo grego, o ofício religioso. Na chamada  tradução grega das Sagradas Escrituras, o vocábulo "liturgia" é utilizado para designar somente os ofícios religiosos realizados pelos sacerdotes levíticos no Templo de Jerusalém. Liturgia é antes de tudo "serviço do povo“ essa experiência é fruto de uma vivência fraterna, ou seja, é o culto cristão, como que levar o fiel novamente para diante do Crucificado, logo diante de Deus. Não se trata de uma encenação uma vez que o mistério é contemplado em "espírito e verdade". A Liturgia tem raízes absolutamente cristológicas. Cristo rompe com o ritualismo e torna a liturgia um "culto agradável a Deus", conforme preceitua o apóstolo Paulo de Tarso em Romanos 12,1-2. Celebrar significa tornar memorável, inesquecível! Tornar importante! Celebração litúrgica: tornar memorável o serviço que alguém realizou por nós! Celebração litúrgica cristã: tornar memorável o serviço, a ação que Jesus realizou por nós - atualização da morte e ressurreição de Jesus- “Fazei isso em memória de mim!”.  É fazer o serviço, é doar-se, é lavar os pés um dos outros. Conclui sua palestra nos falando que o serviço, a ação que Jesus realizou por nós  doando-se pela nossa salvação com sua própria vida, em nossas celebrações  fazemos a  atualização da vida, do anuncio,da paixão, morte e ressurreição de Jesus. Pois ele disse: “fazei isso em memória de mim!”. É fazer o serviço, é doar-se, é lavar os pés um dos outros. E depois? “Toda vez que se come deste pão, toda vez que se bebe deste vinho se recorda a paixão de nosso senhor Jesus, ou seja, testemunho. Após o termino da palestra, a coordenadora Viviane repassou os recados e deu por encerrada a Formação. Nada mais havendo a constar, eu secretária designada lavrei a presente ata que após lida e aprovada será assinada por mim e demais participantes.

ATA Nº 09/2012
Aos oito dias do mês de outubro do ano de dois mil e doze, ás vinte horas e trinta minutos na sala de reuniões/formação do Centro Catequético da Paróquia Santa Teresa D’Ávila, reuniram-se os catequistas, coordenadora Paroquial Viviane Willemann Molll, para a Escola Catequética Paroquial mensal. Iniciamos a Formação participando da celebração Eucarística, pois nesta semana iniciamos em nossa Paróquia a Novena de nossa Padroeira Santa Teresa D’Ávila. A Coordenadora Viviane iniciou agradecendo a presença de todos e nos expôs o tema do dia: Finalidade, Natureza e Tarefas da Catequese, onde nos colocou que bem cedo se passou a chamar de catequese o conjunto de esforços empreendidos na Igreja para fazer discípulos, para ajudar os homens a crerem que Jesus é o Filho de Deus, a fim de que, por meio da fé, tenham a vida em nome dele, para educá-los e instruí-los nesta vida, e assim construir o Corpo de Cristo. (CaIC 4), "A catequese é uma educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, a qual compreende especialmente um ensino da doutrina cristã, dado em geral de maneira orgânica e sistemática, com o fim de os iniciar na plenitude da vida cristã." (CaIC 5) Sem confundir-se com eles, a catequese se articula em torno de determinado número de elementos da missão pastoral da Igreja que têm um aspecto catequético e que preparam a catequese ou dela derivam: primeiro anúncio do Evangelho ou pregação missionária para suscitar a fé; busca das razões de crer; experiência de vida cristã; celebração dos sacramentos; integração na comunidade eclesial; testemunho apostólico e missionário. (CaIC 6). Dando seguimento nos falou da Historia da Catequese, sendo Hinológica, Catequese como iniciação à fé e vida na comunidade; Catequese como processo de imersão na cristandade; Catequese como instrução; Catequese como educação permanente para a comunhão e a participação na comunidade de fé. A natureza da catequese é, em primeiro lugar, uma ação eclesial: (DNC 39) a Igreja transmite a fé que ela mesma vive, e o catequista é um porta-voz da comunidade e não de uma doutrina pessoal (cf. CR 145).  Ela transmite o tesouro da fé (traditio) que, uma vez recebido, vivido e crescido no coração do catequizando, enriquece a própria Igreja (redditio). Ela, ao transmitir a fé, gera filhos pela ação do Espírito Santo e os educa maternalmente (cf. DGC 78-79). A catequese faz parte do ministério da Palavra e do profetismo eclesial. O catequista é um autêntico profeta, pois pronuncia a Palavra de Deus, na força do Espírito Santo. Fiel à pedagogia divina, a catequese ilumina e revela o sentido da vida. A Catequese tem como finalidade, a comunhão com Jesus Cristo, aprofundar o primeiro anúncio do Evangelho: levar o catequizando a conhecer, acolher, celebrar e vivenciar o mistério de Deus, manifestado em Jesus Cristo, que nos revela o Pai e nos envia o Espírito Santo. Conduz à entrega do coração a Deus, à comunhão com a Igreja, corpo de Cristo (cf. DGC 80-81; Catecismo 426-429), e à participação em sua missão. (DNC 43) A finalidade da Catequese se exprime na profissão de Fé no único Deus: Pai, Filho e Espírito Santo. A catequese é aquela forma particular do ministério da Palavra, que faz amadurecer a conversão inicial, até fazer dela uma viva, explícita e operativa confissão de fé: « A catequese tem a sua origem na confissão de fé e leva à confissão de fé ». (DGC 82) Tem como tarefas fundamentais: 1- Favorecer o conhecimento da fé (DGC 85). Aquele que encontrou Cristo deseja conhecê-Lo o mais possível, assim como deseja conhecer o desígnio do Pai, que Ele revelou. O conhecimento da fé (fides quae) é exigência da adesão à fé (fides qua). (252) Já na ordem humana, o amor por uma pessoa leva a desejar conhecê-la sempre mais. A catequese deve levar, portanto, a « compreender progressivamente toda a verdade do projeto divino, (253) introduzindo os discípulos de Jesus Cristo no conhecimento da Tradição e da Escritura, a qual é a « eminente ciência de Jesus Cristo » (Fil 3,8). (254) 2 - Educação Litúrgica (DNC 53) Iniciação litúrgica: para realizar a sua obra salvífica, Cristo está presente em sua Igreja, sobretudo nas ações litúrgicas (SC 7). É tarefa da catequese é introduzir no significado e participação ativa, interna e externa, consciente, plena e frutuosa dos mistérios (sacramentos), celebrações, sinais, símbolos, ritos, orações e outras formas litúrgicas. 3 - A Formação Moral (DNC 53) - Uma tarefa importante da catequese é educar a consciência, atitudes, espírito e projeto de vida segundo Jesus. As bem-aventuranças e os mandamentos, lidos e praticados à luz do Evangelho, e com suas conseqüências éticas e morais, tanto pessoais como sociais, fazem parte do conteúdo essencial da educação para as atitudes cristãs, como discípulos e discípulas de Jesus Cristo (cf. Mt 5,3-12; Ex 19; Dt 5,6-21; Mt 25,31-46). 4 - Ensinar a rezar (DGC 85) A comunhão com Jesus Cristo conduz os discípulos a assumirem a atitude orante e contemplativa que adotou o Mestre. Aprender a rezar com Jesus é rezar com os mesmos sentimentos com os quais Ele se dirigia ao Pai: a adoração, o louvor, o agradecimento, a confiança filial, a súplica e a contemplação da sua glória. Estes sentimentos se refletem no Pai Nosso, a oração que Jesus ensinou aos discípulos e que é modelo de toda oração cristã. A «entrega do Pai Nosso », (262) resumo de todo o Evangelho, (263) é, portanto, verdadeira expressão da realização desta tarefa. Quando a catequese é permeada por um clima de oração, o aprendizado de toda a vida cristã alcança a sua profundidade. Este clima se faz particularmente necessário quando o catecúmeno e os catequizandos encontram-se diante dos aspectos mais exigentes do Evangelho e se sentem fracos, ou quando descobrem admirados, a ação de Deus na sua vida. 5- A educação para a vida comunitária (DNC 53) - Se a fé pode ser vivida em plenitude somente dentro da comunidade eclesial, é necessário que a catequese cuide com carinho dessa dimensão. Os evangelhos ensinam algumas atitudes importantes para a vida comunitária: simplicidade e humildade, solicitude pelos pequenos, atenção para os que erram ou se afastam, correção fraterna, oração em comum, amor fraterno, partilha de bens (cf. At 2,42-47; 4,32-35). O ecumenismo e o diálogo inter-religioso também fazem parte dessa educação para a vivência em comunidade. 6- Testemunho (DNC 53) - A missão do cristão é levar, à sociedade de hoje, a certeza de que a verdade sobre o ser humano só se revela plenamente no mistério do Verbo encarnado. O testemunho de santidade tornará esse anúncio plenamente digno de fé (DGAE 81). 7- A iniciação à Missão (DNC 53) o verdadeiro discípulo de Jesus é missionário do Reino. “As comunidades eclesiais tenham viva consciência de que ‘aquilo que uma vez foi pregado pelo Senhor’ deve ser proclamado e espalhado até os confins da terra” (DGAE 25). Não há, portanto, autêntica catequese sem iniciação à missão, inclusive além-fronteiras, como parte essencial da vocação cristã.  Enfatizou que a Catequese é Pastoral profética, deve ser Testemunho (martyria), Anuncio (querigma), catequese (didaskalia) e Amadurecimento da Fé ou Racionalizar a Fé (Teologia) Terminou a formação citando a frase do Papa João Paulo II “Voltar o espírito da educação permanente da fé, para a participação e comunhão na comunidade de fé; voltar à iniciativa do catecumenato; voltar a dar importância às pequenas comunidades, lugar de consciência, ponto de partida para o testemunho no mundo; mostrar a necessidade de conversão e de compromisso no meio de uma comunidade cristã para a formação de um novo mundo”. Após os recados deu por encerada a formação. Nada mais havendo a constar, eu secretaria lavrei a presente ata que após lida e aprovada será assinada por mim e demais presentes.

ATA Nº 08/2012
Aos dez dias do mês de setembro do ano de dois mil e doze, ás dezenove horas e trinta minutos na sala de reuniões/formação do Centro Catequético da Paróquia Santa Teresa D’Ávila, reuniram-se os catequistas, coordenadora Paroquial Viviane Willemann Molll, para a Escola Catequética Paroquial mensal. Iniciamos com o canto Espírito Santo e após a Catequista Ecorina leu uma mensagem “Avivando a chama da fé”. Após a Coordenadora expôs o tema do dia “o Ano da Fé”, tendo como palestrante o Diácono Wilson.  Iniciou informando que o Papa Bento XII escreveu uma carta apostólica intitulada PORTA FIDEI com a qual se proclama o ano da fé, que se inicia no dia 11 de outubro de dois mil e doze e termino em 24 de novembro de 2013. Nela consta a preocupação do Papa com a atual situação da fé no mundo em especial na Europa. 
Esta fé que deve ser alicerçada em Deus. Cita na carta, Abraão o Pai da fé, Abrão creu em Deus, elhe foi dito em conta de justiça. Deus prometeu a Abraão, terra, descendência e benção (prosperidade) e a resposta do homem de fé é: Acreditar, mesmo que pareça impossível Crer,confiando com esperança Obedecer, sem questionar.No hebraico a palavra crer significa:  estar firme com segurança e solidez No Grego ter fé significa: crer e confiar logo; construir confiante uma nova e futura perspectiva!Temos que dar razões para nossa Fé e São Pedro nos diz que a Fé precisa ser testemunhada na comunidade para: despertar a fé do outro! O sentido da fé é uma resposta do homem a Deus que se revela: o homem de fé busca um sentido último da vida, inconformado com a situação existente e com convicção da possibilidade de construir um mundo futuro melhor, no aqui e agora!É pela fé que o homem é impelido a acreditar no que pode, embora ainda não esteja palpável. É pela Fé em Deus que nos faz crer no incrível, ver o invisível, realizar o impossível. Dando seguimento nos falou da Porta da Fé: Que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós.  O Santo padre tem uma grande preocupação com a perda dos valores da fé. Mas o homem virtuoso passa pela: porta da fé tem a força e a capacidade de ver além, se mantém firme numa fé amadurecida: Dando seguimento nos falou que não é a primeira vez que a Igreja proclama o ano da Fé. Em 1967 para comemorar o 19º centenário do martírio dos apóstolos Pedro e Paulo o Papa Paulo VI proclamou o ano da fé. Sendo que a grande preocupação do santo padre foi: renovar a profissão de fé do povo de Deus explicar o credo em linguagem atual mostrar as verdades contidas no credo da Igreja Católica. Em 16 de outubro de 2011 na Basílica de São Pedro – Roma o Santo Padre o Papa Bento XVI, faz o primeiro anúncio do ano da fé, durante a homilia do Congresso para Nova Evangelização, marcando o inicio do ano da fé para 11 de outubro de 2012 comemorando-se 50 anos do inicio do Concilio Vaticano II (1962 -1965) conclamado pelo Papa João XXIII e com o término como o Papa Paulo VI e os 20 anos de publicação do Catecismo da Igreja Católica, aprovado e promulgado pelo Papa João Paulo II, o término do ano da fé esta programado para o dia 24 de novembro de 2013 com a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo (Cristo Rei) Conforme HOMILIA do Santo Padre durante o Congresso para Nova Evangelização o ano da Fé quer dar um novo ímpeto à missão da Igreja. Guiar os homens de dentro do deserto, no qual muitas vezes se encontram, para um lugar de vida e de amizade com Cristo. O Ano da Fé será um momento de graça e compromisso para uma maior conversão a Deus. Reforçar a Fé e Proclamá-la com alegria aos homens de nosso tempo. Os Objetivos ou Finalidades Centrais é a renovação da Igreja através de uma autêntica e renovada conversão ao Senhor. A Fé que atua pelo amor torna-se um novo critério de entendimento e de ação. Pela fé que muda a vida do homem pela sua resposta ao amor de Deus e de sua Palavra. Uma nova evangelização; impelidos pelo amor de Jesus Cristo só acreditando é que a fé cresce e se revigora torna-nos cristãos fecundos, porque alarga o coração com a esperança. Mostrou-nos a logomarca onde a nau representa a Igreja, o mastro principal a cruz, a Trigrama = IHS Jesus Cristo e o Sol a Eucaristia.  As Linhas e Diretrizes são indicações Pastorais para o Ano da Fé e estão subdivididas em quatro níveis: A nível da Igreja Universal, a nível das Conferências Episcopais, a nível Diocesano A nível das Paróquias, comunidades, associações e movimentos. Explanou sobre o nível diocesano e a nível Paroquial, que compete diretamente a nós, ou seja: 1 - Deseja-se uma celebração de abertura do Ano da Fé e uma solene conclusão do mesmo nível de cada Igreja particular, ocasião para “confessar a fé no senhor ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro” 2 - Será oportuno organizar em cada Diocese do mundo uma jornada sobre o Catecismo da igreja Católica, convidando especialmente os sacerdotes, as pessoas consagradas e os catequistas. Nesta ocasião, por exemplo, as Eparquias orientais católicas poderiam preparar um encontro com os sacerdotes para testemunhar a sensibilidade específica e a tradição litúrgica próprias ao interno da única fé em Cristo; assim as jovens Igrejas particulares nas terras de missão poderão ser convidadas a oferecer um testemunho renovado daquela alegria na fé que tanto as caracterizam. 3- Cada Bispo poderá dedicar uma sua Carta Pastoral ao tema da fé, recordando a importância do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica, levando em conta as circunstâncias pastorais específicas da porção de fiéis a ele confiada. 4- Deseja-se que em cada Diocese, sob a responsabilidade do Bispo, sejam organizados momentos de catequese, destinados aos jovens e àqueles que estão em busca de um sentido para a vida, com a finalidade de descobrir a beleza da fé eclesial, e que sejam promovidos encontros com as testemunhas significativas da mesma. 5- Será oportuno controlar a assimilação (receptio) do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica na vida e na missão de cada Igreja particular, especialmente em âmbito catequético. Neste sentido se deseja um empenho renovado por parte dos Ofícios catequéticos das Dioceses, os quais com o apoio das Comissões para a Catequese das Conferências Episcopais; têm o dever de providenciar à formação dos catequistas no que diz respeito aos conteúdos da fé. 6- A formação permanente do clero poderá ser concentrada, especialmente neste Ano da Fé, nos Documentos do Concílio Vaticano II e no Catecismo da Igreja Católica, tratando, por exemplo, de temas como “o anúncio do Cristo ressuscitado”, “a Igreja, sacramento de salvação”, “a missão evangelizadora no mundo de hoje”, “fé e incredulidade”, “fé, ecumenismo e diálogo inter-religioso”, “fé e vida eterna”, “a hermenêutica da reforma na continuidade”, “o Catecismo na preocupação pastoral ordinária 7 - Os Bispos são convidados a organizar, especialmente no período da quaresma, celebrações penitenciais nas quais se peça perdão a Deus, também e particularmente, pelos pecados contra a fé. Este Ano será também um tempo favorável para se aproximar com maior fé e maior frequência do sacramento da Penitência. 8- Deseja-se um envolvimento do mundo acadêmico e da cultura por uma renovada ocasião de diálogo criativo entre fé e razão por meio de simpósios, congressos e jornadas de estudo, especialmente nas Universidades católicas, mostrando “que não é possível haver qualquer conflito entre fé e ciência autêntica, porque ambas, embora por caminhos diferentes, tendem para a verdade” 9 - Será importante promover encontros com pessoas que, “embora não reconhecendo em si mesmas o dom da fé, todavia vivem uma busca sincera do sentido último e da verdade definitiva acerca da sua existência e do mundo”, inspirando-se também nos diálogos do Pátio dos Gentios,              organizados sob a guia do Conselho Pontifício para a Cultura. 10- O Ano da Fé poderá ser uma ocasião para prestar uma maior atenção às Escolas católicas, lugares próprios para oferecer aos alunos um testemunho vivo do Senhor e para cultivar a sua fé com uma referência oportuna à utilização de bons instrumentos catequéticos, como por exemplo, o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica ou como o Youcat. Quanto ao nível Paroquial: 1- Em preparação para o Ano da Fé, todos os fiéis são convidados a ler e meditar atentamente a Carta Apostólica Porta Fidei do Santo Padre Bento XVI. 2- O Ano da Fé “será uma ocasião propícia também para intensificar a celebração da fé na liturgia, particularmente na Eucaristia”. Na Eucaristia, mistério da fé e fonte da nova evangelização, a fé da Igreja é proclamada, celebrada e fortalecida. Todos os fiéis são convidados a participar dela conscientemente, ativamente e frutuosamente, a fim de serem testemunhas autênticas do Senhor .3 -Os sacerdotes poderão dedicar maior atenção ao estudo dos Documentos do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica, tirando daí fruto para a pastoral paroquial, a catequese, a pregação, a preparação aos sacramentos e propondo ciclos de homilias sobre a fé ou sobre alguns dos seus aspectos específicos, como por exemplo, “o encontro com Cristo”, “os conteúdos fundamentais do Credo”, “a fé e a Igreja. 4- Os catequistas poderão haurir sobremaneira da riqueza doutrinal do Catecismo da Igreja Católica e guiar, sob a responsabilidade dos respectivos párocos, grupos de fiéis à leitura e ao aprofundamento deste precioso instrumento, a fim de criar pequenas comunidades de fé e de testemunho do Senhor Jesus. 5- Deseja-se que nas paróquias haja um empenho renovado na difusão e na distribuição do Catecismo da Igreja Católica ou de outros subsídios adequados às famílias, que são autênticas igrejas domésticas e primeiro lugar da transmissão da fé, como por exemplo, no contexto das bênçãos das casas, dos Batismos dos adultos, das Crismas, dos Matrimônios. Isto poderá contribuir para a confissão e aprofundamento da doutrina católica “nas nossas casas e no meio das nossas famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a fé de sempre” 6 - Será oportuno promover missões populares e outras iniciativas nas paróquias e nos lugares de trabalho para ajudar os fiéis a redescobrir o dom da fé batismal e a responsabilidade do seu testemunho, na consciência de que a vocação cristã “é também, por sua própria natureza, vocação ao apostolado”. 7- Neste tempo, os membros dos Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica são solicitados a se empenhar na nova evangelização, com uma adesão renovada ao Senhor Jesus, pela contribuição dos próprios carismas e na fidelidade ao Santo Padre e à sã doutrina. 8- As Comunidades contemplativas durante o Ano da Fé dedicarão uma intenção de oração especial para a renovação da fé no Povo de Deus e para um novo impulso na sua transmissão às jovens gerações. 9- As Associações e os Movimentos eclesiais são convidados a serem promotores de iniciativas específicas, as quais, pela contribuição do próprio carisma e em colaboração com os Pastores locais, sejam inseridas no grande evento do Ano da Fé. As novas Comunidades e os Movimentos eclesiais, de modo criativo e generoso, saberão encontrar os modos mais adequados para oferecer o próprio testemunho de fé ao serviço da Igreja. 10- Todos os fiéis, chamados a reavivar o dom da fé, tentarão comunicar a própria experiência de fé e de caridade, dialogando com os seus irmãos e irmãs, também com os das outras confissões cristãs, com os seguidores de outras religiões e com aqueles que não crêem ou são indiferentes. Deste modo se deseja que todo o povo cristão comece uma espécie de missão endereçada aqueles com os quais vive e trabalha, com consciência de ter recebido “a mensagem da salvação para comunicá-la a todos”. Como reflexão final o Santo Padre nos fala: Que devemos primeiro viver nossa Fé de forma pessoal, depois comunitária e por ultimo de forma eclesial, ou seja, com toda a Igreja. Que devemos comunicar a experiência da fé, para “provocar a fé no outro”. Que a Igreja deve transmitir a Fé, como um Pai e uma Mãe para com os seus filhos, ir ao encontro do outro, de cada pessoa e tratá-lo pelo nome e apresentar Jesus Cristo como participante de seu sonho de vida buscar a multiplicação exponencial dos cristãos, através do seu testemunho. Que os católicos devem viver a sua fé, viva e amadurecida, ter uma adesão profunda ao amor de Deus, viver conforme as diretrizes da Igreja em comunhão com todos os irmãos e irmãs, ou seja: Ter Fé, Viver a Fé, Crescer na Fé, Morrer na Fé e Salvar-se na Fé. Após a explanação do Diácono Wilson, a coordenadora repassou os recados e deu por encerrada a Formação. Nada mais havendo a constar, eu secretária designada lavrei a presente ata que após lida e aprovada, será assinada por mim e demais presentes.

ATA Nº 7/2012
Aos treze dias do mês de agosto do ano de dois mil e doze, ás vinte horas e trinta minutos na sala de reuniões/formação do Centro Catequético da Paróquia Santa Teresa D’Ávila, reuniram-se os catequistas, coordenadora Paroquial Viviane Willemann Molll, para a Escola Catequética Paroquial mensal. Iniciou-se com a coordenadora da catequese dando boas vindas para os participantes agradeceu a participação de todos na celebração Eucarística, que teve inicio a semana da Família em nossa Paróquia. Fizemos a oração da Ave Maria, invocando aquela que foi a primeira Catequista. A Seguir passou a palavra Catequista Dejanira da Silva, onde iniciou nos falando que Jesus nos convoca,  nos chama, e sendo chamados a vida devemos ser fiéis a nossa Igreja, temos que ser pedra, assim  como Pedro, edificar a Igreja. A seguir passou um vídeo sobre O maior Homem do Mundo, o Professor dos Professores. Dando seguimento iniciou o tema do dia: A Vocação do catequista. Anúncio do Reino e testemunho de Santidade, onde nos colocou que a Igreja “existe para evangelizar”, isto é, “levar a Boa Nova a todas as parcelas da humanidade em qualquer meio e latitude, e pelo seu influxo transformá-las a partir de dentro e tornar nova a própria humanidade”, conforme nos ensina o Papa João Paulo II na Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi. Citou também o Diretório Geral da Catequese, onde afirma que a Evangelização tem como finalidade, convidar homens e mulheres á conversão e a fé. É este o chamado de Jesus “Arrependei-vos e credes no Evangelho” (Mc 1,15), continua a ressoar hoje, mediante a evangelização da Igreja, que pode ser realizada de muitas formas, entre elas destaca-se a catequese. A vocação do leigo á catequese, tem origem no sacramento do Batismo e se fortalece pela Confirmação, sacramento pelos quais ele participa do “ministério sacerdotal, profético e real” de Cristo. Além da vocação comum ao apostolado, alguns leigos sentem-se chamados interiormente por Deus, a assumirem a tarefa de Catequistas. Ser Catequista é uma vocação! É um chamado da parte de Deus para uma missão. O Catequista ao sentir esse chamado verifica que necessita compreender melhor seu chamado missionário, ele é instrumento vivo através do qual Deus se comunica com os homens, é um educador de fé e não um mero repetidor de uma doutrina, é um transmissor do Evangelho com a própria vida, seguindo o conteúdo, o estilo, os critérios e métodos de Jesus, aprendendo a ter os mesmos sentimentos ( cf Fl 2,5-11), nós somos chamados a anunciar o Evangelho, pois conforme Jo 15,16 “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui Eu que vos escolhi”, Deus nos chama e nos envia em missão de realizar o seu plano de salvação e de resgate á vida. Mas para bem realizar esta tarefa é preciso não só “fazer” seu trabalho, mas acreditar nele, tendo como idéia essencial é que “somos instrumentos" Ressaltou que o papa João Paulo II na Exortação Apostólica “Catequese Hoje” afirma a tarefa do catequista: “apresentar os meios para ser Cristão e mostrar a alegria de viver o Evangelho”. O catequista é um chamado a anunciar o Evangelho na Igreja, é um chamado a anunciar na Igreja a serviço do homem, ou seja: O Catequista é chamado a Santidade. Após a explanação, fomos questionadas: Somos catequistas de oração? Como está a minha missão dentro da minha vocação? Se eu estou falando de Deus, como minha catequese acontece? Pediu pra que cada um se questionasse sobre isso. Fez à dinâmica da benção, onde quis mostrar que nós catequistas temos que pregar com autoridade ter autoridade no que pregamos, e para isso ter como fonte a leitura bíblica, para ter conhecimento do que se está ensinando, para sermos mensageiros com fé e autoridade. Catequista é aquele que dá testemunho. Após a explanação da Catequista Dejanira, a coordenadora repassou os recados e deu por encerrada a formação. Nada mais havendo a constar eu secretaria lavrei a presente ata que após lida e aprovada será assinada por mim e demais presentes.


ATA Nº 6/2012
Aos nove dias do mês de julho do ano de dois mil e doze, ás dezenove horas e trinta minutos na sala de reuniões/formação do Centro Catequético da Paróquia Santa Teresa D’Ávila, reuniram-se os catequistas, coordenadora Paroquial Viviane Willemann Molll, para a Escola Catequética Paroquial mensal. Iniciou-se com a coordenadora da catequese dando boas vindas para as participantes e passou a palavra para a senhora Sirlei Weiber que fez o convite para as catequistas participarem da Oficina de Oração e Vida, que teve início no dia sete de agosto de dois mil e doze, enfatizando a importância da oração, de estarmos alimentados espiritualmente através de vários métodos apresentados na oficina. Comentou sobre o desejo de implantar a Oficina de Oração e Vida Infantil em nossa paróquia, trabalhando em período contra turno da catequese. Dando continuidade a catequista Zelair fez a oração inicial convidando todos a ficarem em pé, e invocar a Santíssima Trindade cantando, fez um agradecimento pela semana que passou e pedindo proteção, bênçãos e graças para cada família de nossos catequizados. Em seguida a coordenadora Viviane começou e explanar o tema do dia: Sacramentos, onde nos colocou que a definição exata de Sacramento é: "Um sinal visível e eficaz da graça, instituído por Jesus Cristo, para nossa santificação". Jesus Cristo é o grande sacramento do amor para com os homens, sinal visível e eficaz. A Igreja não pode criar novos Sacramentos, e não pode haver nunca nem mais e nem menos, os sete que Jesus nos deu: Batismo, Eucaristia, Confirmação, Penitência, Ordem, Matrimônio e Unção dos Enfermos. Sacramento tem como fim nos dar Graça Santificante Graça é Deus conosco e nós em Deus. Para recebermos a graça que os Sacramentos transmitem, é necessário que tenhamos disposições interiores. A quantidade de Graça recebida depende de nós, não depende de quem administra. Os sete Sacramentos nos acompanham em toda a nossa vida espiritual. O Batismo tem fundamentação Bíblica em Mt 3,13-17 ; 28,19-20. O homem afastou-se de Deus cometendo o primeiro pecado, perdendo assim a Graça Santificante e a união com Deus. Para restaurar na alma a graça perdida, Deus através de Jesus instituiu o Sacramento do Batismo, onde a alma passa a participar da própria vida de Deus. É o Sacramento da iniciação cristã, e nos torna templos vivos da Santíssima Trindade. A palavra Batismo vem do grego Baptizium que quer dizer: Imergir em Água, um banho que purifica, santifica e justifica. Todos nós batizados somos chamado a ser sinal e instrumento do Reino de Deus, O batismo paga a dívida que o homem tem com Deus ao nascer, nos torna filhos de Deus, irmãos de Jesus Cristo e templos do Espírito Santo, infunde em nós as três virtudes teologais: Fé, esperança e caridade. Nos faz herdeiros de Deus e cristãos, é o princípio, nos introduz à Igreja.  Dando seguimento nos falou sobre a Confirmação/Crisma que se encontra em At 2,1-11 ; 8,14-17; 19,1-7. É o sacramento que, conferindo os dons do Espírito Santo  em plenitude, inaugurado no batismo, põe o fiel no caminho da perfeição cristã e assim o faz passar da infância para a idade adulta, pois é o Sacramento da maturidade Cristã.. O óleo usado na cerimônia de Crisma é consagrado na Missa da Quinta-Feira Santa. Três coisas são necessárias na administração da Crisma: A imposição das mãos sobre a cabeça do crismando; A unção com o óleo do Crisma na fronte do crismando; As palavras que o Bispo diz: Recebe por este sinal o Dom do Espírito Santo, ao que o crismando responde: Amém. O Bispo que ministra o sacramento da Crisma, porém ele pode delegar esse poder a um sacerdote em sua ausência. Com o sacramento da confirmação recebemos os sete dons do Espírito Santo: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Ciência, Fortaleza, Piedade, Temor de Deus. Uma só coisa a Igreja nos garante sobre este sacramento: “Crisma nos concede o Espírito Santo”. Crisma é o sacramento que faz o autêntico cristão. A seguir nos falou da Eucaristia, com a fundamentação bíblica em: Mc 14,22-25; Mt 26,26-28; Lc 22,19-20; 1 Cor 11,23-25 Eucaristia é o sacramento que contém, sob as espécies do pão e do vinho verdadeiro, real e substancialmente presente o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, para alimento de nossas almas. Temos figuras da Eucaristia no Antigo e no Novo Testamento, Ceia Pascal: A pedido de Deus, o povo de Israel deveria repetir a cada ano como lembrança ou memorial da libertação do jugo dos egípcios. (Lev 23, 4 - 14) O Maná: Deus alimentou o povo hebreu durante 40 anos no deserto com o maná. (Ex 16, 4 - 36) As duas multiplicações dos pães: (Mt 14, 13 - 21 e Mt 15, 29 – 39). Promessa da Eucaristia por Jesus Cristo: (Jo 6, 35 – 51) Foi na Quinta-Feira Santa que Jesus instituiu o sacramento da Eucaristia. As palavras de Jesus foram: “Isto é o meu Corpo” e “Isto é o meu Sangue”, o pão e o vinho se convertem no Corpo e no Sangue de Cristo. Em cada Missa, pelo poder dado por Cristo a todo sacerdote, torna-se presente o sacrifício de Cristo.  Para recebermos com adoração a Eucaristia devemos estar em estado de graça, ter fé guardar o jejum eucarístico, comungar com respeito e devoção. A Penitência-Reconciliação: Fundamentação bíblica: Jo 20,23 ; Mt 16,18-19. Chama-se sacramento da Conversão, pois realiza-se sacramentalmente o convite de Jesus para o caminho de volta ao Pai, do qual a pessoa se afastou pelo pecado. Chama-se sacramento da Penitência porque consagra um esforço pessoal e eclesial de arrependimento e de satisfação do cristão pecador. Chama-se sacramento da Confissão porque à declaração dos pecados diante do sacerdote Deus concede o perdão e a paz.  É também chamado de sacramento da Reconciliação porque dá ao pecador o amor de Deus que reconcilia: "Reconciliai-vos com Deus" (2Cor 5,20). É no sacramento do perdão que Deus reconhece nossas falhas, nossa limitação, mas reconhece também nossa boa vontade. O próprio Cristo no dia da Ressurreição (Domingo de Páscoa) conferiu aos apóstolos o poder de perdoar os pecados (Jo 20, 21-23). Devemos contar todos os nossos pecados ao padre para receber o perdão, pois com isso nos restitui a vida na graça e nos dá novo vigor para não mais pecar. A Ordem: Fundamentação bíblica: Lc 22,19 É um sacramento social que Cristo instituiu na Última Ceia. É um sacramento no qual Ele concede ao candidato ao sacerdócio o poder sacerdotal e lhe dá as graças para exercê-lo santamente.O Sacerdote é um homem como nós, sujeito a fraquezas, porém separado dos demais para o exercício da doação de Deus aos homens. É chamado de Pontífice = ponte - artifice: construtor de pontes; pontes que ligam o Céu à Terra; os homens à Deus. Desde o tempo dos apóstolos, têm-se sagrado bispos e ordenado sacerdotes pela imposição das mãos e oração. Somente o sacerdote pode confessar e consagrar. A ordenação Sacerdotal imprime sinal indelével, nunca se apaga. Pela ordenação o sacerdote fica unido de modo especial a Jesus. O sacerdote jamais poderá perder o seu poder sacerdotal, a menos que seja dispensado pelos seus legítimos superiores através da ordem expressa do Santo Padre o Papa. Dando seguimento falou do Matrimônio que encontramos em Gn 2,18; Mt 29,4; Ef 5,21-31; 1Cor 7,1-7 é o sacramento que estabelece uma santa e indissolúvel união entre um homem e uma mulher e lhes dá a graça de se amarem, procriarem e educarem seus filhos: Esse sacramento foi instituído pelo próprio Deus no início da criação quando deu a Adão uma companheira - Eva - para que vivessem juntos, numa só carne, em amor fiel e indissolúvel.  Os esposos cristãos são chamados a dar testemunho e Cristo em seu amor mútuo. A Unção dos Enfermos com fundamentação bíblica em Tg 5,14-15; Mc 6,13. Estamos ainda em "nossa morada terrestre" (2Cor 5,1) sujeitos ao sofrimento, à doença e à morte. O Senhor Jesus Cristo, médico de nossa alma e de nosso corpo, que remiu os pecados do paralítico e restituiu-lhe a saúde do corpo, quis que sua igreja continuasse, na força do Espírito Santo, sua obra de cura e de salvação, também junto de seus próprios membros. O Sacramento da Unção dos Enfermos faz com que estes tenham forças para testemunhar Jesus Cristo em meio ao sofrimento que passam unindo-se a obra redentora do Filho de Deus. Todos os que estão gravemente doentes e as pessoas que tem mais de sessenta anos, podem receber este sacramento. As condições para receber a Unção dos Enfermos: Estar em estado de graça, isto é, sem pecado; Receber a Unção com fé, esperança, caridade e resignação à vontade de Deus. No ato da unção o sacerdote profere as seguintes palavras: “Por esta santa unção o Senhor venha em teu auxílio com a graça do Espírito Santo. Deus em sua infinita bondade quis". Após o termino da explanação sobre os sacramentos, repassou os recados e deu por encerrada a formação.

ATA Nº 5/2012
Aos onze dias do mês de junho do ano de dois mil e doze, ás dezenove horas e trinta minutos na sala de reuniões/formação do Centro Catequético da Paróquia Santa Teresa D’Ávila, reuniram-se os catequistas, coordenadora Paroquial Viviane Willemann Molll, para a Escola Catequética Paroquial mensal. Iniciou-se com a oração feita pela catequista Edicléia da Silva, fez a proclamação do livro de Atos capitulo dois, versículos de quarenta e dois a quarenta e sete. Dando seguimento a Coordenadora iniciou a formação com o tema do dia: Documentos da Igreja Católica, perguntando sobre o conhecimento dos catequistas sobre os mesmos. A seguir deu-nos uma breve explicação sobre o Concilio Vaticano II, por quem foi convocado e o tempo de duração do mesmo e a importância que teve para Igreja Católica a partir do mesmo. Falou-nos Compêndio do Vaticano II das Constituições, Decretos, e Declarações nele contidas que são elas: Constituição Dogmática Lumen Gentium (LG); Constituição Dogmática Dei Verbum (DV);Constituição Pastoral Gaudium et Spes (GS);Constituição Sacrosanctum Concilium (SC);Decreto Unitatis Redintegratio (UR);Decreto Orientalium Ecclesiarum (OE);Decreto Ad Gentes (AG);Decreto Christus Dominus (CD);Decreto Presbyterorum Ordinis (PO);Decreto Perfectae Caritatis (PC);Decreto Optatam Totius (OT);Decreto Apostolicam Actuositatem (AA);Decreto Inter Mirifica (IM);Declaração Gravissimum Educationis (GE);Delaração Dignitatis Humanae (DH);Declaração Nostra Aetate (NA); Iniciando pela Constituição Dogmática Lumen Gentium (LG) (Sobre a Igreja) é um dos documentos mais importantes do Concílio Vaticano II, pois trouxe aos leigos e leigas, e à própria Igreja enquanto Instituição hierárquica  uma nova imagem da Igreja como “Povo de Deus”, formada por todos os batizados em Cristo, e com Ele transformados em um Reino de sacerdotes para Deus. Sacerdotes, profetas e reis que, independentemente do sacerdócio comum ou do sacerdócio ministerial, participam do Sacerdócio único de Cristo (Heb 5,1-10). Está dividida em oito capítulos: I – O Mistério da Igreja; II – O Povo de Deus; III – A Constituição Hierárquica da Igreja e em especial o Episcopado; IV – Os leigos; V – Vocação Universal à Santidade na Igreja; VI – Os Religiosos; VII – A Índole Escatológica da Igreja Peregrina e sua União com a Igreja Celeste; e VIII – A Bem-Aventurada Virgem Maria Mãe de Deus no Mistério de Cristo e da Igreja. Em seguida falou da Constituição Dogmática Dei Verbum (Revelação Divina), outro documento importantíssimo do Concílio Vaticano II onde temos a tentação de pensar logo que este documento trata da Bíblia. Errado. Para o cristianismo revelação não é a Bíblia, não é um livro, é uma Pessoa: Jesus Cristo, rosto e palavra de Deus para nós, cheio de graça e de verdade. E mais, não um Jesus qualquer, fruto simplesmente de uma pesquisa ou de uma opinião de algum erudito. O Jesus Cristo real, vivo e vivificante é aquele crido, adorado, vivido e testemunhado pela Igreja. É Ele a Revelação. Este documento está divido em seis capítulos: I A Revelação Como Tal; II Transmissão da Divina Revelação; III Inspiração Divina da Sagrada Escritura e sua Interpretação; IV Antigo Testamento; V O Novo Testamento; VI A Sagrada Escritura na Vida da Igreja. Continuando falou da Constituição Pastoral Gaudium et Spes (A Igreja no Mundo de Hoje) Na trajetória histórica do cristianismo, poucos eventos e poucos documentos mexeram tanto com a Igreja como, respectivamente, o Concílio Vaticano II e a Gaudium et Spes. Na mensagem do Natal que se seguiu à sua aprovação, Paulo VI assim se referiu a ela: “O encontro da Igreja com o mundo atual foi descrito em páginas admiráveis na última Constituição do Concílio. Toda pessoa inteligente, toda alma honrada deve conhecer essas páginas. Elas levam, sim, de novo a Igreja ao meio da vida contemporânea, mas não para dominar a sociedade, nem para dificultar o autônomo e honesto desenvolvimento de sua atividade, mas para iluminá-la, sustentá-la e consolá-la. Essas páginas, assim o pensamos, assinalam o ponto de encontro entre Cristo e o homem moderno e constituem a mensagem de Natal deste ano de graça ao mundo contemporâneo”.Ela traz elementos preciosos para entender as transformações por que passa a sociedade moderna; depois, devido justamente a esse diagnóstico válido ainda para muitos problemas que estamos atravessando, ela fornece pistas para uma ação eficaz, seja do ponto de vista pastoral, seja do ponto de vista social e político; por fim, em conjunto com os demais documentos do Concílio Vaticano II, ela representa uma inflexão decisiva quanto à postura da Igreja diante dos principais desafios da modernidade. Dividido em Introdução, duas partes e Conclusão: Introdução: A Condição do Homem no Mundo de hoje. 1ª parte: A Igreja e a Vocação do Homem I  A Dignidade da Pessoa Humana; II  A Comunidade Humana; III  Sentido da Atividade Humana no Mundo; IV  Função da Igreja no Mundo de Hoje. 2ª parte: Alguns Problemas mais Urgentes I  A Promoção da Dignidade do Matrimônio e da Família; II  A Reta Promoção da Cultura; III  Vida Econômico-Social; IV  A Vida da Comunidade Política; V  A Construção da Paz e a Promoção da Comunidade dos Povos. Conclusão.   Depois falou-nos da Constituição Sacrosanctum Concilium (Sobre a Sagrada Liturgia, sendo o primeiro documento aprovado pelo Concílio Vaticano II, Isto aconteceu na sessão do dia 04 de dezembro de 1963. Traz os fundamentos teológicos e orientações para uma profunda renovação e compreensão da liturgia, isto é, da celebração eucarística e dos outros sacramentos, da celebração da Palavra de Deus, das exéquias, do ofício divino (liturgia das horas), do ano litúrgico, da música litúrgica, do espaço e da arte litúrgica... Não se trata de introduzir novidades, mas de realizar uma “volta às fontes” de nossa fé cristã: a sagrada escritura, a vida litúrgica nos primeiros séculos, os escritos dos Santos Padres. Era necessário retirar a “poeira” e os acréscimos que foram se acumulando durante séculos e que dificultavam o entendimento e a vivência da fé recebida das primeiras comunidades cristãs. Era necessário ainda que a liturgia falasse a língua de cada povo, de cada cultura, e que o povo de Deus recebesse a devida formação litúrgica. A Constituição Sacrosanctum Concílium contém sete capítulos que abordam os seguintes temas: I – Princípios Gerais da Reforma Litúrgica; II – O Sagrado Mistério da Eucaristia; III  Os demais sacramentos e os sacramentais; IV  O Ofício Divino; V O Ano Litúrgico VI A Música Sacra e; VII A Arte Sacra e as Sagradas Alfaias. O Decreto Unitatis Redintegratio (O Ecumenismo)I onde nos fala. Os Princípios Católicos do Ecumenismo; II  A Prática do Ecumenismo; III  As Igrejas e Comunidades Eclesiais Separadas da Sé Apostólica Romana; I  Consideração Peculiar das Igrejas Orientais;II  As Igrejas e Comunidades Eclesiais Separadas No Ocidente. Decreto Orientalium Ecclesiarum (As Igrejas Orientais Católicas) As Igrejas Particulares ou os Ritos;Preservação do Patrimônio Espiritual das Igrejas Orientais;Os Patriarcas Orientais;A Disciplina dos Sacramentos; O Culto Divino; Relações com os Irmãos das Igrejas Separadas;Conclusão. O Decreto Ad Gentes (A Atividade Missionária da Igreja) I  Os Princípios Doutrinais; II  A Obra Missionária como tal; III As Igrejas Particulares; IV Os Missionários; V Organização da Atividade Missionária; VI  A Cooperação; e Conclusão. O Decreto Christus Dominus (O Múnus Pastoral dos Bispos na Igreja) I Os Bispos em Relação à Igreja Universal; II Os Bispos e as Igrejas Particulares ou Dioceses; III Cooperação dos Bispos no Bem Comum de Várias Dioceses.  O Decreto Presbyterorum Ordinis (O Ministério e a Vida dos Presbíteros) I O Presbiterato na Missão da Igreja; II Os Ministérios dos Presbiterato; III A Vida Presbiterato; Conclusão e Exortação. O Decreto Perfectae Caritatis (A Atualização dos Religiosos) Princípios Gerais da Atualização; Alguns Elementos Comuns a todas as Formações; O Primato da Vida Espiritual; O Decreto Optatam Totius (A Formação Sacerdotal) Tipo de Formação Sacerdotal; Incentivo mais Intenso das Vocações Sacerdotais; Organização dos Seminários; Maior Aperfeiçoamento da Formação Espiritual; O Decreto Apostolicam Actuositatem (O Apostolado dos Leigos) I  Vocação do Leigo para o Apostolado; II  Objetivos a serem Visados; III  Campos do Apostolado; IV Modalidades diversas do Apostolado; V  Observância da Ordem; VI  Formação para o Apostolado; Exortação Final.  Decreto Inter Mirifica (Os Meios de Comunicação Social)I Doutrina da Igreja; II  Ação Pastoral da Igreja; Clausuas; Exortação Final. A Declaração Gravissimum Educationis (A Educação Cristã) O Direito Universal à Educação e sua Noção; A Educação Cristã; Os responsáveis pela Educação; Os diversos Subsídios da Educação Cristã; Escolas Católicas. Delaração Dignitatis Humanae (A Liberdade Religiosa) Direito da Pessoa e das Comunidades a Liberdade Social e Civel em Matéria Religiosa; I  A Liberdade Religiosa em Sentido Genérico; II  A Liberdade Religiosa a Luz da Revelação; Conclusão. Declaração Nostra Aetate (As Relações da Igreja com as Religiões não-Cristãs) As diversas Religiões não-Cristãs; A Religião Muçulmana; A Religião Judaica; A Fraternidade Universal com Exclusão de qualquer discriminação. A seguir nos passou sobre o Documento de Aparecida, onde a maioria dos catequistas já o conhece, pois já o estudamos em formação anterior, mas mesmo assim nos deu um breve relato sobre o mesmo. Traz as conclusões do grande encontro dos bispos e demais participantes da V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe (CELAM). Com abertura da carta do Papa Bento XVI, o Documento de Aparecida, como é chamado, trata de diversos temas de interesse de todos os católicos, como a família, a evangelização no século XXI, a dignidade humana, as relações entre a Igreja e a sociedade globalizada, entre outros. Como o próprio documento afirma, “a V Conferência do Episcopado latino-americano e Caribenho é novo passo no caminho da Igreja, especialmente a partir do Concílio Ecumênico Vaticano II”. Dando seguimento falou sobre o catecismo da Igreja Católica, reforçando que este é o grande “manual” do catequista e de todos os católicos. Falou-nos sobre a sua versão mais moderna o YOUCAT, (abreviação de Youth Catechism), o Catecismo Jovem da Igreja Católica onde chega às mãos dos leitores brasileiros. A obra tem a mesma proposta do “Catecismo da Igreja Católica”, sendo a linguagem e o projeto gráfico seu maior diferencial. Estruturado em perguntas e respostas, o livro é dividido em quatro partes ("Em que Cremos", "Como Celebramos?", "A Vida em Cristo" e "Como Devemos Orar") e foi desenvolvido por um número considerável de padres, teólogos e professores de religião para apresentar a mensagem e a doutrina da Igreja em linguagem jovem e acessível. O Youcat vem atender a vontade dos muitos jovens que, inspirados e entusiasmados pela dinâmica das Jornadas Mundiais da Juventude, pediram um Catecismo que lhes falasse diretamente. Apresentou também Diretório Nacional de Catequese, onde tem como objetivo geral do Diretório Nacional de Catequese é apresentar a natureza e a finalidade da catequese, traçar os critérios de ação catequética, orientar, coordenar e estimular a atividade catequética nas diversas regiões. Pretende, para tanto, estabelecer princípios bíblico-teológicos para promover e impulsionar a renovação da mentalidade catequética; orientar o planejamento e a realização da atividade catequética; coordenar as diversas iniciativas catequéticas; estimular e articular a ação catequética com as outras dimensões da pastoral. Também o Diretório Geral para a Catequese. Este Diretório Geral para a Catequese oferece os princípios teológico-pastorais fundamentais, inspirados no Concílio Vaticano II e no Magistério da Igreja, aptos a orientar e coordenar a ação pastoral do ministério da Palavra e, de forma concreta, a catequese. Apresenta uma síntese de muitos elementos conquistados pelo movimento catequético, nos últimos 60 anos. O livro da Catequese Renovada quer ser uma resposta concreta do episcopado brasileiro às necessidades pastorais de nossa evangelização e aos apelos do papa João Paulo II, na sua visita ao Brasil. Este documento inspirado nas orientações do Vaticano II, Medellín, Puebla e na Exortação de João Paulo II sobre a Catequese, foi enriquecida em três Assembléias Gerais da CNBB, contando com sugestões das dioceses e dos catequistas de várias partes do Brasil. As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. O texto destas Diretrizes, aprovado no dia 9/5/2011, é resultado da 49ª Assembléia Geral dos Bispos do Brasil, realizada em Aparecida-SP, realizada de 4 a 13 de maio de 2010. Tem por objetivo geral apresentar os rumos da Igreja para os anos 2011-2015, que é: "Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida (cf. Jo 10,10), rumo ao Reino definitivo". Apresenta as Diretrizes norteadoras da atividade missionária da Igreja no Brasil, tendo em vista os sinais dos tempos e os desafios que neles se manifestam. Assim, sempre voltadas para o Senhor (Capítulo I), as Diretrizes apresentam a realidade brasileira (Capítulo II), identificam as cinco urgências (missão; iniciação cristã; animação bíblica da vida e da pastoral; comunidade de comunidades; vida plena para todos) a serem trabalhadas (Capítulo III) e propõem caminhos para seu enfrentamento (Capítulo IV). Oferecem, por fim, sete passos para que as urgências sejam concretizadas nos planejamentos das Igrejas Particulares (Capítulo V). As Diretrizes são um convite para que toda pessoa batizada, como discípula missionária, assuma o mandato de Jesus Cristo: "Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa-Nova a toda criatura!" (Mc 16,15). A Apresentação é de Dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo prelado de São Félix do Araguaia e secretário geral da CNBB. No final, há um índice analítico com os temas mencionados, para facilitar a consulta. Dando seguimento foi-nos apresentado Diretório dos Sacramentos Arquidiocese de Cascavel. A coordenadora Viviane propôs divisão em grupos, onde cada grupo irá estudar um dos sacramentos, e ficou decidido que na próxima formação, cada grupo irá apresentar ao grande grupo para estudo. Após os recados deu-se por encerrada a formação. Nada mais havendo a constar, eu secretária designada lavrei a presente ata que após lida e aprovada, será assinada por mim e demais presentes.

ATA Nº 4/2012
Aos vinte e oito dias do mês de maio do ano de dois mil e doze, ás dezenove horas e trinta minutos, reuniram-se na sala de reuniões/formação do Centro Catequético da Paróquia Santa Teresa D’Ávila, os catequistas da Paróquia, para Formação mensal, com o Tema: Jesus no Evangelho de Marcos. Dando inicio a Catequista Valquiria Willimann cumprimentou a todos explicando que a Coordenadora Viviane Willemann Moll não está presente, pois foi participar da Reunião do Decanato em Cascavel. A seguir a Catequista Maria da Comunidade de Santa Maria fez a oração inicial, invocando o Espírito Santo. Dando seguimento a Catequista Valquiria apresentou a Palestrante da noite, a Professora da FAMIPAR-Faculdade Missioneira do Paraná, Teóloga Maria Irene Duvoisin. Passando a palavra à mesma que nos brindou com a saudação inicial de S. Paulo. Dando seguimento diz sentir-se muito feliz em ser convidada para falar conosco sobre o Evangelho de Marcos, sendo que o Tempo Litúrgico é Ano B que nos mostra São Marcos, que é o Tema de Estudo da CNBB – Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil: Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Marcos. Falou-nos que Jesus é a Palavra do Pai, e “só se ama aquilo que se conhece” por isso da importância do estudo. O Evangelho é à força de Deus para a salvação de todos os que crêem (Rm 1,16) O Evangelho de Marcos surgiu depois de uma longa caminhada. Após a morte e ressurreição de Jesus, seus discípulos e discípulas formaram comunidades para viver aquilo que Jesus ensinou. Jesus não deixou nada escrito, havia somente a Tradição oral e após alguns anos, as testemunhas oculares já haviam morrido então começaram a surgir algumas heresias. Então surgiu a necessidade de deixar por escrito a mensagem de Jesus. Apareceram muitos escritos, mas somente quatro é que foram considerados inspirados e aceitos pela Igreja. (Mateus, Marcos Lucas e João) São quatro relatos que revelam o amor de Deus Um amor que chama à conversão: em Marcos é um amor sofredor; em Lucas, um amor misericordioso;  em Mateus um amor fiel;  em João é um amor filial.  Os evangelhos começam cada um com uma particularidade: Mateus, com a genealogia filho de Davi. Jesus é o Rei e o Messias na terra. Marcos sem genealogia, porque o servo não tem genealogia. Lucas apresenta a linhagem de Jesus até Adão. João, sem genealogia. Cristo é Deus. Um Deus não tem antepassados MARCOS é o mais antigo. Mateus e Lucas se serviram de Marcos. Mateus não conheceu o texto de Lucas. Quem é o evangelista Marcos? Diz à tradição que era João Marcos. At. 12,12. 25; 15,37. 39; Fm 24. João Marcos, primeiro nome hebraico e o segundo romano, acompanhou o Apostolo Paulo e Barnabé, onde Paulo o cita entre seus colaboradores. Sendo também companheiro de Pedro. Quase todos os exegetas, estudiosos da Bíblia, concordam que Marcos foi o primeiro dos quatro evangelistas a concluir o seu Evangelho escrito entre os anos de 60 a 75 dC. Destinatários: Acredita-se que seja uma comunidade cristã de origem romana em sua maioria. Não se exclui a existência de uma minoria judaica; uma comunidade missionária, comprometida na missão entre os pagãos. Traduz vocábulos de origem aramaica, o que seria desnecessário para um judeu, é uma comunidade já evangelizada.  Quanto ao local, acredita-se que tenha sido em Roma. É o mais curto dos evangelhos sendo preciso e objetivo. Somente ele usa a palavra Evangelho, que é uma Boa Noticia da parte de Jesus Cristo e da parte de Deus, aparecendo sete vezes. Inicia-se com a palavra “principio” e termina com o retorno a Galiléia, portanto nós também devemos sempre começar, partir do início. O Evangelho de Marcos tem como finalidade principal mostrar Jesus como o Filho de Deus (1,1; 15,39).  (2,3-13). O Jesus de Marcos é o (Filho do Homem) que, a exemplo do Servo de Is 52,13-53-12 assumiu os conflitos e não se fez Senhor, mas se esvaziou até a morte de cruz. É o evangelho que salienta com mais ênfase a natureza humana de Jesus. Tem como fim catequético, evidenciar que o crucificado é o Filho de Deus. Assim, podemos verificar uma série de sentimentos humanos de Jesus que Marcos salienta. Como verdadeiro homem, Jesus se compadece (1,41), entristecido: (3,5), surpresa (6,6) compaixão (6,34), dorme no meio da tempestade (4,38), fica maravilhado (6,6a), tem compaixão (6,34; 8,2), suspira (7,34), geme (8,12), se aborrece (10,14), olha com carinho (10,21), ignora o momento do final deste mundo (13,32), sente pavor e angústia diante da morte (14,33. 35), expressa com gritos a sua experiência do abandono de Deus (15,34) e morre no meio de zombarias e de ultrajes (15,37). O Evangelho de Marcos trabalha com dois focos: Cristologia e discipulado. O evangelho de Marcos tem um propósito claramente querigmático (voltado para a proclamação). Enfatiza a popularidade do ministério de Jesus. O tema da identidade do ministério de Jesus. Dá ênfase na ação. Apresenta Jesus como o Filho de Deus. (7x) Jesus como servo, como homem (14 x) Jesus é aquele que tem poder para operar milagres. Enfatiza o sofrimento de Jesus Cristo. (5x). Marcos escreve para uma comunidade que tem sua opinião formada sobre quem é Jesus. Ele conta relatos sobre a vida de pessoas que conviveram com Jesus e ainda assim se perguntavam sobre quem era ele (4,41). Seu relato é direto e apresenta situações acontecidas na Galiléia (1,14; 3,7-8), na Judéia (10,1;16,7), particularmente em Jerusalém, e no percurso entre as duas regiões.Para Marcos, as regiões Galiléia e Judéia não indicam apenas zonas geográficas, mas exprimem um valor teológico, enquanto lugar da prática de Jesus. É o lugar ao qual os discípulos são remetidos. Só pode vê-lo quem regressa à Galiléia (16,7).A Galiléia desprezada e pagã é o lugar onde se manifesta a salvação que vem de Deus. Os temas Teológicos do Evangelho de Marcos são: Vida, Morte e RESSURREIÇÃO de Jesus. O relato da Paixão é o ápice do seu livro Os aspectos literários: a Humanidade de Jesus, O Segredo Messiânico, Aparições de Jesus Ressuscitado. Ao pregar a chegada do Reino, Jesus usou os métodos de pregação dos rabinos de seu tempo: Parábolas Frases curtas Máximas de sabedoria Palavras de impacto. Em Marcos temos três profissões de fé: o autor (1,1), Jesus é o filho de Deus, Pedro (8, 26-30) centurião (15,39)  O evangelho de Marcos tem uma preocupação em apresentar a pessoa de Jesus de forma bem “pé no chão” para os cristãos dos anos 70, quando muitos tinham a tendência de exagerar o lado divino de Jesus a tal ponto de esquecer sua humanidade Marcos enfrenta este problema de duas maneiras: a)Situa os milagres à sombra da cruz. Fazendo milagres, logo se projeta um conflito (1,32ss), inclusive a ameaça de morte (3,6).b) Introduz o Segredo Messiânico, ou seja, a ordem de silêncio depois dos milagres (1,25.34.44; 3,11; 5,43; 7,36; 8,26-30; 9,9). Sem entender a cruz não se entende Jesus. Sem a cruz não há Jesus, nem discípulos. Somente aos pés da cruz pode-se proclamar: “Na verdade, este homem era o Filho de Deus” (15,39). O Segredo Messiânico constitui um motivo teológico de Marcos. Ele quer mostrar quem é Jesus, mas não quer que ele seja encarado como um mago triunfalista. Não se deve esquecer a cruz. Os milagres e títulos que a comunidade dá a Jesus sempre devem ser vistos à luz da cruz. (14,62; 15,39; 16,1-8) O Segredo Messiânico só termina diante do fracasso e da cruz Só quem for com ele até a cruz, até o fracasso total, pode entender quem é Jesus. Quem apenas permanece nos milagres e nas maravilhas, ainda não entendeu Jesus. Até mesmo depois da ressurreição é preciso calar. Os milagres manifestam que o Reino já está presente no mundo. Marcos relata quatro viagens de Jesus ao estrangeiro, a fim de pregar aos pagãos. “Vamos para a outra margem” (4, 35). Ao desembarcarem, na cidade de Gerasa, encontraram-se com um endemoninhado (5,1-20).Esta primeira viagem, com a cura do possuído, é um detalhe precioso do evangelista Marcos para os pagãos. Jesus realizou sua segunda viagem ao exterior, depois de multiplicar os pães ( 6, 45-53). Ordenou a seus discípulos que fossem “para a outra margem”, na cidade de Betsaida, enquanto ele ficava no litoral, rezando. Marcos quis ensinar desta maneira, aos seus leitores que a evangelização dos pagãos sem Jesus, isto é, sem seus métodos, sua doutrina, sua visão do mundo e do homem, estava condenada ao fracasso. A segunda viagem, então, terminou num fracasso. A causa foi o medo, que paralisou os discípulos. De Tiro, Jesus se dirige a Decápolis, segunda etapa de sua viagem, apresentaram-lhe nesse momento um surdo-mudo. (7,32ss) Este homem simbolizava de maneira perfeita a situação na qual se encontravam os pagãos naquele tempo: sem poder escutar Deus, nem falar com ele, porque ninguém pregava o Evangelho para eles. Com esta nova ação, Jesus vai abrindo progressivamente o terreno da evangelização em território estrangeiro. Sua terceira viagem ao estrangeiro foi por terra. A primeira parada de Jesus foi à cidade de Tiro (7,24), a sessenta quilômetros de Cafarnaum. O último milagre desta terceira viagem é a multiplicação dos pães. Com este milagre, Marcos novamente quis mostrar a igualdade entre judeus e pagãos. Depois de curar o surdo-mudo, Jesus se viu rodeado por uma multidão faminta. (8,1-10) Que sentido tem este milagre? Marcos já havia contado uma primeira multiplicação de pães, mas em território judeu (6, 30-44). E como este milagre simbolizava a eucaristia, a Igreja primitiva corria o perigo de pensar que somente os judeus é que estavam convidados a ela. Por isso, agora o evangelista relata uma segunda multiplicação de pães, desta vez em território pagão, para assinalar que os pagãos também estavam convidados a participar da comunhão com Jesus.
(8,1-10) Esta terceira viagem ao estrangeiro resulta, pois, de enorme importância teológica para Marcos porque enquanto os pagãos eram desprezados no mundo judeu, e olhados com receio nas comunidades cristãs, o evangelista Marcos ensina aos seus leitores que os pagãos merecem não só a saúde (como a menina fenícia) e a palavra divina (como o surdo-mudo curado), mas também o pão da eucaristia, sinal e anúncio da “comida da salvação” à qual também eles estavam convidados para se encontrarem com Jesus. A segunda etapa desta quarta viagem, foi na cidade de Cesárea de Filipe, mais ou menos vinte e cinco quilômetros ao norte. A localidade era famosa pelo culto ao deus grego Pan, protetor dos pastores. E a leste do templo se erguia outro santuário, dedicado às ninfas, divindades dos rios e bosques, porque perto dali nascia o rio Jordão. Uma cidade, pois, carregada de ressonâncias pagãs. Último milagre de Jesus, a Cura do cego Bartimeu em Jericó (10,36-52) Rabbuni = em aramaico quer dizer “meu mestre”(10,51) (11,1-13,37)Curado das duas cegueiras, a física e a do coração Bartimeu um modelo de discípulo.Reconhece e segue a Jesus. A fé é o ingrediente indispensável. As comunidades, lendo o Evangelho descobrem como ser discípulo/a de Jesus. Os discípulos são os xodós de Jesus. Foi para eles e para nós que surgiu uma maneira nova de apresentar Jesus Cristo: os evangelhos escritos. A pessoa dos discípulos: o evangelho de Marcos dá muita importância aos discípulos. Os discípulos que seguem o mestre não têm clareza de quem é Jesus. Enquanto Marcos insiste no silêncio sobre seus milagres, igualmente ele mostra a cegueira dos discípulos. Eles não conseguem entender a pessoa de Jesus. Assim, Jesus faz sua primeira investida com pregação, chamados e milagres (1,14-3,6), mas seus adversários são cegos, querem matá-lo (3,6). Novas pregações, curas, exorcismos, ressuscita uma morta (3,7-6,6), mas os seus conterrâneos também são cegos e não o entendem (6,1-6). Jesus ensina, desfaz falsas idéias, multiplica os pães (6,6-8,21), mas os seus discípulos também são cegos e não o entendem (8,14-21). No caminho para Jerusalém (8,22-10,52) Jesus cura dois cegos (Betsaida e Jericó), mas os discípulos continuam cegos: Pedro (8,32), os discípulos (9,32ss), Tiago e João (10,35-45). Três elementos importantes de Marcos: seu Evangelho foi escrito para ser lido e ouvido em comunidade Igreja. Seu espírito e sentido só se descobre quando integrados numa comunidade viva. Estar na caminhada em defesa da vida, dos pobres e excluídos. Somos convidados a permanecer "em caminho", junto com Ele, atrás d’Ele, guiados por Ele, desde a Galiléia até Jerusalém. Finalizou nos falando que este é o convite que Jesus tem para todos: Estar a caminho com Ele. Após a explanação da Teóloga Maria Irene, a catequista Valquíria passou os recados com o tema da próxima formação. Nada mais havendo a constar, eu secretária designada lavrei a presente ata que após lida e aprovada, será assinada por mim e demais presentes.

ATA Nº 3/2012
Aos nove dias do mês de abril do ano de dois mil e doze, ás dezenove horas e trinta minutos, reuniram-se na sala de reuniões/formação do Centro Catequético da Paróquia Santa Teresa D’Ávila, os catequistas da Paróquia, a Coordenadora Paroquial Viviane Willemann Moll, para a formação da Escola Paroquial Catequética. Iniciando o encontro a Catequista Ecorina fez a oração inicial invocando o Espírito Santo. A seguir a coordenadora Viviane apresentou o palestrante da noite o Teólogo e Professor da FAMIPAR – Faculdade Missioneira do Paraná, Horst Roberto Waldow, e expôs o tema do dia: Fatos Fundantes da Bíblia. Iniciando a palestra o Professor Teólogo nos falou sobre a Bíblia como um livro de Teologia, onde disse que se formos procurar história na Bíblia vamos nos decepcionar, pois a bíblia nos conta a História da Salvação e não a história de vida de personagens. Que toda a história da Bíblia se passa na Palestina. Que além de leitura catequética existe a leitura histórica da Bíblia que é o que vamos estudar hoje. Que a Genesis nos capítulos de um a onze é a pré-história da Bíblia. Depois nos vem os Patriarcas, Abrãao, Isac e Jacó que eram nômades e a relação deles com Deus era muito próxima e que Deus caminha com eles. Citou Êxodo capítulo três versículos de sete á oito: O Senhor disse: “Eu vi, eu vi a aflição de meu povo que está no Egito, e ouvi os seus clamores por causa de seus opressores. Sim, eu conheço seus sofrimentos. E desci para livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir do Egito para uma terra fértil e espaçosa, uma terra que mana leite e mel, lá onde habitam os cananeus, os hiteus, os amorreus, os ferezeus, os heveus e os jebuseus.  E Deus desce e faz relação com o homem, e eu quando vou a Igreja sou Catolico Apostolico Romano, sou livre, assim como Deus livrou seu povo da escravidão  do Egito. Os quarenta anos de caminhada pelo deserto, chegam ao monte Sinai, onde mais uma vez fazem a experiencia de Deus YAHWEH. O povo quer fazer esta experiencia, então Moisés o legislaldor  recebe as leis morais para coodificar e sempre com a experiencia com Deus, com liberdade. Liberdade, terra, descendencia, era o que o povo desejava. Dando seguimento citou Josué vinte e quatro versiculo quinze “Voces eu não sei,quanto a mim e à minha casa, serviremos a Iahweh". Os excluídos são os filhos de Deus que formaram um estado chamado Israel.Na epoca do juizes, Israel se fixa na terra. Não existia uma liderança centralizada. È criado então as doze tribos de Israel, com a mesma afinidade com Deus. Depois veio a monarquia com Saul como primeiro rei ungido por Deus e aumenta a força dos profetas. Em 1 Reis capitulo doze versículo tres há a separação das tribos, criando assim dois países Judá e Samaria ou Israel. Capital de Judá, Jerusalém com o Templo de grande importancia ao povo e a tomada da Samaria pelos assirios e como evento fundante crian-se os samaritamos. Após a queda de Jerusalém, o povo de Deus novamente sofre com a deportaçao para a Bibilonia onde ficam sem terra em exílio por cinquenta anos, outro evento fundante. Momento  em que o povo deve rever e reescrever a história. Após po retorno com o edito de Ciro, inicia-se o judaismo, com a lei do puro e impuro. O povo é novamente separado com a oposição aos samaritamos, surgindo a concepção do povo separado. A leitura apocaliptica de Daniel é o anuncio que poê a situação presente de sofrimento e perseguição. E o povo espera o messias, o Rei, que os virá libertar,  Jesus Cristo, profeta com conhecimento da apocaliptica vem instituir o reino de Deus. E o grande evento fundante: o túmulo vazio, muito mais que os milagres, Jesus Cristo, filho de Deus vem para a salvaçao de todos. Citou Mateus capitulo dezenove, versiculo dezesseis á vinte e dois: "Mestre, que farei de bom para ter a vida eterna?"Respondeu: "Por que me perguntas sobre o que é bom? . Mas se queres entrar para a Vida, guarda os mandamentos".  opção existencial ou opção moral? Encontro fundante:   Bom é um só. Bom e certo. Deus é bom,nós temos que fazer o certo. De uma pergunta moral, Jesus faz uma resposta existencial. Faz uma proposta impactante, “vai vende tudo o que tem dá aos pobres  e segue-me”. Finalizando a sua palestra nos dizendo: Deus nos salva por aquilo que vê de Jesus em nós. Do começo ao fim da Bíblia Deus nos fala da caminhada e nos convida com total liberdade de caminhar e fazer a experiência com Ele. Terminada a palestra, passou a palavra  a coordenadora Viviane que nos informou sobre a próxima formação onde ficou decidido que não haverá a formação na segunda semana de maio, pois estará acontecendo a Semana Teologica na Famipar, e várias catequistas estarão participando, eventualmente este mês a formação será no dia vinte e oito. Nada mais havendo a constar, eu secretária designada lavrei a presente ata que após lida e aprovada será assinada por mim e demais presente.


ATA Nº 2/2012
Aos doze dias do mês de março do ano de dois mil e doze, ás dezenove horas e trinta minutos, reuniran-se na sala de reuniões/formação do Centro Catequético da Paróquia Santa Teresa D’Ávila, os catequistas da Paróquia, a Coordenadora Paroquial Viviane Willemann Moll, para a formação da escola Paroquial Catequética. Iniciando o encontro o Pe. Reginei José Modolo fez a leitura do Salmo cento e dezoito, onde nos falou que os catequistas devem se aprofundar, na leitura da Bíblia, inclusive estudando os documentos e pronunciamentos da Santa Sé para ajudar no entendimento da Palavra de Deus. Reforçou da importante missão que é o ser Catequista, ministério sem o qual a comunidade não pode ficar, onde o catequista explica e leva os catequizandos ao mistério de Cristo, ao conhecimento daquilo que Jesus ensinou. O catequista é o colaborador direto dos Apóstolos que iniciaram a evangelização, hoje o desafio é grande, nos dias atuais há muita informação da mídia, e os catequizandos questionam sobre a fé e sobre aquilo que é ensinado a eles e a formação doutrinal da maioria é quase nula. “Sintam-se vós aqueles missionários que não saindo de sua terra são continuadores do Evangelho”, pois muitas crianças têm fé por causa do catequista. Quão é grandiosa a missão do catequista, não de colher, mas de semear, muitas vezes nem verão os frutos, mas, conforme a Parábola do Semeador uns semeiam e outros colhem. Dando continuidade falou da importância da Escola Paroquial Catequética, e se caso outras atividades realizadas na comunidade estiverem tomando muito tempo, deixar as demais pastorais e se dedicar exclusivamente à catequese, à opção primeira sempre a catequese, e que todos deverão fazer a Escola, pois será somente uma vez ao mês, e é exigência da Diocese que todos participem, e os que assim não o fizerem serão convidados a deixar a catequese. Parabenizou a coordenação, pois a cada ano que passa, ele vê o crescimento do ministério da catequese, com uma boa equipe de trabalho, relembrou que dúvidas e sugestões deverão procurar a coordenação ou mesmo ele para relatarem. Finalizou pedindo a todos que estudem o conteúdo passado e que façam a leitura do Salmo cento e dezoito, onde se tem o resgate de toda a história da salvação. A seguir passou a palavra para catequista Zelair Sampaio, onde ela fez a oração em forma de dinâmica com o desenho da mão fez uma flor, com pedidos de oração. Após a dinâmica a Catequista Cristina Fátima Rodrigues, iniciou a formação com o tema do dia: A história da Salvação. Iniciou apresentando o quadro cronológico da História Bíblica da Salvação. Com um breve relato da Criação do mundo, do homem; o pecado original; e a expulsão do Paraíso. Deus que ama muito seu povo, e quer que seu plano inicial (a criação do mundo perfeito) seja real e possível. Por isso, Deus não abandona seu povo, Ele nos protege e nos chama novamente para si, pois ele quer nos salvar, libertar do mal e do pecado. Dando seguimento falou sobre Abraão; O pai de muitos povos, o pai da fé e de Isaac; O filho oferecido em sacrifício, pois Abrão acreditou e teve fé em Deus. A seguir nos falou de Jacó; O homem que conquistou a benção de Deus; José protagonista de uma das mais belas histórias do Velho Testamento, depois mencionou Moíses que é chamado a guiar o povo de Deus, retirando o povo de Israel da escravidão. Depois de deixar o Egito, o povo de Deus começou a construir uma importante nação, que sempre foi protegida por Deus, embora nem sempre essa nação tenha sido obediente ao Senhor, mas Deus é fiel ao seu povo. Dando seguimento relatou sobre Josué e os Juízes. Juízes eram os chefes que governavam, de forma vitalícia, as tribos de Israel; O tempo dos juízes termina com o início das atividades do profeta Samuel, considerado o último dos Juízes. Quando Samuel envelheceu, os israelitas começaram a pressioná-lo para que escolhesse para o povo não um novo juiz, mas, agora, um rei.  A princípio relutando, Samuel concordou e escolheu Saul para ser o primeiro rei de Israel. Saul foi um homem corajoso, mas, com o tempo, cometeu muitos erros e desobedeceu a Deus. Então, orientado por Deus, Samuel escolheu Davi para ser o novo rei de Israel. Davi é proclamado rei de Israel, organizou o culto divino escolheu também quatro mil levitas para executar os cânticos sagrados e acompanhá-los com instrumentos. Estes cânticos têm o nome de Salmos, isto é, cânticos de louvor. Salomão, filho de Davi, sucedeu a seu pai no trono, e construiu o templo que levou sete anos levando a arca da aliança com grandioso cortejo A seguir discorreu sobre os Profetas, os homens que deram suas vidas pelo Reino. Deus enviou-lhes os seus profetas, que pregavam a penitência pela palavra e pelo exemplo quando surgem Isaías e Jeremias que anunciam a vinda do Messias Jesus Cristo; O Messias. Os profetas falam em nome de Deus e chamavam a atenção do Povo quando está indo por um caminho errado. Mas os Profetas não somente ameaçavam em tempo de grande sofrimento e perseguição, são eles que falam da esperança: “Deus virá novamente libertar seu Povo. Deus não se esqueceu da sua Aliança. Ele vai concluir uma nova Aliança”. Hoje, ainda somos convidados a fazer parte desse povo, a caminhar com o Povo de Deus em busca da terra prometida, em busca da felicidade. Após a explanação da catequista Cristina, a coordenadora, repassou os recados lembrando que a formação com a Escola Catequética Paroquial, será toda a segunda segunda-feira de cada mês. Nada mais havendo a constar, eu secretária designada lavrei a presente ata que após lida e aprovada será assinada por todos.

ATA Nº 01/2012
Aos cinco dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e doze, ás treze horas e trinta minutos na sala de reuniões/formação do Centro Catequético da Paróquia Santa Teresa D’Ávila, reuniram-se os catequistas, coordenadora de catequese da Paróquia para retiro e formação. Iniciou-se com a animação com cantos e oração. A seguir o seminarista Wagno iniciou a sua palestra falando do Grande modelo de Catequista , Nossa Senhora, onde ela, sabendo de quem carregava no ventre, já catequizava. Falou que a catequese é gratuidade, onde somente Deus precisa saber do nosso trabalho. Que o Catequista faz sua entrega total quando participa da celebração da Palavra e da Eucaristia, que temos que ter fé profunda, profunda experiência com Deus, ou se está em Deus ou fora de Deus, o amor deve se integral. Que devemos, nos doar, entregar-se como Maria fez sua grande entrega. O Reino de Deus precisa de gente eficiente, cristãos de verdade. “Não sentimos nosso coração arder, enquanto ela nos explicava as Escrituras?” Citou João 2 as Bodas de Cana, a importância de Jesus e Maria estarem presentes. O pedido de Maria “Fazei tudo o que ele vos disser”, que nós catequistas devemos fazer tudo o que Ele nos disser e fazer esta experiência com Deus. Terminou com a Oração a Maria. A seguir o Seminarista Wilson iniciou a formação com a oração do Espírito Santo e o tema da sua palestra: Introdução a Sagrada Escritura. Colocou que a Bíblia é um conjunto de livros inspirados por Deus, e deve ser lida e compreendida em seu todo. Cada livro tem um título que indica seu conteúdo, e os Livros Sagrados são conhecidos como: Escrituras e Bíblia, e que na Bíblia Católica são divididos em setenta e três livros, agrupados em duas grandes partes: O Antigo Testamento com quarenta e seis livros escritos antes de Jesus Cristo e o Novo testamento, com vinte e sete livros, redigidos depois de Jesus Cristo e os livros do AT são divididos em Pentateuco, que compreende – Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Os Livros Históricos – Josué, Juízes, Rute, I e II Samuel, I e II Reis, I e II Crônicas, Esdras, Neemias, Tobias, Judite, Ester e I e II Macabeus. Nos Livros Sapienciais temos: Jô, Salmos, provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Sabedoria e Eclesiástico. Os Profetas são: Isaias, Jeremisas, Lamentações, Baruc, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. A seguir explicou como devemos citar um texto bíblico, esclarecendo que nos textos originais não havia esta divisão que conhecemos hoje, sendo que as palavras foram escritas unidas umas as outras sem nenhuma separação ou parágrafo. Somente em mil, duzentos e quatorze, o cardeal Estevão Langton, dividiu o texto bíblico em capítulos e posteriormente foi dividido em versículos. A seguir falou sobre o Cânon Bíblico e da Formação do Canôn Cânon vem de cana que era usada como metro, medida, daí a palavra passou a ser usada também como norma, regra de verdade ou de fé. Deus com sua ação particular inspirou algumas pessoas pra AGIR. Por exemplo: Abraão, Moisés e muitos outros. Inspirou outras a FALAR: Exemplo, os Profetas e outras foram inspiradas para ESCREVER; esses são autores sagrados que escreveram a Bíblia.. Então quando ao falar de Inspiração da Sagrada Escritura, entende-se a inspiração para escrever. Os Critérios da Canonicidade se dá pela ação do Espírito Santo que conforme o Dei Verbum numero oito “mediante a Tradição a Igreja conhece o cânon inteiro dos livros sagrados”. O mesmo Espírito que inspirou os autores sagrados a escrever, guia também a Igreja para reconhecer quais livros são inspirados ou não. Repassou sobre os idiomas da Bíblia, que foi escrita em três línguas: hebraico, aramaico e grego. Que ao longo dos séculos foram traduzidas em diversos idiomas para favorecer seu anúncio e estudo. Falou sobre a Composição da Bíblia. Que o Antigo testamento formou-se ao longo de oito séculos e o Novo ao longo de um século. Discorreu sobre os vários modos ou métodos de se fazer a leitura da Bíblia. Primeiro: Começar pelo livro do Genesis e terminar no Apocalipse, isto é ler a Bíblia do inicio ao fim, com esta leitura podemos ter um conhecimento de toda a história da salvação. Segundo: começar pelos evangelhos, e à luz de Jesus ler o Novo Testamento e só depois o Antigo, este método nos permitir conhecer a centralidade de Jesus na história da salvação. Terceiro, combinar a leitura do AT e do NT, lendo os dois ao mesmo tempo.Para encerrar nos falou do sentido Literal, com sentido literal próprio onde usamos a palavra no seu primeiro significado e no sentido literal impróprio, quando são usadas em sentido figurado, onde as palavras não podem ser usadas ao pé da letra. O Sentido Espiritual, aquele que ultrapassa a letra, onde Deus como autor da própria Bíblia, pode ter dado a alguns textos um sentido mais profundo, que ultrapassa o sentido literal. O Sentido Espiritual por ser de dois tipos: Sentido pleno, quando se trata de palavras e sentido típico, quando se trata de realidades. O texto deve ser lido sempre no seu contexto, ou seja, o que está escrito um pouco antes e um pouco depois do texto em que se está lendo, sendo também importante situar o texto geograficamente. Reforçou que a Bíblia deve ser sempre lida e meditada em comunhão com a Igreja, sendo feita em comunhão espiritual com todo o Povo de Deus, pois é ali que Deus, em Cristo quer dialogar com os seus filhos. Após os recados dados pela Coordenadora, todos os participantes deste retiro, se encaminharam para a Igreja onde participaram da Celebração da Santa Missa, onde o PE. Reginei José Modolo fez o envio dos catequistas. Nada mais havendo a constar, eu secretaria designada lavrei a presente ata que após lida e aprovada será assinada por todos. 
           

 Valquíria é Catequista na Paróquia Santa Teresa D´Ávila.

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